Dedé, desafiadoramente, apontou para Carolina e disse:- Esta mulher pode muito bem ser uma armadilha de Rodrigo para te controlar.Carolina, tremendo de raiva, retrucou:- O que você acabou de dizer?Quando ela e Henrique se conheceram, Rodrigo estava justamente pressionando Henrique para que esse se casasse. Dedé, com um sorriso sarcástico, propôs:- Escolha entre deixar esta mulher comigo ou descobrir o paradeiro de Nádia. A decisão é sua.- Vá para o inferno! - Henrique, enfurecido, desferiu um chute no peito de Dedé.A briga entre os dois logo se tornou caótica.Carolina, ao invés de tentar os separar, optou por ajudar Henrique.Dedé era desprezível e merecia punição.Ela pegou o que estava à mão e atirou em Dedé, que a princípio lutava de igual para igual com Henrique.Mas, distraído pelos objetos lançados por Carolina, ele começou a perder o equilíbrio.Henrique o dominou, aplicando golpes alternados, e o som dos tapas ressoava no rosto de Dedé, um após o outro.Além de ter sid
Só de pensar que Henrique e Rodrigo poderiam discutir, Carolina sentia um desconforto enorme.Para Henrique, o avô era o único parente que lhe restava, embora superficialmente ele parecesse indiferente a isso.Mas ela sabia que as reclamações dele sobre o avô eram apenas palavras. Se ele não se importasse com o avô, não cuidaria do Grupo Mendonça.Se até mesmo o carinho do avô tivesse segundas intenções, ele ficaria muito abalado.- Vamos voltar para a Cidade S - Disse Henrique, abrindo os olhos cheios de veias vermelhas, parecia ter envelhecido alguns anos nas últimas horas.O coração de Carolina apertou, e ela o abraçou, batendo levemente em suas costas: - Ok, não importa para onde você queira ir, eu estarei com você.Henrique a abraçou com força, com uma voz rouca: - Você pode ficar sempre ao meu lado?Carolina não pôde deixar de responder: - Sim, eu ficarei com você, sempre.Ela não queria mais se preocupar com Paola naquele momento, apenas queria estar com ele, assim como ele
Depois de sair do hospital, ele se dedicou intensamente aos estudos e aos assuntos do grupo, enfrentando o desprezo dos outros.Gradualmente, percebeu que apenas administrar bem o Grupo Mendonça não era suficiente para se tornar verdadeiramente forte.Mais tarde, sob os aplausos de Francisco, decidiu empreender no exterior com firme determinação.Henrique queria ser independente, não queria ser o Henrique do Grupo Mendonça.E conseguiu, obtendo reconhecimento nos negócios.Sr. Rodrigo estava feliz e ansioso, se ocupando com os preparativos para o casamento.Ele não apreciava ter sua vida controlada pelos outros, mas abriria uma exceção por Sr. Rodrigo.Foi quando Carolina surgiu.Ela era como um pequeno sol, trazendo calor à sua vida monótona e tediosa.Embora a fizesse realizar muitas coisas desagradáveis, tirando seu foco do crescimento profissional que ele tanto valorizava.No entanto, ele se entregava de coração alegre em sua companhia.As memórias fluíam como marés tumultuadas, ch
Carolina sentiu um aperto no coração e esboçou um sorriso forçado.- Você tem certeza de que não se enganou?- Acho que não, apesar de estarmos distantes e não termos nos cumprimentado, eu vi o carro dele no estacionamento do hospital. - Contou Simão, seus olhos castanhos refletiam um brilho incomum. - O Sr. Henrique não conversou com você?Ela, com o rosto corado, respondeu:- Não...Simão mostrou um sorriso quase imperceptível.- Não fique triste agora, Carolininha. Talvez o Sr. Henrique tenha seus motivos para não ter falado com você. Aproveite para esclarecer as coisas entre vocês. Se eu tivesse uma namorada, com certeza não permitiria que essa situação acontecesse. Não deixaria ela passar dias na dúvida. Eu a trataria bem e não deixaria que ela discutisse com outra mulher por minha causa. - Disse ele. - Mas também entendo que imprevistos são inevitáveis. No entanto, o amor não envolve apenas duas pessoas; sempre surge um terceiro, e isso gera certos problemas...As últimas palavra
Carolina sentiu um nó na garganta, como se estivesse bloqueada por um amontoado de papéis. Ela não conseguia definir seus sentimentos. Ela sentia como se todo o seu sucesso, que ela achava ser completamente mérito seu, tivesse sido maquinado por Henrique.Mesmo sabendo das boas intenções de Henrique, mas isso a deixava desconfortável, como se todo o seu esforço tivesse sido em vão.Ela havia se dedicado intensamente àquele projeto.Henrique não confiava na sua capacidade?Simão observava atentamente as mudanças na expressão dela e lhe estendeu um folheto promocional da empresa que ele havia preparado de antemão. - Registrei uma empresa na França, que, por acaso, combina muito com os negócios da sua. Se estiver interessada, podemos estabelecer uma parceria. Quanto ao Grupo Santos, se não se importar, podemos considerar uma fusão.A proposta inesperada deixou Carolina surpresa.- Como pensou em abrir uma empresa na França?- Eu gosto da França, e meu avô também apoiou bastante a ideia
O coração de Carolina se acalmou de repente, porque seu amor por ele deixava seus pensamentos enevoados.- Vamos falar lá fora. - Disse Henrique, e em seguida a levou para fora do quarto.Paola os observou saindo sem olhar para trás e, furiosa, bateu no travesseiro com expressão feroz.Se não precisasse do filho no ventre de Carolina, ela desejaria que ela fosse atropelada!- Meu celular ficou sem carga ontem à noite, só percebi quando cheguei na empresa e recebi uma ligação do cuidador. -Explicou Henrique. - Quando cheguei ao hospital eu quis te ligar, mas então vi que o celular estava descarregado. Carolina olhou para o celular que Henrique colocou em seus braços, e viu que estava mesmo desligado. Ela devolveu o celular a ele e disse: - Então, por que não chamou o Sr. Carlos? Ele pareceu um pouco impotente enquanto falava: - Ele está de férias. Não podia pedir que ele trabalhasse durante seu período de descanso, não é? Carolina concordou:- Não, não pode. O Sr. Carlos não um tr
Breno falou com um tom indiferente: - Não pense sempre em matar para resolver problemas, isso é demasiado sangrento.Paola se engasgou, pensando que ele já tinha tomado decisões muito mais sangrentas. Mais uma não faria diferença.- Não interfira nas empresas que cooperam com o Grupo Mendonça e a Brilhante Max. Quando eu assumir, não quero que essas duas empresas estejam em completo caos.Nádia também não gostaria disso.- Entendido... E se o Simão me ameaçar com isso?- Melhor ter mais amigos do que inimigos, sabe o que eu realmente desejo ver?- Sei... Você quer ver o Grupo Mendonça isolado e derrotado!Risos graves ecoaram do outro lado da linha. Sim, ele odiava a família Mendonça mais do que qualquer coisa.Uma semana depois, Rodrigo percebeu algo estranho e ligou, cauteloso, para Carolina, perguntando por que eles não tinham voltado recentemente para a Mansão dos Mendonça.Carolina olhou para o homem que preparava café e perguntou baixinho:- O que fazemos?Henrique secou as mã
Francisco ficou tão irritado que seu rosto ficou vermelho como um tomate, e Cecília também se mostrou claramente insatisfeita. - Vasco tem que voltar imediatamente. Ele nem tem mais casa e continua causando confusão!Quando Cecília conseguiu contatar Vasco, ela recebeu uma ótima notícia.- Mãe, nosso desenvolvimento do chip foi um sucesso, e receberei dois bilhões de bônus!Emocionada, Cecília respondeu:- Meu querido filho, você é realmente o orgulho da sua mãe.Francisco tomou o telefone e disse: - Volte logo. Agora, a nossa família depende de você para superar Henrique.Cecília, hesitante, ponderou:- Mas, querido, dois bilhões não significam nada para Henrique.Francisco, furioso, a repreendeu:- Você é tão ingênua! Com esse dinheiro, podemos fazer muitas coisas. Não precisamos confrontá-lo diretamente.Depois de ver a transmissão, Carolina tentou ligar para Henrique, mas ele provavelmente estava muito ocupado e não atendeu.Preocupada com a situação de Rodrigo, Carolina se dirig