Cold ManciniPassei o dia com a Eloise, após sairmos do hospital com provas, ela parecia estranha, eu sabia que algo estava errado, ela me pediu para enviar um nome ao detetive e queria respostas com urgência, apesar de estar poucas horas da Harper, eu anseiava acabar com tudo para finalmente tê-la ao meu lado.Saio do quarto do hotel após um banho e vou até a porta do quarto da Eloise e antes que eu batesse a porta, ela abre.—Cold, precisamos conversar sobre a Caterina.— diz ela parecendo preocupada com algo.Desço com ela e assim que entramos no carro para jantarmos fora, ela me diz:—Ela tem um esposo e uma filha pequena, por um momento pensei até em não matá-la, não queria que a minha sobrinha crescesse sem uma mãe, mas ela sequer se importa com a filha, tudo que ela quer é destruir vidas, eu preciso descobrir tudo sobre esse Ivan Frost, ele é o dono deste hospital, precisamos ajudá-lo, a minha sobrinha só tem a ele, se essas informações que peguei hoje no pen-drive serem vazada
Cold ManciniAssim que desligo a ligação da Harper, continuo a conversa com o suposto tio dela por parte de mãe.Numa casa sombria e mal iluminada. Encaro o homem à minha frente, cujo rosto está marcado pelo peso das escolhas que fez.Ele cospe o sangue após eu dar um soco nele e com uma arma apontada para ele, o mesmo diz:— Por que fez isso? — uma tensão paira entre nós enquanto nossos olhares se encontram com fúria.— Você sabe como é, Cold. Traição não é perdoada. Não importa quem seja o traidor.— Mas ela era sua irmã... sua família —Ele desvia o olhar por um momento, antes de retomar sua postura rígida.— Família ou não, as regras são claras. Não há espaço para fraqueza, se veio me matar, que termine o seu trabalho, acha que sou uma ameaça para sua esposinha? É melhor que me mate, pois se ela descobrir que fui eu, sujará as mão dela de sangue, o mesmo sangue que corre em minhas veias—diz ele sem expressão alguma em seu rosto.— Você vai ter a mesma morte que os pais da sua sobr
Cold Mancini — Não vamos demorar muito mais, Eloise. O hospital está logo ali na próxima cidade.—Digo preocupado.Eloise assente, mas a tensão ainda é palpável no ar, pairando como uma nuvem sombria sobre nós.Entramos no hospital, as luzes brancas e brilhantes iluminam o corredor movimentado. Rapidamente, nos dirigimos à recepção, onde uma enfermeira nos aborda com um olhar preocupado. —Posso ajudá-los?— Precisamos de informações sobre Sophia Northwind. Ela foi trazida para cá às pressas, junto com o Dimitri que chegou baleado e morto.A enfermeira logo nota que sou um mafioso e nos leva até a sala de espera do centro cirúrgico, onde Sophia estava tendo seu bebê. Vejo Harper emergindo do centro cirúrgico, vestindo um avental manchado de sangue. Seus olhos encontram os meus, e ele se aproxima com uma expressão séria.—Cold, Eloise... Sophia está bem. Ela teve que passar por uma cesariana de emergência, mas o bebê está bem.Eloise solta um suspiro aliviado, enquanto eu olho para Ha
Harper RicciardiEntro no esconderijo com um propósito claro: acabar com Caterina. Seus olhos se encontram com os meus, uma mistura de surpresa e desafio. Ela já sabe por que estou ali.—Você veio me matar, não é?Estava pensando quem me mataria, se seria o Cold, a Eloise ou até mesmo o Dimitri, mas jamais pensei que fosse você, então é você quem vai me matar?— Caterina pergunta, sua voz firme, mas carregada de tensão.Assinto, mas decido dar um passo atrás. Antes de fazer o que vim fazer, preciso entender por que ela fez o que fez.—Por que, Caterina? Por que cometeu todos esses crimes?—Minha voz é firme, mas também carrega uma ponta de curiosidade.Ela respira fundo, seus olhos carregados de frieza e nenhum remorso. —Cold e Dimitri... Eles foram os responsáveis pela morte de minha mãe. Eu fiz o que fiz para me vingar, para proteger o que restou da minha família.Escuto suas palavras, absorvendo cada detalhe de sua história.—Vingança... Proteger sua família... São motivos nobres, Ca
Cold ManciniSaímos do local e Harper me olha e logo entendo que ela está irritada por eu ter escondido que o Dimitri sempre esteve vivo.—Como você conseguiu dormir ao me ver sofrendo com a Sophia?—Nem me fale, a Sophia não quer nem me ver, mas eu não sabia que o bebê que ela estava esperando era meu, quando o Cold me ligou dizendo que ela estava tendo o bebê e que era o meu filho, tudo o que eu queria era sair de onde eu estava, mas precisava continuar com o plano de fingir estar morto, até chegar este momento e matar a minha meia irmã venenosa.—Então Eloise sabe toda verdade?—Harper pergunta confusa.—Sim, ela sabe a pouco tempo, logo depois que contratei um dublê idêntico a mim, mas antes que fale sobre ele, o mesmo sabia dos riscos, mas decidiu se doar pela arte dele e também recebeu uma quantia alta para que seus pais pudessem ter um futuro tranquilo, já que ambos são idosos.—Disse Dimitri.—Então quando viajei para Rússia, eu viajei com seu dublê?—Harper pergunta para Dimit
Bernadete ManciniO amor é algo indescritível, é o maior dos sentimentos, mas também é como uma guerra que muitas vezes só haverá uma nação vencedora, ou um coração marcado.O amor supera o tempo, a idade e as diferenças, mas só o amor verdadeiro nos exige sacrifícios, quando amamos verdadeiramente nos sacrificamos sem perceber ou até mesmo notando o quanto nos doamos pelo outro, um amor sem sacrifícios e sem entrega é como uma paixão em um dia com vento, você o sente, é agradável, mas não permanece com você.A primeira paixão nos torna cegos, mesmo vendo tudo. Nos deixa lentos, mesmo que sejamos rápidos, nos leva a imaginar grandes ações, mesmo que elas pareçam difíceis de ser feitas.As histórias que vivi nem sempre foram sobre amor, as histórias românticas que fiz parte, essas retratam o verdadeiro amor.Adriano e Alice superaram tudo juntos, o que parecia um casamento por conveniência, se tornou num grande amor sólido, enraizado que gerou fruto, o Cold cresceu e por amor a sua m
Jade Northwind—O quê? Adrian está aqui? — Minha voz soa um pouco mais alta do que eu pretendia, uma mistura de surpresa e nervosismo.Minha mãe sorri, percebendo meu repentino interesse.—Sim, ele chegou há pouco com os pais. Parece ansioso para te ver, o seu pai também esta ansioso para ver você recebendo o presente que o Adrian trouxe para você.Um arrepio percorre minha espinha enquanto eu me levanto rapidamente, deixando cair os brincos no tapete macio do meu quarto. Meus dedos tremem ligeiramente enquanto eu os recolho, lutando para controlar a avalanche de emoções que ameaça me dominar.Adrian Mancini. O nome soa como uma sinfonia em minha mente, evocando memórias de sorrisos gentis, olhares calorosos e gestos amigáveis que, por um breve instante, me fizeram acreditar que talvez, apenas talvez, pudesse haver algo mais entre nós.Eu me aproximo do espelho e prendo os brincos com dedos que agora estão mais firmes. Meus olhos encontram os dele na superfície reflexiva, e por um mom
Adrian Mancini—O seu presente foi maravilhoso, mas a ideia da festa foi dos meus pais, já que eles não fizeram a minha de quinze anos, quando eu estava no intercâmbio, mas para ser sincera, o melhor presente que já recebi esta noite não foi o carro que me deu.—Não?Então teve algo que gostou mais?—pergunto confuso e com ciúmes por não ter sido eu a dar o melhor presente a ela.—Tem alguém que gosto a muito tempo e estar com ele me faz bem, apesar de que não me sinto pronta para dizer o que sinto a ele.—Talvez você não goste dele o suficiente, já que não consegue dizer o que sente, também não revele o que sente por ele, você está fazendo dezoito anos hoje e merece alguém que se declare para você e não o contrário.—Mas talvez ele nunca se declare para mim, ele não me vê da mesma forma que eu vejo ele.—ela diz, com um olhar triste.—Então desista dele, você é nova e linda, merece um homem que a note mesmo que esteja em meio a muitas outras no mesmo ambiente.—digo irritadiço, eu só pos