Bruno respondeu casualmente:- A avó não estava reclamando das minhas habilidades culinárias?- Estava sim, mas eu sou sua avó, mesmo que a comida não esteja tão boa, eu ainda vou elogiar, para que você tenha um pouco de confiança. - Disse ela.Bruno ficou com cara de tacho.Nessa hora, seu celular tocou, ele aproveitou para atender a ligação e não precisar discutir mais com a avó. Ele nunca conseguia vencer uma discussão contra ela.Era Hugo ligando:- Irmão, estou na entrada do condomínio, você não me deu o cartão de acesso, então não consigo entrar, e o João está aqui, ele disse que está esperando há meia hora.A avó os informou ontem à noite no grupo da família que todos que estivessem na Cidade G deveriam voltar para a Villa hoje.Era a primeira vez que os parentes da cunhada visitavam, eles definitivamente deveriam voltar para casa para recebê-los, mostrando respeito e importância à cunhada.Afinal, a cunhada seria a futura matriarca da família Alves, e sua autoridade precisava s
Aurora sorriu e cumprimentou João, esperando que ele entrasse antes de fechar a porta.Ao se virar, viu a Sra. Erica acenando para todos irem tomar café da manhã.Bruno mimava sua esposa. Sabendo do que Aurora gostava de comer, ele pediu a Hugo que trouxesse tudo o que ela gostava, com uma grande variedade de estilos. Mesmo que João tivesse vindo sem ser convidado, havia comida suficiente para várias pessoas.Depois de comer e beber o suficiente, a Sra. Erica deu uma ordem direta a João:- João, vá agora até o lado de Madalena e pegue ela e o filho dela, depois voltem todos juntos para minha casa.João piscou os olhos, logo mostrando uma expressão de “Por que eu?” e perguntou:- Vovó Erica, quantas pessoas estão convidadas para o churrasco?- Eu não sei quantas pessoas vão vir. De qualquer forma, avisei no grupo da família que todos que estiverem na Cidade G hoje devem vir para a Villa.João ficou atônito.Parecia que a família Alves teria uma reunião familiar.Tudo o que ele queria er
A Villa era um ninho de amor construído com carinho pelo avô de Bruno para sua esposa. Era uma propriedade enorme e a paisagem da Villa era toda artificial, decorada de acordo com as preferências da Sra. Erica.A senhorinha gostava de um estilo antigo e clássico, por isso a Villa foi construída como um jardim de séculos passados.A porta da Villa estava aberta.Os jovens da família Alves costumavam morar em suas próprias casas e só voltavam para a Villa durante as festas de fim de ano para passar alguns dias com os idosos.Fora isso, era difícil vê-los.Hoje, aqueles jovens todos voltaram, e voltaram especialmente cedo, alguns até tomaram café da manhã com os pais.Independentemente dos compromissos que os pais tinham feito para hoje, eles todos cancelaram e esperaram pacientemente o retorno de Erica.Era a primeira vez que Aurora voltava para a Villa com Bruno, e ao longo do caminho, ela já estava ansiosa ao ouvir a avó falar sobre a paisagem da Villa.- Vovó, quando eu e Bruno ficarm
A senhorinha deu um tapinha nas costas de Aurora enquanto falava:- Vocês também ainda não tiveram uma cerimônia de casamento, então não tem problema em ter um filho depois do casamento. Aproveitem esse tempo à dois.O principal era não usar contraceptivos, o bebê viria eventualmente.Aurora concordou, ela não estava com pressa, apenas deixaria as coisas acontecerem naturalmente.- Bruno. - De repente, a velhinha perguntou a Bruno, que estava dirigindo. - Rivaldo está tomando alguma ação?- Como eu saberia? Só me preocupo com o que ele faz na empresa. Depois do trabalho, o que ele faz não é da minha conta. Ele é um adulto, não uma criança de três anos, não é meu trabalho como irmão mais velho ficar de olho nele.A avó ficou em silêncio por um momento.- Vovó, você está se referindo à Natália Leite? - Aurora perguntou para a senhorinha. - Eu já a conheci pessoalmente.Erica já sabia há algum tempo que Aurora e Natália tinham se conhecido, inclusive sabia que Aurora tinha defendido Natál
A senhorinha viu o portão da Villa aberto e se sentiu aliviada.Ela virou a cabeça para trás e viu o carro de João.Madalena e seu filho estavam dentro do carro com ele.Logo atrás do carro de João estavam o Sr. e a Sra. Junqueira, juntamente com Letícia.Pedro precisava ficar ao lado de sua esposa grávida, Alícia, que estava tendo enjoos e se sentindo mal, vomitando tudo o que comia. Ela passava o dia deitada na cama e não queria sair de casa.O segundo filho Yuri raramente estava em casa, e a Sra. Junqueira não achou necessário chamá-lo de volta, pois ela e seu marido eram suficientes para representar a família.Bruno estacionou o carro com todos no estacionamento ao ar livre da Villa.O mordomo da Villa, Diogo, veio sorrindo em sua direção. Quando Bruno abriu a porta do carro para sair, Diogo abriu a porta para a velhinha e estendeu a mão para ajudá-la a sair, mas ela recusou e não precisou do apoio de Diogo. Ela não queria parecer fraca, pois ainda era forte e saudável.- Bom dia,
E agora eles tinham que sentar juntos, que ironia do destinho.Suzana pegou a mão de Madalena carinhosamente e disse sorrindo:- Madalena, da próxima vez que vier, não precisa gastar tanto dinheiro.Madalena sorriu:- Não comprei muita coisa, apenas algumas coisinhas.Suzana olhou para Michel, que estava sendo segurado por Aurora, e sorriu:- Michel me deixaria pegar ele no colo?Enquanto ajudava Madalena a carregar as coisas, João, que estava carregando muitas sacolas, reclamou:- Tia, Michel é muito seletivo. Às vezes, ele simplesmente não aceita que eu o pegue.Suzana viu João carregando todas aquelas sacolas como se fosse o carregador de Madalena. Na verdade, Diogo já havia vindo recebê-los. Não importava quantas coisas Madalena e a Sra. Junqueira tivessem comprado, Diogo já havia organizado pessoas para levá-las para dentro da casa, então João, como convidado, não precisava se envolver.João estava tentando se destacar na frente de Madalena?Pessoas inteligentes entenderiam sem pr
Para facilitar a comunicação, a Sra. Junqueira se sentou ao lado de Madalena depois de entrar na casa.A Sra. Junqueira pegou o papel que a senhorinha lhe entregou e olhou junto com Madalena. No final, as duas escolheram uma data que não era muito próxima nem muito distante.- Família, vamos escolher essa data. Não é muito próxima nem muito distante, e ambos os lados terão tempo suficiente para se preparar. - A Sra. Junqueira apontou para a data escolhida por ela e Madalena, falando com os mais velhos da família Alves.Como sua irmã mais nova não estava mais presente, a Sra. Junqueira estava pronta para assumir a responsabilidade de organizar o casamento de sua sobrinha.Ela definitivamente faria com que Aurora se casasse com Bruno em grande estilo, para que ninguém menosprezasse Aurora.Erica e Suzana não tinham objeções em relação à data escolhida pela Sra. Junqueira, afinal, qualquer data escolhida pelos parentes seria uma boa data cuidadosamente selecionada pela velhinha.Por fim,
Stella, que estava sentada ao lado de Paulo, inclinou-se para dar uma olhada no rosto confuso de João e sorriu discretamente.João e Bruno realmente estavam na mesma sintonia.Paulo era do tipo que possuía inteligência e tino, estar com eles significava ser o conselheiro.Letícia e Jean pareciam estar tendo uma conversa animada.Somente por estar falando com a Letícia que Jean conseguia se sentar confortavelmente em sua cadeira; caso contrário, ele teria fugido com dor de cabeça há muito tempo.Ele temia essas ocasiões, pois ver a Sra. Erica era como ver a sua própria avó. Sua avó sempre se preocupava com o casamento dele e de seus irmãos.Felizmente, sua avó não era tão agitada quanto a Sra. Erica, mas ela já havia transferido a responsabilidade para a esposa de Walter, Clara, para cuidar dos assuntos importantes de suas vidas.Afinal, Clara tinha um talento natural para ser uma casamenteira.Paulo olhou para João por um momento e disse:- Realmente, uma pessoa de linhas grossas, não