O olhar de Henrique permaneceu fixo em Carolina do início ao fim, seus olhos de fênix estreitos exclamavam um sentimento de posse carregado de ciúmes.Ele sempre soube que a Pequena Carolina era bonita, mas agora, ele desejava arrancar os olhos daqueles que a encaravam.Paola franziu os olhos, olhando para Simão à frente.Não sabia por que ele a tinha chamado aqui, apenas para que ela visse Carolina brilhando?Simão, como se percebesse algo, se virou para ela, um sorriso leve nos lábios, se levantou e caminhou em direção ao backstage.Em seguida, Paola recebeu uma mensagem de texto de um número desconhecido: “Venha até mim.”Paola hesitou por alguns segundos e alcançou os passos de Simão.No corredor.Simão tirou o celular de Jacarias, sorrindo enquanto perguntava: - Familiar para você?Paola ficou pálida, os pelos do pescoço se arrepiaram: - Como o celular de Jacarias foi parar nas suas mãos?!- Achei por aí.Ela não acreditou, assustada e alerta: - O que você pretende fazer?- As
Carolina permaneceu imóvel, seguindo obedientemente o homem magro para fora, suas mãos segurando a cabeça enquanto se abaixava.Do lado de fora, reinava o caos total.A maioria das pessoas fugiu durante a confusão, mas um pequeno grupo estava sob o controle do sequestrador, incluindo Simão e Hana.Hana foi a única ferida no interior, com uma bala na coxa e hematomas no rosto, tinha se envolvido em uma briga com eles.No entanto, a luta física era impotente diante das armas brancas.Com várias pessoas sob controle, a polícia tentou negociar.- Agora mesmo, preparem um carro. Vocês têm três minutos, mais um minuto e uma pessoa morrerá! - O chefe dos sequestradores era um sujeito cruel, com a arma apontada para a testa de Carolina, fazendo gestos arrogantes. - Diga a Henrique para preparar quinhentos milhões em dinheiro, senão a cabeça dessa mulher vai explodir.Bruno aparentava conformidade e rapidamente arranjou um carro.Simão, vendo Carolina prestes a ser levada à força, se levantou d
Um calafrio percorreu as costas de Carolina, a deixando horrorizada.O chefe do bando lançou uma faca para o homem magro: - As balas acabaram, use isso para resolver.O homem magro pegou a faca e se aproximou de Carolina.Com o rosto pálido, Carolina viu a porta trancada, sem saída.Ela gritou alto, tentando chamar a atenção do lado de fora.- Socorro! Alguém aí! - Por favor, me ajudem!- Pare de gritar, esta vila foi abandonada há muito tempo, só nós estamos vivos aqui.Carolina sentiu como se tivesse caído em um poço gelado, onde a última esperança foi despedaçada, e seus olhos estavam cheios de desespero.O homem magro vendo a beleza dela, mostrou um lampejo de piedade: - Fique quietinha, não se debata. Vou fazer isso rápido, você nem vai sentir dor.Carolina olhou para uma pedra no canto, decidindo arriscar.Mesmo que suas chances de sucesso fossem praticamente nulas, ela não podia simplesmente esperar pela morte!Sob o olhar do homem magro, Carolina apontou para a garrafa de beb
De repente, uma granada lacrimogênea foi arremessada do lado de fora do muro, caindo aos pés dele. No segundo seguinte, ela explodiu, liberando uma luz branca deslumbrante que causou uma breve perda de visão.Carolina, de repente, contraiu as pupilas. Sem se importar com mais nada, ela rapidamente tirou o casaco e cobriu a cabeça, evitando a inalação de gás, enquanto aguardava o resgate.Um estrondo, a porta de ferro foi arrombada, uma mão gelada segurou a dela: - Não abra os olhos, cubra a boca e o nariz e me siga.Eles haviam se emboscado ali uma hora antes.Apenas não ousavam agir precipitadamente, com medo de que ela fosse novamente coagida.Estavam somente esperando o momento certo para se infiltrarem.Carolina estava surpresa e feliz, era Henrique!Sua voz não pôde deixar de tremer: - Está bem.- Não deixem ela ir! - O líder dos sequestradores agarrou o outro braço de Carolina com força, com a intenção que ela rasgasse ao meio.Se ela fosse embora, estariam todos perdidos.He
Carolina, ainda sonolenta, se levantou e verificou o horário; já eram duas da tarde.Henrique já estava acordado, se vestiu e, com uma atitude despreocupada, abotoou sua camisa: - Vai escovar os dentes e lavar o rosto; não se preocupe em se maquiar, estão esperando lá embaixo há um tempo.- Entendido.Ao lavar o rosto com água fria, a exaustão diminuiu.Ao se olhar no espelho, Carolina notou que suas olheiras estavam um pouco vermelhas.Provavelmente de tanto chorar ontem.Na sala de descanso no andar de baixo.Simão vestia uma camiseta branca simples e uma calça jeans folgada. O penteado que ele fez ontem agora estava bagunçado, com os cabelos macios caindo na testa. Ele baixou a cabeça ligeiramente, parecendo um garoto obediente que cometeu um erro.Ao ver essa cena, Henrique, que desceu as escadas, soltou um leve resmungo.Fingimento.- Querida, você está bem? - Rodrigo foi o primeiro a expressar sua preocupação.Devido ao bloqueio de informações da polícia e como tudo aconteceu
Simão encontrou seu olhar, parecendo especialmente constrangido.Pediu desculpas novamente para Carolina.Carolina não se importou; achou que o gesto de Simão estava completamente justificado.Sem origens familiares notáveis, uma pessoa comum como ela sendo salva por causa de interesses no que a família Mendonça poderia oferecer, era algo muito natural.Rodrigo levantou a xícara de café e deu um gole: - Bem, não podemos culpar o Simão. Eles sofreram muitas perdas nesta exposição, e a reputação da Celestial Shine Jewelry também foi afetada.Embora Simão tenha falado sobre a família Mendonça cuidando da Celestial Shine Jewelry, na verdade, não era assim.O Grupo Mendonça vinha enfrentando perdas consecutivas nos últimos anos e mal tinha tempo para ajudar os outros.Apenas a família Mansão os considerava dignos de atenção.Além disso, a família Mansão mantinha uma postura humilde e suficientemente sincera, então decidiram não levar a situação adiante.Rodrigo deixou Simão e Hélio, e foi
- Eu apenas proferi algumas palavras, e você se atreve a me humilhar dessa forma? – Cecília exclamou, enfurecida.- Não é humilhação, estou apenas seguindo o que você disse. Qual é a pressa? - Carolina respondeu, com frieza nos olhos.- Bem, agora você está pisando em mim antes mesmo de nos casarmos novamente. Se nos casarmos, você nem mesmo considerará o Sr. Rodrigo? - Cecília franziu a testa.- Claro que não vou considerar. Vou respeitar do fundo do meu coração. - Carolina, inabalável, declarou.Cecília ficou sem palavras diante de Carolina e decidiu não insistir. Ela sabia que era melhor concentrar seu tempo e energia em Paola. Essa pessoa à sua frente não merecia nada disso!O jantar foi farto, e depois de Carolina se saciar, ela sentiu sonolência. Rodrigo, preocupado, a enviou para descansar mais cedo. Quando ela estava quase dormindo, ouviu vagamente alguém entrando pela porta. Ela sabia que era Henrique, mas não deu atenção, continuando a se preparar para dormir. No entanto, e
A enfermeira olhou para cima e viu um homem tão bonito puxando conversa que ficou envergonhada e corou.- Eu também não tenho uma ideia específica, talvez mais de trinta anos... – Ela respondeu de maneira tímida. Henrique ficou com uma expressão ainda pior, pois ele tinha exatamente 31 anos.- Senhor, que tal trocarmos números no WhatsApp? - Perguntou a enfermeira nervosamente.- Tenho 31 anos. - Ele respondeu friamente.- Aonde você vai? – A enfermeira perguntou, mas Henrique já havia dado de costas para ela. “O que há de errado em ter 31 anos? Sendo bonito, está tudo bem!” Ele pensava enquanto seguia seu caminho. Dentro do hospital, Paola estava sentada no banco do corredor esperando, vestindo um vestido bege, com um xale nos ombros, usando sapatos de couro britânicos, expondo pés delicados, parecendo um pouco doente. Ao lado dela estava Letícia.Henrique a viu de longe, não se aproximou e entrou no consultório do médico. O Sr. Carlos também estava lá. - Sr. Henrique, fizemos exa