A Villa era um ninho de amor construído com carinho pelo avô de Bruno para sua esposa. Era uma propriedade enorme e a paisagem da Villa era toda artificial, decorada de acordo com as preferências da Sra. Erica.A senhorinha gostava de um estilo antigo e clássico, por isso a Villa foi construída como um jardim de séculos passados.A porta da Villa estava aberta.Os jovens da família Alves costumavam morar em suas próprias casas e só voltavam para a Villa durante as festas de fim de ano para passar alguns dias com os idosos.Fora isso, era difícil vê-los.Hoje, aqueles jovens todos voltaram, e voltaram especialmente cedo, alguns até tomaram café da manhã com os pais.Independentemente dos compromissos que os pais tinham feito para hoje, eles todos cancelaram e esperaram pacientemente o retorno de Erica.Era a primeira vez que Aurora voltava para a Villa com Bruno, e ao longo do caminho, ela já estava ansiosa ao ouvir a avó falar sobre a paisagem da Villa.- Vovó, quando eu e Bruno ficarm
A senhorinha deu um tapinha nas costas de Aurora enquanto falava:- Vocês também ainda não tiveram uma cerimônia de casamento, então não tem problema em ter um filho depois do casamento. Aproveitem esse tempo à dois.O principal era não usar contraceptivos, o bebê viria eventualmente.Aurora concordou, ela não estava com pressa, apenas deixaria as coisas acontecerem naturalmente.- Bruno. - De repente, a velhinha perguntou a Bruno, que estava dirigindo. - Rivaldo está tomando alguma ação?- Como eu saberia? Só me preocupo com o que ele faz na empresa. Depois do trabalho, o que ele faz não é da minha conta. Ele é um adulto, não uma criança de três anos, não é meu trabalho como irmão mais velho ficar de olho nele.A avó ficou em silêncio por um momento.- Vovó, você está se referindo à Natália Leite? - Aurora perguntou para a senhorinha. - Eu já a conheci pessoalmente.Erica já sabia há algum tempo que Aurora e Natália tinham se conhecido, inclusive sabia que Aurora tinha defendido Natál
A senhorinha viu o portão da Villa aberto e se sentiu aliviada.Ela virou a cabeça para trás e viu o carro de João.Madalena e seu filho estavam dentro do carro com ele.Logo atrás do carro de João estavam o Sr. e a Sra. Junqueira, juntamente com Letícia.Pedro precisava ficar ao lado de sua esposa grávida, Alícia, que estava tendo enjoos e se sentindo mal, vomitando tudo o que comia. Ela passava o dia deitada na cama e não queria sair de casa.O segundo filho Yuri raramente estava em casa, e a Sra. Junqueira não achou necessário chamá-lo de volta, pois ela e seu marido eram suficientes para representar a família.Bruno estacionou o carro com todos no estacionamento ao ar livre da Villa.O mordomo da Villa, Diogo, veio sorrindo em sua direção. Quando Bruno abriu a porta do carro para sair, Diogo abriu a porta para a velhinha e estendeu a mão para ajudá-la a sair, mas ela recusou e não precisou do apoio de Diogo. Ela não queria parecer fraca, pois ainda era forte e saudável.- Bom dia,
E agora eles tinham que sentar juntos, que ironia do destinho.Suzana pegou a mão de Madalena carinhosamente e disse sorrindo:- Madalena, da próxima vez que vier, não precisa gastar tanto dinheiro.Madalena sorriu:- Não comprei muita coisa, apenas algumas coisinhas.Suzana olhou para Michel, que estava sendo segurado por Aurora, e sorriu:- Michel me deixaria pegar ele no colo?Enquanto ajudava Madalena a carregar as coisas, João, que estava carregando muitas sacolas, reclamou:- Tia, Michel é muito seletivo. Às vezes, ele simplesmente não aceita que eu o pegue.Suzana viu João carregando todas aquelas sacolas como se fosse o carregador de Madalena. Na verdade, Diogo já havia vindo recebê-los. Não importava quantas coisas Madalena e a Sra. Junqueira tivessem comprado, Diogo já havia organizado pessoas para levá-las para dentro da casa, então João, como convidado, não precisava se envolver.João estava tentando se destacar na frente de Madalena?Pessoas inteligentes entenderiam sem pr
Para facilitar a comunicação, a Sra. Junqueira se sentou ao lado de Madalena depois de entrar na casa.A Sra. Junqueira pegou o papel que a senhorinha lhe entregou e olhou junto com Madalena. No final, as duas escolheram uma data que não era muito próxima nem muito distante.- Família, vamos escolher essa data. Não é muito próxima nem muito distante, e ambos os lados terão tempo suficiente para se preparar. - A Sra. Junqueira apontou para a data escolhida por ela e Madalena, falando com os mais velhos da família Alves.Como sua irmã mais nova não estava mais presente, a Sra. Junqueira estava pronta para assumir a responsabilidade de organizar o casamento de sua sobrinha.Ela definitivamente faria com que Aurora se casasse com Bruno em grande estilo, para que ninguém menosprezasse Aurora.Erica e Suzana não tinham objeções em relação à data escolhida pela Sra. Junqueira, afinal, qualquer data escolhida pelos parentes seria uma boa data cuidadosamente selecionada pela velhinha.Por fim,
Stella, que estava sentada ao lado de Paulo, inclinou-se para dar uma olhada no rosto confuso de João e sorriu discretamente.João e Bruno realmente estavam na mesma sintonia.Paulo era do tipo que possuía inteligência e tino, estar com eles significava ser o conselheiro.Letícia e Jean pareciam estar tendo uma conversa animada.Somente por estar falando com a Letícia que Jean conseguia se sentar confortavelmente em sua cadeira; caso contrário, ele teria fugido com dor de cabeça há muito tempo.Ele temia essas ocasiões, pois ver a Sra. Erica era como ver a sua própria avó. Sua avó sempre se preocupava com o casamento dele e de seus irmãos.Felizmente, sua avó não era tão agitada quanto a Sra. Erica, mas ela já havia transferido a responsabilidade para a esposa de Walter, Clara, para cuidar dos assuntos importantes de suas vidas.Afinal, Clara tinha um talento natural para ser uma casamenteira.Paulo olhou para João por um momento e disse:- Realmente, uma pessoa de linhas grossas, não
Quando a amiga parou de correr atrás dela, Letícia caminhou ao lado de Jean, olhando para trás para as duas amigas.- Jean, você não acha que elas estão rindo de forma estranha?Vendo que elas já estavam cochichando com seus respectivos parceiros, se a Letícia dissesse que não sentia inveja, seria mentira.Ela sentia muita inveja de Aurora.Porque o homem de Aurora era Bruno, por quem Letícia tinha sido apaixonada por vários anos. Bruno era frio e indiferente com ela, nunca sequer olhou diretamente em seus olhos. Ela pensava que era o jeito natural dele, achava que ele nunca seria capaz de ser gentil com alguém.Depois de testemunhar como Bruno e Aurora se tratavam, Letícia finalmente entendeu que Bruno não era incapaz de ser gentil, ele apenas não era gentil com ela.Claro, mesmo sentindo inveja, Letícia agora tinha desistido completamente de Bruno.Especialmente quando Bruno chamou Aurora de "prima" sem hesitar, Letícia soube que aquele homem nunca seria dela.Homens bons eram abunda
- Certo.- Aliás, Sr. Jean, sua casa também é uma fazenda como a Villa, certo?Jean assentiu com a cabeça:- Me chame de Jean, vamos ser vizinhos no futuro, não precisamos ser tão formais entre vizinhos. Dizem que parentes distantes não são tão bons quanto vizinhos próximos, não é?- Tudo bem, então também não me chame de Srta. Letícia, como você disse, não precisamos ser tão formais entre vizinhos, pode me chamar de Letícia.Jean sorriu antes de falar:- Nossa casa é como a do Sr. Alves, também é uma fazenda, mas o nome é simples, chamamos de Mansão Tavares. - Ele olhou ao redor. - Parece que a Sra. Erica e minha avó têm gostos semelhantes, elas são da mesma época, têm conceitos estéticos semelhantes. Nossa Mansão Tavares e a Villa são parecidas.Se tiverem que falar sobre diferenças, a Mansão Tavares era um pouco maior.Letícia também olhou ao redor do ambiente, dizendo:- Eu costumava sonhar em viver aqui, é tranquilo, longe do barulho da cidade, o ambiente é excelente, o lugar é es