Ele não percebeu que já havia se tornado um defensor fervoroso de sua irmã, sustentando ela por anos.Arabela se calou.Nessa hora, a porta se abriu.Daulo não continuou a falar com sua mãe, pois imaginou que era Juliana voltando para casa.E, de fato, a porta se abriu e Juliana voltou com duas refeições embaladas.- Querido, você voltou. Ótimo, vamos comer. Eu trouxe duas refeições embaladas.Juliana trouxe as duas refeições embaladas e se sentou ao lado de Daulo. Ela abriu a embalagem e ofereceu uma delas a Daulo. Em seguida, colocou sua própria porção na mesa de centro, abriu a tampa da embalagem e começou a comer.Daulo olhou para a mãe e depois para Juliana, perguntando:- Querida, você só embalou duas porções? E os meus pais?Juliana respondeu enquanto comia:- Eu não embalei para eles, eles podem fazer o que quiserem para comer. Temos dois pacotes de miojo em casa, o suficiente para cada um deles. Também temos três ovos, o suficiente para vocês três.Quando os sogros cozinhavam,
No dia seguinte, assim que amanheceu, João se levantou rapidamente, trocou de roupa, arrumou-se e saiu sem nem tomar café da manhã.Ele tinha medo de que quando sua mãe acordasse, ela o obrigasse a sair com Dalila, para acompanhá-la em todos os lugares.Diante de uma mãe que o pressionava o tempo todo para se casar, a estratégia era fugir.João, com seus 36 anos, entendia sua mãe. Afinal, ele não tinha mais apenas 26 anos, seu sobrinho mais velho estava prestes a se casar, e ele, como o tio dele, ainda não tinha namorada. Sua mãe não tinha motivos para não se preocupar?Logo cedo, ele foi até o Condomínio Rosa e ligou para Bruno em frente ao portão do condomínio. O resultado foi que Bruno, abraçado em sua esposa, ainda estava na cama e, ao atender a ligação do amigo, respondeu com uma única palavra:- Vaza!João respondeu inocentemente:- Por que está tão bravo? Depois de tantos anos de amizade, o que tem de errado em eu vir à sua casa tomar café da manhã?- João, que horas são? Por qu
- O Sr. João está aqui. Anda logo, se levante e vá lá fora para trazer o refugiado para dentro. - Disse Aurora, se virando novamente para sair da cama, evitando habilmente que Bruno a puxasse de volta.Ele a observou pegar roupas no guarda-roupa e disse:- Eu não chamei o João para vir esperar, se ele decidiu vir, que espere. Quando o Hugo chegar, peço ao Vasco para trazer os dois para dentro, assim ele não precisa correr duas vezes.Aurora pegou suas roupas para trocar e trouxe um terno para Bruno também.- Estamos de folga, não preciso usar terno. - Disse ele.Aurora voltou rapidamente com o terno para o guarda-roupa e o ajudou a escolher outro conjunto.Enquanto ela ia para o banheiro se trocar, Bruno segurou suas roupas e falou para as costas de sua amada:- Querida, nós somos um casal há muito tempo, não tem nada de constrangedor em trocar de roupa juntos.Aurora não se importou em responder.Secretamente, ele estava ficando cada vez mais astuto em suas palavras e cada vez melhor
Bruno respondeu casualmente:- A avó não estava reclamando das minhas habilidades culinárias?- Estava sim, mas eu sou sua avó, mesmo que a comida não esteja tão boa, eu ainda vou elogiar, para que você tenha um pouco de confiança. - Disse ela.Bruno ficou com cara de tacho.Nessa hora, seu celular tocou, ele aproveitou para atender a ligação e não precisar discutir mais com a avó. Ele nunca conseguia vencer uma discussão contra ela.Era Hugo ligando:- Irmão, estou na entrada do condomínio, você não me deu o cartão de acesso, então não consigo entrar, e o João está aqui, ele disse que está esperando há meia hora.A avó os informou ontem à noite no grupo da família que todos que estivessem na Cidade G deveriam voltar para a Villa hoje.Era a primeira vez que os parentes da cunhada visitavam, eles definitivamente deveriam voltar para casa para recebê-los, mostrando respeito e importância à cunhada.Afinal, a cunhada seria a futura matriarca da família Alves, e sua autoridade precisava s
Aurora sorriu e cumprimentou João, esperando que ele entrasse antes de fechar a porta.Ao se virar, viu a Sra. Erica acenando para todos irem tomar café da manhã.Bruno mimava sua esposa. Sabendo do que Aurora gostava de comer, ele pediu a Hugo que trouxesse tudo o que ela gostava, com uma grande variedade de estilos. Mesmo que João tivesse vindo sem ser convidado, havia comida suficiente para várias pessoas.Depois de comer e beber o suficiente, a Sra. Erica deu uma ordem direta a João:- João, vá agora até o lado de Madalena e pegue ela e o filho dela, depois voltem todos juntos para minha casa.João piscou os olhos, logo mostrando uma expressão de “Por que eu?” e perguntou:- Vovó Erica, quantas pessoas estão convidadas para o churrasco?- Eu não sei quantas pessoas vão vir. De qualquer forma, avisei no grupo da família que todos que estiverem na Cidade G hoje devem vir para a Villa.João ficou atônito.Parecia que a família Alves teria uma reunião familiar.Tudo o que ele queria er
A Villa era um ninho de amor construído com carinho pelo avô de Bruno para sua esposa. Era uma propriedade enorme e a paisagem da Villa era toda artificial, decorada de acordo com as preferências da Sra. Erica.A senhorinha gostava de um estilo antigo e clássico, por isso a Villa foi construída como um jardim de séculos passados.A porta da Villa estava aberta.Os jovens da família Alves costumavam morar em suas próprias casas e só voltavam para a Villa durante as festas de fim de ano para passar alguns dias com os idosos.Fora isso, era difícil vê-los.Hoje, aqueles jovens todos voltaram, e voltaram especialmente cedo, alguns até tomaram café da manhã com os pais.Independentemente dos compromissos que os pais tinham feito para hoje, eles todos cancelaram e esperaram pacientemente o retorno de Erica.Era a primeira vez que Aurora voltava para a Villa com Bruno, e ao longo do caminho, ela já estava ansiosa ao ouvir a avó falar sobre a paisagem da Villa.- Vovó, quando eu e Bruno ficarm
A senhorinha deu um tapinha nas costas de Aurora enquanto falava:- Vocês também ainda não tiveram uma cerimônia de casamento, então não tem problema em ter um filho depois do casamento. Aproveitem esse tempo à dois.O principal era não usar contraceptivos, o bebê viria eventualmente.Aurora concordou, ela não estava com pressa, apenas deixaria as coisas acontecerem naturalmente.- Bruno. - De repente, a velhinha perguntou a Bruno, que estava dirigindo. - Rivaldo está tomando alguma ação?- Como eu saberia? Só me preocupo com o que ele faz na empresa. Depois do trabalho, o que ele faz não é da minha conta. Ele é um adulto, não uma criança de três anos, não é meu trabalho como irmão mais velho ficar de olho nele.A avó ficou em silêncio por um momento.- Vovó, você está se referindo à Natália Leite? - Aurora perguntou para a senhorinha. - Eu já a conheci pessoalmente.Erica já sabia há algum tempo que Aurora e Natália tinham se conhecido, inclusive sabia que Aurora tinha defendido Natál
A senhorinha viu o portão da Villa aberto e se sentiu aliviada.Ela virou a cabeça para trás e viu o carro de João.Madalena e seu filho estavam dentro do carro com ele.Logo atrás do carro de João estavam o Sr. e a Sra. Junqueira, juntamente com Letícia.Pedro precisava ficar ao lado de sua esposa grávida, Alícia, que estava tendo enjoos e se sentindo mal, vomitando tudo o que comia. Ela passava o dia deitada na cama e não queria sair de casa.O segundo filho Yuri raramente estava em casa, e a Sra. Junqueira não achou necessário chamá-lo de volta, pois ela e seu marido eram suficientes para representar a família.Bruno estacionou o carro com todos no estacionamento ao ar livre da Villa.O mordomo da Villa, Diogo, veio sorrindo em sua direção. Quando Bruno abriu a porta do carro para sair, Diogo abriu a porta para a velhinha e estendeu a mão para ajudá-la a sair, mas ela recusou e não precisou do apoio de Diogo. Ela não queria parecer fraca, pois ainda era forte e saudável.- Bom dia,