O Estrela da Noite, na Cidade T, é um KTV muito famoso, onde pessoas de todas as classes sociais se misturam.Henrique, guiado por um garçom, chegou à porta de uma cabine VIP.- O senhor chegou! - Ecoou uma voz masculina. Dois homens guardavam a porta, um deles com um chapéu branco nas mãos.- Sr. Henrique, isto é um presente do Sr. Dedé. - Disse o homem. Antes que terminasse, foi interrompido por um tapa de um dos acompanhantes de Henrique.- Que porcaria é esta? Quer morrer? - Disse um dos acompanhantes de Henrique.O homem atingido caiu contra a parede e seu chapéu caiu na cabeça do companheiro ao lado.Sr. Carlos levantou o polegar para Flávio:.- Irmão, você faz jus ao nome, é bravo. - Disse Carlos. Não era à toa que Sr. Henrique sempre levava este irmão em situações como essa. Com sua altura de um metro e noventa e seu peso de 190 quilos, ele dominava o ambiente.Henrique lançou um olhar ao outro homem na porta, que, tremendo, se apressou em abrir. - Por favor, entre. - Gagu
- Talvez eu já saiba das pistas que você considera novidade. - Disse Henrique. - Impossível. - Desdenhou Dedé, confiante. A BrilhanteMax tinha uma certa influência no mundo dos negócios, mas, na sociedade, podia não ter o poder e as conexões da Terra das Trevas.A única que podia se comparar à Terra das Trevas era a União Solidária.Logo, era possível que Henrique tivesse buscado a ajuda da União Solidária para investigar secretamente.A União Solidária e a Terra das Trevas tinham naturezas semelhantes, mas a diferença era que a União Solidária havia sido fundada apenas há dois anos, embora tenha crescido rapidamente.Henrique, sentado em um sofá de couro, balançava um copo de vinho tinto. Ele desabotoou o casaco do terno, revelando uma camisa de cetim preta por baixo, que emoldurava um rosto de beleza incomparável e perigoso. - O que a Terra das Trevas pode descobrir, eu também posso. - Disse Henrique. - Você acha que eu vou acreditar nisso? - Blefou Dedé. - Acreditar ou não, é
- Houve um imprevisto. - Respondeu Henrique, indiferente, com uma leve irritação no olhar. Paola franziu a testa, preocupada com o imprevisto. “Seria por causa de fatores externos ou pessoais?”Os fatores externos provavelmente não afetariam o curso dos eventos, mas se fossem pessoais, a história seria diferente.Embora desejasse que o filho de Carolina fosse trocado pelo seu, se Carolina terminasse diretamente com Henrique, ela preferiria a segunda opção.- Se não há nada importante, então volte para sua casa. Da próxima vez, evite vir aqui. - Disse Henrique. Paola empalideceu, segurando a bainha da roupa com força, forçando um sorriso. - Eu só estava preocupada com a Srta. Carolina, mas agora que soube que vocês se reconciliaram, estou aliviada. - Disse Paola. Henrique parou, com os olhos frios e insondáveis.- Foi o que Carolina disse? - Perguntou Henrique. - Não, na verdade ela disse... Deixe pra lá, o processo não importa, o que importa é o resultado. - Respondeu Carolina, h
A reação de Henrique à atitude dela foi de rejeição, visível em seu rosto atraente, contudo, ele optou por não afastar ela. - Falaremos sobre isso mais tarde. - Disse Henrique. A pressa não leva a grandes realizações, quanto mais crucial o momento, mais se deve tolerar a humilhação.Depois que Paola saiu, Henrique se sentou sozinho na cadeira.Levar ela com ele, e a expor ao público, certamente atrairia a atenção da família Ribeiro para ela.Extremamente perigoso para Paola.A natureza desumana de Breno poderia até prejudicar o filho no ventre dela.Ele não entendia por que tinha tomado aquela decisão, agindo instintivamente para proteger Carolina.Assim como na noite anterior, ao saber que a cirurgia de aborto era arriscada.Só de pensar que ela poderia morrer na mesa de cirurgia, seu coração se contraía de dor.Mas ele também não conseguia aceitar o filho dela com Lucas, simplesmente não conseguia.Henrique forçou um sorriso nos lábios, um riso curto e irônico.Desde que conheceu C
- Não acredito em você. Você só quer matar meu filho. - Disse Carolina, com o rosto banhado em lágrimas e olhos vermelhos de choro, lutando em desespero.Henrique, sem saber o que fazer, pediu à babá que pegasse uma corda para amarrar ela temporariamente na cama.- Solte ela depois de três horas. - Instruiu Henrique à babá, antes de sair.Em três horas, o remédio teria sido absorvido.- Certo, senhor. - Assentiu a babá. Carolina, sem ter noção do tempo que passou chorando, apresentava seus cabelos negros em completo desalinho, colados ao rosto. Ela estava desgrenhada e amarrada à cama, com marcas vermelhas e machucados nos pontos onde a corda a mantinha presa.Ela olhava fixamente para o teto, seu coração estava cheio de desespero.O tempo passava, segundo a segundo, mas a dor esperada no estômago não chegava.Quando a babá foi desamarrar ela, as pálpebras de Carolina se moveram.- Por que sofrer assim? O senhor faz tudo isso pelo seu bem. Ele pergunta todos os dias se você comeu na h
- Luís, por favor, me salve. Henrique está me enlouquecendo. - Implorou Carolina, contendo as lágrimas, com uma voz cheia de mágoa.Nos últimos dias, ela tem enfrentado uma dor profunda, temendo sinceramente não ser capaz de suportar por mais tempo.Luís olhou para Rodrigo, que estava ao lado com uma expressão séria, ouvindo escondido.- Você e o Sr. Henrique não se reconciliaram? - Perguntou Luís, após uma pausa.- Não, ele não acredita em mim, e eu também não quero que ele acredite. - Respondeu Carolina. O relacionamento deles era como uma miragem no deserto, sempre ilusório do começo ao fim.Uma vez que a névoa se dissipasse, sempre restavam brigas e desconfianças.Carolina estava muito cansada, um amor que não poderia ser mantido deveria simplesmente terminar.Infelizmente, agora, até mesmo terminar parecia um luxo.Luís estava em um dilema.- O que devemos fazer, senhor? - Sussurrou Luís para Rodrigo. - Pergunte à Carolininha se o filho realmente é de Henrique. - Respondeu Rodri
Rodrigo percebeu o ressentimento de Carolina.- Não a irrite mais, prometa antes de tudo. - Sussurrou Rodrigo, com um gesto de mãos. - Tentarei convencer o Sr. Henrique. - Disse Luís ao telefone, concordando com a cabeça para Rodrigo. Uma faísca de esperança surgiu no coração de Carolina, que sentiu um nó na garganta.- Luís, obrigada. Não quero mais te incomodar. - Disse Carolina. Após desligar, Luís olhou para Rodrigo, preocupado.- E agora, senhor? Parece que desta vez o relacionamento deles realmente esfriou. - Questionou Rodrigo. Se o filho no ventre de Carolina era de fato do Sr. Henrique, então o que ele fez era desolador.- O maior problema entre eles agora é o filho de Carolina. Para os reconciliar, precisamos esclarecer a origem da criança. - Respondeu Rodrigo, com um olhar sombrio. - Considerando o estado emocional atual da Srta. Carolina, ela provavelmente se recusará a fazer uma amniocentese. - Comentou Luís. Rodrigo, segurando uma garrafa de água, sem beber, olhava
- Não é apenas uma pequena ajuda, você salvou a vida da Carolininha. Quando ela recuperar a liberdade, com certeza ela vai te agradecer muito. - Disse Fernanda com uma voz sincera e genuína.Simão fixou o olhar.- Ela não voltou para casa para descansar? Ainda não está livre? - Perguntou Simão. - Eu também não tenho certeza. Carolininha só me disse que Henrique a levou de volta para a Cidade S. Ela e o bebê provavelmente não correm perigo por enquanto. - Respondeu Fernanda. O que Fernanda desconhecia era que Carolina, para não a deixar preocupada, tinha omitido que Henrique estava forçando ela a tomar remédios.Simão rapidamente compreendeu a atual situação de Carolina.- Então, além de não ter feito a cirurgia, ela continua quase como antes, presa. - Concluiu Simão. - É quase isso, mas está um pouco melhor do que no hospital. Ela conseguiu me telefonar. - Disse Fernanda. - Ela ligou como? Com um celular? - Perguntou Simão. - Não, com o telefone fixo do Grupo Mendonça. - Respondeu