Ela estava um tanto cética: - Só isso?Ela podia aceitar o período de transição, afinal, ela não morava mais na Cidade S, três meses passariam rapidamente.- Sim, mas tenho uma condição. - Disse Rodrigo.Carolina sorriu levemente. “Eu sabia que não seria tão simples.”- Não se preocupe. Você pode me visitar quando tiver tempo e dar uma olhada em Luna na Cidade S. Ela perdeu peso sem a sua alimentação.Carolina estava em um dilema, pois isso a levaria inevitavelmente a encontrar Henrique. Ela não queria vê-lo no momento, nem ter qualquer contato com ele.- Se vocês dois não se reconciliarem após três meses, então desisto. Caso contrário, não conseguirei me concentrar no tratamento enquanto estiver ficando no hospital. Quem sabe o que o futuro reserva! - Ele argumentou.Ela ficou nervosa: - Vovô, por favor, não diga coisas tão negativas!- Então, você concorda?- E-eu...De repente, Rodrigo começou a tossir violentamente, como se tivesse envelhecido dez anos em um instante.Ela ficou
- Entre no carro. - Disse Henrique de forma imperativa.Carolina sentia um peso no coração. Como ela havia prometido ao seu avô, mais cedo ou mais tarde teria que enfrentar isso.Ela respirou fundo, abriu a porta do carro e entrou, dizendo:- Meu avô te disse alguma coisa?Henrique assentiu com a cabeça.- Três meses a partir de hoje, mas não pense que vou te perdoar. - Disse Henrique com seu rosto imponente e uma expressão fria.Carolina respondeu com um sorriso irônico: - Talvez eu devesse ser a pessoa que diz isso a você.Um mulherengo que passou a noite com duas mulheres não pode ser redimido.Henrique lançou a ela um olhar irônico e desdenhoso, como se tivesse certeza de que ela tinha algum motivo oculto.Carolina não estava disposta a prestar atenção nele. Cruzou os braços e olhou pela janela, sem dizer mais nada.À medida que o carro avançava, ela percebeu de repente: - Para onde você está me levando?- Cidade S.- Eu não vou.- Não podemos parar na autoestrada, se quiser, p
Henrique segurava firmemente o volante, suas mãos habilmente posicionadas, enquanto olhava para o lado direito.A mulher refletida no espelho retrovisor parecia, por vezes, melancólica e, em outros momentos, confusa, sua expressão era mutável, carregada de preocupações.Henrique arqueou uma sobrancelha, seus lábios finos apertaram-se ligeiramente.Finalmente, Carolina decidiu abordar o assunto.“O vovô deseja tanto um bisneto, se Paola realmente estiver grávida, ela poderá se casar com a família Mendonça. Mesmo que o vovô não goste dela, ele não pode forçá-la a fazer um aborto, certo? Então, não precisarei mais cumprir o período de espera de três meses.”Preparando-se mentalmente, Carolina começou a falar: - Ontem, eu encontrei Patrícia.O rosto de Henrique permaneceu impassível, aguardando a próxima frase.- Patrícia me informou que Paola está grávida. Ela a viu entrando na maternidade do Hospital VitaSalus, na CidadeY, e disse que viu a palavra "grávida" escrita no prontuário médico
Henrique, com o olhar concentrado, assentiu:- Acho que a Patrícia talvez não tenha mentido.- Quer dizer que a Paola está realmente grávida?- É possível.Felipe abandonou o tom de brincadeira, sua expressão séria: - Não quero fazer piadas sobre isso.Os olhos suaves de Otávio se ergueram e ele sussurrou: - Verifique as câmeras de vigilância, é preciso ter passado por lá para deixar vestígios.As pálpebras de Henrique saltaram. Se ela realmente estivesse grávida, ele teria que dar à Paola um status.Esse resultado, ele não queria enfrentar, resistindo instintivamente.Ele também não queria continuar investigando esse assunto.As pessoas presentes eram todas experientes.Entendiam o pensamento de Henrique e não prosseguiram com o tópico.Apenas Otávio ficou de olho e, após o fim do encontro, enviou alguém para investigar o assunto no Hospital VitaSalus da Cidade Y.As imagens de vigilância da obstetrícia do Hospital VitaSalus da última semana chegaram às mãos de Otávio.Ele olhou po
Henrique sentiu sua respiração diminuir abruptamente e agarrou o pulso de Carolina, a puxando para dentro do carro.Quando ele está de mau humor, sua força não tinha medida.O pulso branco e delicado de Carolina foi marcado por suas mãos e ela não pôde deixar de gemer de dor: - Você está me machucando.Ao ouvir isso, ele afrouxou um pouco, mas ainda assim ela não conseguiu se libertar, sendo aprisionada por ele como se fosse de ferro.Sem opções, Carolina, para evitar mais dor, entrou no carro com ele.- Simão te convidou? - Henrique questionou friamente, com a testa franzida.- Sim, e qual é o problema?Seu olhar se fixou em seu rosto, notando que ela estava completamente maquiada, e ele comentou com ironia: - Os convidados que recebem convites para esse tipo de evento geralmente têm fortunas na casa dos bilhões. Simão te convida, uma garota de propaganda, para ser companhia. Você está lá para entreter ou para ser a anfitriã?Isso não é diferente de empresários convidando celebridad
Mas se casar com a família Mendonça não era algo trivial, muito pelo contrário, não havia necessidade de investigações.- Olá, Sr. Hélio, meu nome é Carolina. - Carolina não se mostra humilde, cumprimentando de maneira natural.Hélio acha que ela era amigável e a convidou a se sentar para tomar chá.Carolina não sabia qual era a intenção dele, mas pegou a xícara de chá e deu um gole.O aroma era suave e o sabor era rico.Ela podia não entender muito sobre chá, mas reconhecia que era um chá de alta qualidade.- Você se casou com o neto mais velho da família Mendonça? - Hélio perguntou, seu rosto mostrando naturalidade.A expressão de Carolina ficou constrangida: - Me casei...Ele ficou momentaneamente surpreso e sorriu gentilmente: - Discussões entre casais são normais. Henrique é um jovem talentoso raro nesta geração, digno de confiança.Carolina não queria contradizê-lo, então apenas acenou constrangida.Nos próximos trinta minutos, Hélio e Carolina conversam sobre assuntos triviais
Carolina zombou, dizendo: - Você acha que eu a maltratei novamente?As pessoas tendiam a sentir pena dos fracos e tratá-los bem.As pessoas no local viram Beatriz chorando desesperadamente. Como conheciam Duarte superficialmente, acharam que ele parecia familiar, pensando que talvez fosse uma acusação de Carolina, talvez uma famosa estrela de cinema.- Ela é bonita, por que bater em alguém?- As aparências enganam. Muitas garotas agem de uma maneira na frente e de outra maneira nas costas.- Quem a convidou? Ousar maltratar a preciosidade da filha do Duarte. Realmente têm coragem.Henrique ouvia esses comentários, os belos olhos perigosamente entreabertos, um rosto nobre e gélido.Ele encarava Carolina, pronto para intervir assim que ela se rendesse ou transmitisse um olhar. No entanto, nenhum desses sinais ocorreu.Carolina permanecia elegantemente no lugar, dentes brancos mordendo suavemente os lábios vermelhos, cabelos levemente bagunçados, olhos vermelhos, mas sem sinal de desesp
Carolina inclinou a cabeça de maneira desajeitada: - Cuidado, se não der certo, nós fugimos.Duarte, percebendo que a persuasão era inútil, chamou mais de uma dezena de seguranças robustos, que se aproximavam ameaçadoramente de Henrique.Os punhos cerrados de Henrique estavam cheios de veias, a coluna ligeiramente arqueada, como uma pantera prestes a atacar, pronta para morder a carne do inimigo a qualquer momento.Duarte deu a ordem: - Dê a ele uma lição.Com isso, um dos seguranças já estava avançando em direção a Henrique.Henrique o chutou, rápido e certeiro.O segurança foi lançado contra a porta do banheiro, que agiu como uma mola, o jogando de volta com um som violento.Não era preciso dizer que Duarte não disse nada, todo o corredor ficou em silêncio.Beatriz repreendeu: - Inútil, o que estão fazendo parados? Vão!Em breve, mais pessoas se lançaram sobre Henrique.Um, dois, três.Carolina olhava ansiosa, e no momento crítico, ela avistou o jovem descendo as escadas e imediat