Aurora tentou tranquilizar sua irmã. - Estou bem, veja, estou aqui inteira. Só meu carro foi danificado. Por isso, Bruno me trouxe para o trabalho hoje.Madalena, visivelmente preocupada, perguntou: - Quem fez isso? Foram aquelas pessoas da família Garcia?- Não, foi a família Leite. A irmã da Srta. Natália, a quem ajudei antes, causou essa confusão. Tivemos alguns desentendimentos e ela contratou alguns capangas para me atacar.- Isso é um completo absurdo! - Madalena exclamou, indignada. - Você denunciou à polícia?- Sim. - Aurora olhou para o sobrinho no colo da irmã e continuou. - Mana, não se preocupe. Bruno contratou dois seguranças para me proteger. Estou te contando isso para que você fique atenta, para não colocar você e Michel em perigo. Por que você não se muda para a minha casa? Seria mais seguro e podemos nos ajudar.- O apartamento que aluguei é seguro. Com a denúncia, eles devem pensar duas vezes antes de tentar algo novamente. Vivemos em uma sociedade regida pela lei.
Ainda eram apenas nove horas da noite.A festa da família Santos estava prevista para terminar em duas horas, mas Bruno apareceu para levar sua esposa para casa.Sr. Santos disse com um sorriso cloroso:- Bruno, é uma honra tê-lo aqui. Estamos celebrando o 80º aniversário da minha mãe. Você poderia nos dar o prazer de sua companhia? Bruno, no entanto, ignorou a pergunta e chamou com firmeza: - Vasco.Vasco se aproximou com o presente que Bruno havia preparado para a aniversariante. - Desculpe a interrupção. Trouxe uma pequena lembrança para a dona Maia, desejando-lhe saúde e longevidade.Mesmo sem entrar na festa, o gesto de Bruno foi um sinal de respeito para com a dona Maia.Vasco entregou o presente a Sr. Santos, que agradeceu repetidamente.Bruno permaneceu ali, imponente e elegante, segurando um buquê de flores que brilhava à luz da noite.Percebendo que Bruno não tinha intenção de entrar, o Sr. Santos pediu que alguém chamasse Aurora.Mas não foi necessário. O alvoroço causado
A Sra. Junqueira estava parada em frente à mansão da família Santos, acompanhada de outras senhoras, todas observando a luxuosa limusine que elas conheciam tão bem se afastar lentamente.- Sra. Junqueira, o Bruno é realmente muito atencioso com sua sobrinha. A festa ainda estava na metade, e ele já veio buscar ela para levar ela para casa. - Comentou uma das senhoras, com um tom de leve inveja.A Sra. Junqueira sorriu, com um brilho de satisfação no olhar. - Bruno é realmente muito bom para a Aurora, tão bom que faz nós, mais velhos, sentirmos uma pontinha de inveja.Outra senhora, tentando parecer casual, perguntou: - E quando será o casamento do Bruno com sua sobrinha? Estamos todas ansiosas para a festa. A Sra. Junqueira deu um leve sorriso e respondeu: - Recentemente, meu marido e eu, junto com minha sobrinha mais velha, fomos até à moradia atual dos Alves para discutir os preparativos do casamento. Escolhemos uma data auspiciosa para o início do outono, então todos terão que e
Claro, se ela não fosse tão racional e tivesse uma mentalidade completamente apaixonada, ele não a amaria com tanta intensidade e loucura.Bruno se lembrou das palavras da dona Izete. Ele amava Aurora exatamente como ela era. Se Aurora mudasse, não seria mais a mesma pessoa por quem ele se apaixonara. A personalidade dela era o que tornava ela única para ele.- Eu não tenho rivais no amor à altura. Se houvesse alguém realmente interessada em você, sempre de olho, eu certamente ficaria com ciúmes e me preocuparia que você fosse levado embora. Afinal, ainda não sou tão incrível. - Disse Aurora, com um tom de voz sereno e confiante.E ela realmente não tinha rivais no amor. Havia muitas mulheres que admiravam Bruno, mas nenhuma tinha coragem de se declarar. Aurora nunca teve que confrontar essas admiradoras, então ela estava tranquila, sabendo que dominava completamente o coração de Bruno.Ele dedicava toda sua ternura e afeição a ela. Ao pensar nisso, Aurora se sentia realmente feliz.
- Para onde estamos indo? - Perguntou Aurora. Depois de um momento de conversa romântica, ela percebeu que não estavam voltando para o Condomínio Rosa.- Estamos indo para a Casa das Colinas Verdes. Aurora murmurou em concordância.Bruno olhou preocupado para ela, temendo que ela não gostasse da ideia ou que ficasse aborrecida. A Casa das Colinas Verdes poderia trazer lembranças desagradáveis para ela.Depois que a identidade de Bruno foi revelada, ele a manteve naquela mansão contra a vontade dela por dois dias, com medo de perder ela. Foi só depois de muita insistência dos outros que ele decidiu deixar ela ir. Desde então, Aurora nunca mais havia retornado àquela mansão.- Aurora, se você não quiser voltar para lá, posso pedir ao motorista para mudar a rota e voltarmos para o Condomínio Rosa. - Bruno hesitou um momento e murmurou. - Além disso, minha avó ainda está no Condomínio Rosa. Aurora respondeu decidida: - Vamos para a Mansão do Alto da Colina. Não precisa mudar a rota.Ela
Se fossem pessoas comuns, a Sra. Leite já teria resolvido a situação há muito tempo. Mas quando se tratava da família Alves, a história era diferente. Ela simplesmente não conseguia lidar com eles.- A Sra. Leite não veio me procurar. O velho Sr. Leite foi atrás de você? - Perguntou Aurora.- Sim, ele veio novamente pedir desculpas, mas não o recebi. Pedi ao Rivaldo para lidar com isso. Rivaldo precisava se acostumar a lidar com a família Leite, então Bruno achou que seria uma boa oportunidade para ele ganhar experiência.Rivaldo devia estar muito resignado ao ouvir isso.- A Sra. Leite pode vir me procurar, mas eu não vou aliviar para a Eliana. Ser benevolente com o inimigo é ser cruel consigo mesmo. A rixa entre mim e a Eliana só aumenta, e não há como resolver isso.Aurora sempre esteve ao lado de Natália, enquanto Eliana estava contra Natália. A diferença de posições inevitavelmente colocaria elas em conflito.- Não precisa resolver nada com ela. - Disse Bruno de forma resoluta. -
Bruno pensou por um momento, as rugas de preocupação marcando sua testa, e disse:- Esse método também é viável. Fazer um teste de DNA para verificar a paternidade é a maneira mais direta e convincente. Amanhã, vou mandar alguém buscar ele para que vocês possam fazer o teste juntos. Na hora do julgamento, teremos provas irrefutáveis. A menos, é claro, que o Ronaldo também não seja neto deles.Aurora perguntou, hesitante, sua voz tremendo levemente:- E se... Ronaldo não for neto deles?Bruno ficou em silêncio por um instante, seu olhar perdido no vazio.Ambos ficaram perplexos por um momento. Por fim, Bruno sugeriu, sua voz firme:- Nesse caso, faremos o teste de DNA diretamente com seu avô. Embora ele com certeza não vá colaborar, podemos usar o Ronaldo para arrancar alguns fios de cabelo dele. É importante que ele lembre que os fios de cabelo precisam ter os folículos para que o teste seja válido.Ele fez uma pausa, observando as expressões de Aurora enquanto continuava:- Não é nece
Nuno, percebendo a advertência, suspirou de alívio.- Izete, obrigado pelo aviso. Se não fosse por você, eu teria entrado e deixado o Sr. Bruno irritado. - Em seguida, ele perguntou, curioso. - O quarto do Sr. Bruno foi preparado conforme as instruções dele? - Sim, está tudo pronto. Está muito romântico. Garanto que a Sra. Alves terá uma experiência inesquecível e isso só vai fortalecer ainda mais o relacionamento deles. - Respondeu dona Izete, com um sorriso esperançoso. - Espero que a Sra. Alves traga boas notícias em breve pelo esforço do Sr. Bruno.Ela olhou para a casa com um olhar de expectativa.- Essas coisas, podemos falar entre nós, mas nunca na frente da Sra. Alves. - Nuno alertou. - Não queremos que ela se sinta pressionada. O Sr. Bruno e a Sra. Alves não estão juntos há tanto tempo assim. Talvez eles queiram aproveitar um tempo sozinhos antes de pensar em filhos.Nuno, apesar de desejar ver a Sra. Alves grávida em breve, compreendia que o casal poderia querer desfrutar da