Ele a desceu de seu colo e desabotoou o short. Ela tentou lutar, impedindo que ele o tirasse, mas foi uma luta perdida. Ele era mais forte e arrancou a peça dela a todo custo, deixando-a apenas de blusa. Susan tentou uma última saída: correr para o outro cômodo. Contudo, ele a impediu, segurando-a pelo braço. Puxou-a em sua direção, fazendo com que seus corpos se chocassem novamente. Susan não conseguia, de maneira alguma, resistir ao charme de Matias. Por mais que tentasse, era impossível. Seu corpo clamava por ele como se fossem ímãs se atraindo.— Vai aonde, minha gatinha brava? Olha só como você me deixou. Agora vai ter que apagar esse fogo. Não vou ficar assim de jeito nenhum. Você vai ter que me satisfazer. Não sei o que é que você tem que me chama tanta atenção, mas eu preciso de você. Preciso te sentir. — Ele falou, guiando a mão dela até seu membro já rígido.— Você está é louco se pensa que vou ficar com você de novo! Não aguento nem andar direito, seu bruto. Você não tem mo
Susan ficou na sala, ainda bastante atordoada por tudo o que estava acontecendo. Sua cabeça era uma confusão só, e ela não sabia muito bem o que pensar. "Quem é esse garoto que pensa que é, para estar mexendo assim comigo?", refletiu. Ela se levantou do sofá, sentindo uma urgência de ir até o banheiro. Precisava, desesperadamente, tirar o cheiro de Matias que parecia impregnado em seu corpo. Não suportaria passar o resto da noite sentindo aquele aroma, como se ele estivesse presente.Entrando no banheiro, ela ligou o chuveiro e deixou a água quente cair sobre seus ombros. Susan apoiou as duas mãos na parede e relaxou enquanto o calor envolvia seu corpo. Ao tocar em sua intimidade, percebeu as consequências da violência com que os dois haviam feito sexo. Não conseguia sequer se tocar sem sentir dor e um leve ardor. Mas, apesar do desconforto, pensou consigo mesma que "o que é dele está guardado". Decidiu que faria as coisas mais difíceis para ele e não o deixaria em sua zona de confort
Matias sorria enquanto olhava para ela, sem entender o porquê de ela insistir em querer desagradá-lo. Ele seguiu para dentro da casa, enquanto Susan continuava sentada, curtindo um pouco o sol da manhã, que, por sinal, já estava bem quente. Ao olhar para o relógio, ela percebeu que já eram quase meio-dia. "Como assim?", pensou. Havia dormido tanto assim? Aquilo não fazia sentido para ela.Depois de alguns minutos, Matias apareceu novamente na sala, com os cabelos molhados e uma toalha nas mãos. Susan teve certeza de que ele tinha acabado de tomar banho. Como esperado, ele caminhou novamente em sua direção, fazendo-a bufar de raiva.— O que vamos fazer hoje? Queria saber quais são os seus planos. Você não acha que devemos ficar aqui sem fazer nada, né? Isso é muito frustrante. Não entendi por que tivemos a ideia de vir para uma ilha paradisíaca, já que não tem nada para fazer. Às vezes, olho para os cantos e sinto que tudo está monótono demais. — Ele perguntou.— Você, eu não sei o que
Os dias se passaram e, logo, chegou o momento de ambos voltarem para a cidade. Matias mal via a hora de retomar à ativa, pois já estava ficando um pouco louco para voltar ao trabalho. A calmaria até dava certo, era boa por um tempo, mas para Matias estava se tornando cada vez mais entediante.Embora, para Susan, tivesse sido ótimo, pois ela se distraíra bastante, mesmo com sua língua afiada. Ela se via rendida aos encantos de Matias, aos bons momentos de prazer, mesmo quando tentava se fazer de difícil. Só bastava ele começar a falar perto de seu ouvido, e ela se derretia toda. Durante aqueles dias, os dois quase incendiavam aquele lugar.Assim que voltaram para a cidade grande, foram direto para a mansão de Dom Rafael e foram recebidos na porta por Cassandra, que abraçou Susan como se tivesse vindo de uma guerra. Olhou todo o seu corpo, como se procurasse alguma marca ou algo do tipo. Logo, com a ajuda de Sandra, conduziu Susan para dentro da casa, tirando-a da vista de Matias.Ele c
Susan, assim que escuta o que seu pai está falando, cruza os braços, fazendo beicinho como uma menina mimada. Ela então resolve falar também, pois sempre ficou calada enquanto os outros decidiam seu destino. Mas dessa vez, ela não vai deixar que só eles falem e vai se impor um pouquinho também.— Pai, eu não quero que o senhor continue me tratando como uma criança. Querendo ou não, já cresci bastante, sou uma mulher. Sei que, às vezes, faço coisas que dão a entender que não tenho senso ainda na vida, mas sei muito bem o que é certo e o que é errado. Às vezes, faço as coisas que quero apenas para irritar quem está no meu caminho. E outra coisa, o senhor vai me dar a Cassandra, né? Sabe que eu a amo e não quero ficar longe dela. Ela me criou desde que eu era um bebê. É o que eu tenho de mais próximo de uma mãe, então não faz sentido eu ir embora e ela ficar aqui com o senhor. O senhor tem muitas empregadas de total confiança que estão com o senhor há décadas. Então, pelo menos, eu dever
Matias segue para sua casa nova e se surpreende assim que chega na frente, ao observar a grandeza do lugar. A frente é muito bonita, e a casa é enorme, igual à casa do Rafael ou até maior. Ele fica pensando que não sabe para que aquele exagero todo de casa, já que seria apenas para duas pessoas morarem. No portão, ele vê alguns seguranças conhecidos que, assim que veem Matias se aproximar, abrem rapidamente o portão da casa, dando passagem para ele. Matias, então, segue até a entrada da casa e, às 5:00, pensa que com certeza os seguranças informaram aos empregados que ele estava vindo, pois vê vários deles chegando em frente à porta de entrada e ficando de pé, parados, em uma grande fila. Matias também consegue ver uma mulher com roupas um pouco diferentes das dos outros empregados, parada bem em frente à porta. Ele para o carro e desce, indo em direção à entrada, enquanto a mulher se dirige para ele com gentileza.— Olá! O senhor deve ser o senhor Matias? É um prazer enorme ter o sen
Susan aproveitou toda aquela história da casa nova para fugir de Matias. Pensou consigo mesma que era uma distração perfeita para ficar longe do pervertido do seu marido. Não queria passar muito tempo perto dele, porque não conseguia se controlar; seu corpo a traía sempre, e ela não poderia mais confiar em si mesma. Sem falar que o mesmo corpo que a traía, também precisava de um descanso.Susan foi até a cozinha com Casandra, precisava comer algo. Seu estômago já dava sinais de que estava vazio, mas não passou muito tempo com ela. Após comer um sanduíche com um copo de suco de laranja feito na hora — que, por sinal, ela elogiou muito — logo subiu para o conforto de seu quarto e resolveu tomar um banho de banheira.Pensou na última vez em que esteve ali, na manhã de seu casamento, e no tempo horrível que passou com o maquiador e o cabeleireiro, e o quanto os fez esperar por ela. Então, abriu um leve sorriso. Naquele dia, tudo o que Susan queria era que aquele casamento não acontecesse.
Chegando na praça de alimentação, Susan pediu ao hostess que a conduzisse a uma mesa o mais reservada possível. Só quando chegaram lá é que começaram a conversar.— Oi! Amiga, quantas saudades! E esses brutamontes aí, seu pai nunca alivia sua segurança, né? Alguns deles até são bonitinhos, mas sérios dessa forma nem dá vontade de se aproximar. — Bri brincou com sua amiga.— Ah! Não se preocupe com eles, foi meu pai quem os contratou. Imaginei que, após o casamento, isso aliviaria um pouco, mas descobri hoje que estava errada. Meu pai nunca descansa quando o assunto é segurança. — Susan respondeu, meio irritada.— Me conta tudo, amiga. Por que seu pai casou você com aquele morto de fome? Nem importante ele era. Ele forçou você a fazer algo? E como ele é na intimidade? — Perguntou Bri, curiosa, preocupada e louca para saber de tudo.— Nem eu sei, amiga, por que meu pai me forçou a isso. Aquele homem é um escroto, mal-educado e insensível. Meu pai ainda disse que aquele idiota é seu home