Carolina não tinha saído fazia muito tempo quando o garçon trouxe as bebidas.Naqueles dias, Henrique deu uma pausa ao Sr. Carlos, permitindo que ele descansasse sem se preocupar com trivialidades.No KTV, os colegas cantavam com entusiasmo, ensurdecendo os ouvidos.Impulsionada por eles, Carolina logo entrou no clima, animando-se até as nove da noite, quase esquecendo das suas responsabilidades.Ela se despediu rapidamente dos colegas e voltou para o quarto para arrumar as suas coisas e sair.Ao entrar no elevador, se lembrou de que ainda não tinha falado com Henrique. Carolina apertou o botão do andar da suite presidencial e foi apressadamente em direção a ela.Com o cartão do quarto em mãos, tudo estava completamente escuro quando entrou, incapaz de enxergar nada à frente.Pensou que Henrique não estava no quarto e estava prestes a sair.De repente, um par de mãos ardentes a atacou.E então... Os seus lábios foram selados de forma precisa e infalível!Sentindo o aroma familiar, Car
Carolina não aceitou essa desculpa com benevolência. - Beber torna tudo justificável?Afinal, estar bêbado significava que poderia agir sem inibições?Em última análise, era uma questão de ética frágil, falta de princípios e caráter duvidoso.Simão vestia um traje branco como algodão, fresco e jovial.Ele encarou Carolina com um sorriso e ordenou ao homem:- Vá embora!Ela desviou o olhar edisse:- Não há mais nada para eu fazer aqui.- Está voltando para Cidade T?- Sim.- Aquele gerente da filial da Cidade T que você acabou de conhecer é filho de um diretor da nossa sede.Carolina compreendeu a influência.Não era surpreendente que alguém que parecesse ter saído recentemente da prisão pudesse se tornar gerente de uma filial.Simão retirou uma caixa de presente e sorriu levemente:- Sra. Carolina, esta é a nossa última novidade da estação, um presente para você, como um gesto de desculpa em nome da Celestial Shine Jewelry.Carolina contemplou o valioso colar que repousava silenciosam
Carlos hesitou por um momento, sem entender por que estava tão apressado, mas começou a trabalhar rapidamente.- Sim, entendi!Carlos chegou cerca de meia hora depois. Ele olhou para o cinzeiro cheio de pontas de cigarro na mesa e ficou um pouco distraído.Henrique só fumava incessantemente quando estava sob grande pressão. A empresa estava enfrentando dificuldades? Estaria à beira da falência?- E quanto às gravações de segurança?Carlos abaixou a cabeça levemente e respondeu:- Desculpe, Sr. Henrique, o gerente do saguão disse que os equipamentos de vigilância deste andar quebraram um mês atrás e ainda não foram consertados.Depois de um longo silêncio, Henrique respirou fundo e disse:- Saia.Ele precisava de um momento de tranquilidade para pensar em como lidar com Paola e como ser honesto com Carolina....Carolina soube que Fernanda estava na área da Celestial Shine Jewelry a trabalho e elas concordaram em se encontrar para almoçar juntas.Na mesa do restaurante, Fernanda sorr
- Como pode ser tão complicado? Henrique é realmente um desafio.- Antes, eu pensava que mesmo que Henrique não fosse o tio do Diego, as suas condições eram tão boas que você não estava perdendo nada. Agora, finalmente entendo o quanto você sofreu!Carolina deu um gole na água, limpou a garganta e disse:- Não me fale disso. Se não fosse por um contrato de trabalho assinado por acidente, eu teria pedido o divórcio naquele momento.Naquela época, ela sentia haver entrado num beco sem saída, sem fim à vista, e era explorada todos os dias por aquele homem repugnante.Agora, ela poderia dizer que as coisas estavam melhorando.As duas terminaram a refeição e foram pagar a conta.Henrique ligou para o celular de Carolina. Ela resmungou enquanto atendia:- Você ainda se lembra de me ligar?Do outro lado, houve um breve silêncio e então uma voz rouca respondeu:- Tive um problema ontem à noite. Onde você está agora?Carolina pensou que ele estava ocupado com o trabalho. - Estou na Cidade M,
Henrique arrancou o celular das mãos dela e o atirou com força no chão.Fernanda pareceu despertar com o estrondo, olhando para Henrique com um sorriso sonolento e confuso. - Tio, por que você está aqui?Henrique, enfurecido, mostrou os seus dentes brancos como a neve. - Por que você me chama de tio?- Porque você é o tio do Diego.- Porque a Carolina está com o tio?- Você não entende! Ela está se vingando daquele canalha do Diego!Os olhos gélidos de Henrique piscaram com dor e, em seguida, uma raiva avassaladora o consumiu.Então, o alvo original era o Lucas. Não era de se admirar que ela tratasse Lucas de forma diferente dos outros homens. Nesse caso, ela estava se acomodando com ele?Henrique não conseguia mais suportar a situação. Tinha medo de perder o controle e fazer algo impulsivo. Ele saiu, batendo a porta.Carolina simplesmente não merecia que ele a tocasse. Ele considerava até mesmo um soco sujo demais.O Sr. Carlos o seguiu apressadamente e disse com tremor na voz:
Carolina manteve-se em silêncio por um breve momento e então solicitou. - Por favor, motorista, me leve a um hotel próximo....Uma noite se passou e Carolina acordou no hotel.Ela encarou o seu reflexo no espelho, com olheiras tão profundas que poderiam rivalizar com as de um panda.Após uma noite de reflexão, ela finalmente clareou as suas verdadeiras intenções. Não havia dúvida de que estava errada nessa situação.Quando alguém cometia um erro, era o seu dever enfrentar as consequências. Não importava como Henrique a tratasse, ela precisava explicar tudo.Carolina lavou o rosto e retornou a Cidade S. Para a sua surpresa, Paola também estava lá.Carolina se sentiu momentaneamente atónita, mas cumprimentou Paola com relutância.Entretanto, os olhos de Paola evitaram contato, revelando o seu desconforto.Henrique ergueu o olhar para encará-la e disse com uma voz gélida:- Vamos ao tribunal esta tarde para o divórcio. Até esta noite, empacote as suas coisas e vá embora!O rosto de C
Henrique fixou os seus olhos profundos como a noite em Carolina. Seus olhos eram puros como cristais, era ela.Mas também era a mesma pessoa que mentia sem hesitação, expressando amor com seriedade, quando na realidade, não sentia nada, observando friamente enquanto ele caía numa armadilha.Um pensamento fugaz cruzou a mente de Henrique, ele zombou com um sorriso irônico, mas mulheres nunca lhe faltaram; esses truques vis e cruéis só o enojavam.Henrique desviou o olhar, a sua voz soou fria e distante:- Vá direto para o cartório, você não merece andar no meu carro.Carolina assentiu em choque e saiu arrastando os pés.Paola olhou para Henrique e perguntou com olhos brilhantes:- Henrique, vocês não podem conversar adequadamente? Agora estão emocionalmente exaltados, talvez haja espaço para uma solução após acalmarem os ânimos.- Você não precisa se intrometer nos nossos assuntos.Paola ficou pálida, assentiu com a cabeça e não disse mais nada:- Então, vou esperar por você.Paola obse
- Você está superestimando ela. - Henrique fez uma pausa, com uma expressão complicada. - O que aconteceu ontem à noite foi minha culpa, mas não temos mais sentimentos um pelo outro. Mesmo que eu me case oficialmente com você, seria irresponsável da minha parte e atrapalharia o resto das nossas vidas. Se você quiser alguma compensação, sinta-se à vontade para pedir.Paola mordeu o lábio e forçou um sorriso:- Não quero nenhuma compensação. Só quero continuar ao seu lado, sem status, sem amor. Apenas não me expulse. Você sabe que aqui, você é a única amizade que tenho.Henrique concordou:- Vou encontrar alguém para cuidar de você e garantir que seja bem cuidada durante o tratamento.- Está bem, posso te fazer uma pergunta?- O quê?- Você tem medo de me prejudicar ou ainda está apegado à Srta. Carolina?- Não é isso....Carolina encontrou um hotel. Atualmente, ela ainda tinha algum dinheiro economizado, então poderia procurar uma casa com calma.No entanto, o seu trabalho na Brilhant