Beatriz sorriu satisfeita ao desligar o telefone.Com as dicas de Beatriz, Célia entrou rapidamente em contato com um repórter de entretenimento e até mesmo gastou dinheiro para contratar um exército de trolls.À tarde, Carolina estava seguindo um tutorial online para aprender a cozinhar quando Henrique voltou para casa e viu a mulher na cozinha usando um avental, ouvindo as instruções do celular com uma imitação inferior e colocando vários temperos na panela.- Se você não sabe cozinhar, não precisa fingir. Alimento é para ser comido, não desperdiçado.Ele não queria comer de novo a comida delivery, muito menos pratos ruins. Carolina olhou para ele, o rosto bonito sorrindo timidamente: - Não vai ser desperdício, o que fiz dessa vez está bom.Henrique lançou um olhar para a comida que ela disse estar boa e riu de desprezo: - Coma você mesma, se ficar doente, chame a ambulância com antecedência.- Pelo menos me dê um voto de confiança, eu juro que melhorei desde a última vez!- Não pr
Henrique não explicou que na verdade não havia uma empregada para cozinhar. Ele pensou por um momento, subiu as escadas e voltou com um cartão, entregando-o a Carolina: - Este é meu cartão suplementar. A partir de agora, você pode usá-lo para as despesas domésticas ou para comprar roupas, se quiser. Carolina estava prestes a dizer que comprar comida não custaria muito dinheiro, mas então se lembrou de que agora ela estava desempregada e decidiu não insistir, aceitando o cartão: - Está bem.- Vá ao International Mart, têm produtos frescos lá.- Mas o supermercado importado é muito caro, uma pequena couve custa cem reais. - Ela disse seriamente. – Na feira, custa apenas alguns reais e é colhida no mesmo dia diretamente das fazendas, é saudável e econômica.- Eu estou te informando, não estou pedindo sua opinião. - Henrique terminou de comer e colocou o garfo. - Sua tarefa é encenar na frente dos meus parentes mais velhos, não ser uma esposa virtuosa. Não se envolva demais na encenação
Ao ouvir essas palavras de Antônio, as pessoas ao redor olharam para Carolina de forma estranha. Parecia que ela era alguém causando confusão e brigando irracionalmente com seu próprio pai por questões de herança.Carolina lançou um olhar sombrio para eles e apertou os lábios:- Podemos marcar com o advogado mais tarde.- Não podemos, as pessoas não têm tanto tempo livre para esperar por você. - Antônio disse enquanto se preparava para sair. - Já que você não tem tempo, temporariamente cuidarei disso para você e, quando você se casar, devolverei.- Não! Eu irei com você. - Ela rapidamente mudou de ideia e seguiu Antônio para descer do ônibus.Embora o trabalho fosse importante, o legado deixado por sua mãe era a única coisa que ela não podia abandonar neste mundo. Ela sabia muito bem que Antônio estava ameaçando-a, e se não conseguisse recuperá-lo agora, seria ainda mais difícil no futuro.Ela poderia explicar a situação para o Departamento de Recursos Humanos da BrilhanteMax mais tard
- Foi exatamente porque eu sei o seu valor que estou te mandando renunciar. A nossa pequena empresa seria comparável a uma gigante como a BrilhanteMax? Você está se superestimando. Carolina ficou paralisada no lugar, segurando o celular, sem saber o que dizer.Ela deveria estar acostumada com o tratamento diferenciado de Antônio. Mas no momento em que todos a interpretaram mal, Antônio escolheu se juntar aos trolls da internet, e ela se sentiu completamente miserável.Desde criança, ela sempre ouviu Antônio encorajando e protegendo Beatriz, enquanto Carolina era como se fosse uma estranha.Ao ver que ela não estava falando, Antônio olhou para ela com desprezo e pegou o celular dela. Carolina tentou recuperar o telefone, mas foi contida pelo segurança.Durante a luta, Antônio encontrou o contato do Departamento de Recursos Humanos da BrilhanteMax no celular e enviou uma mensagem de demissão, em seguida, desligou o telefone.- Você é meu pai, não é? Por que você não consegue me ver send
Henrique ficou surpreso e deu algumas instruções ao computador, encerrando a reunião.Ele cruzou as pernas e disse calmamente:- Qual é o motivo?- Não sei, o departamento de RH disse que a Srta. Carolina enviou uma mensagem pouco antes do horário de trabalho dizendo que não viria, e não tivemos mais notícias dela.Henrique lembrou-se da maneira como Carolina se admirava no espelho de manhã e apoiou o queixo com uma mão:- Você tentou ligar para ela?- Tentei, mas o telefone dela está desligado.Henrique franziu levemente as sobrancelhas, claramente insatisfeito com a atitude dela.Quem se candidatou ao cargo foi ela, e agora, quem não compareceu de última hora também foi ela.Apenas olhando para a expressão, Carlos não conseguia entender o que o chefe estava pensando e mostrou a ele as notícias que estavam em alta nas redes sociais:- Há outra coisa, parece que o João ficou insatisfeito depois de ser demitido e resolveu fazer algo online.Henrique deu uma olhada rápida, mal leu um déc
Carolina tinha uma expressão vazia no rosto:- Sua mãe foi uma amante com muito orgulho e não os vejo envergonhados por ela agora.Beatriz, em vez de ficar com raiva, sorriu sarcasticamente e acariciou o guarda-roupa.- Lembra disso? Originalmente, este guarda-roupa estava no meu quarto. Eu achei bonito e pedi ao papai para trazê-lo aqui. Nesta casa, posso ter tudo o que quiser. Mesmo que minha mãe seja a amante, ela ainda se tornou a dona desta casa.Começando de baixo e chegando ao topo, a vida ainda poderia ser emocionante.Por outro lado, a mãe de Carolina era conhecida por ser uma moça de família tradicional. Ela brigou com seus pais para ficar com Antônio, mas no final não conseguiu manter sequer um homem ao seu lado.- Se sentindo superior por causa de um armário velho? - Carolina disse com desprezo. - Falando nesse armário, eu devo agradecer a você. Afinal, só um idiota trocaria um armário novo por um velho.Assim como ela sempre tratou aquele canalha do Diego como se fosse um
- Se você quiser pensar assim, tudo bem. Carolina sentiu-se reconfortada em seu coração e murmurou baixinho: - Não esperava que você, que é tão carrancudo, fosse tão prestativo...- O que você disse?- Não é nada!Henrique olhou para ela com suspeita. - Os dois que estavam te perseguindo eram seus pais?- Não exatamente.Henrique apertou o volante com a mão e parou por um momento. Ele tinha lido informações pessoais sobre Carolina e sabia que a mãe dela havia falecido, então aqueles dois deveriam ser seu pai e madrasta.Parecia que ela não tinha tido uma boa vida em casa nos últimos anos, mas era difícil julgar o certo e o errado em assuntos familiares.O carro ficou em silêncio. Carolina baixou os olhos e ficou quieta, como um animal abandonado que estava sendo injustiçado, mas não fazia nenhum som.Henrique franzia a testa, sentindo-se um pouco triste por ela, e mudou de assunto: - Por que você não foi trabalhar?- Aconteceu um imprevisto. - Ela suspirou. - O emprego que consegui
Carolina estremeceu, sua consciência turva repentinamente despertou e ela puxou o cobertor sobre si: - Já vou!Felizmente, sua queda de ontem à noite não foi grave, além de um pouco de dor, não afetou sua capacidade de andar.Ela se arrumou rapidamente e apareceu na frente de Henrique usando um vestido delicado e elegante. Ela passou a mão no cabelo: - E aí, esse conjunto está bom?Os olhos de Henrique brilharam por um momento e ele teve que admitir que ela estava realmente bonita. O vestido de cor creme era discreto e combinava com uma maquiagem suave, fazendo-a parecer radiante. Seus lábios com um toque de batom rosa pêssego pareciam macios como gelatina, dando vontade de provar.Mas o vestido era muito barato.Se aquele velho visse, ele pensaria que estava tratando-a mal.Henrique não fez nenhum comentário, apenas levou Carolina para o closet: - Tire isso, vamos escolher outro.O armário estava cheio de roupas de grife de todos os tipos.Além disso, a gaveta ao lado estava replet