- Você conhece alguém da Brilhante Max? - Perguntou o desenvolvedor.Célia ficou atônita:- Ela é da Brilhante Max?“Mas Beatriz não tinha dito que ela ainda não havia começado a trabalhar?”- Exatamente, as duas que vieram hoje para inspecionar o local são elas. – O desenvolvedor exclamou.O rosto de Célia contorceu. Ela reprimiu a inveja e a raiva, adotando uma aparência amigável:- Chefe, eu e ela somos velhas amigas, nos conhecemos há muitos anos.Carolina ficou sem palavras, revirou os olhos, optando por não desmentir Célia para não afetar o trabalho.O desenvolvedor de repente entendeu e deu a elas meia hora para colocar a conversa em dia, mas Carolina recusou rapidamente:- Não, não, agora, devemos focar completamente no trabalho. Podemos conversar em particular fora do expediente.O olhar do desenvolvedor para ela estava cheio de apreciação.Célia estava tão irritada que seus olhos quase saltaram para fora. Sedutora, sempre tentando seduzir os outros onde quer que ia.Iara conv
- Olá, eu vim trazer a marmita para a Carolina. Ela está inspecionando o local e não podia sair. Sou a secretária do dono da empresa vizinha.O Sr. Carlos ficou atônito, sentindo uma dor de cabeça iminente. Ele acabara de entrar e informar a Henrique que Carolina logo estaria chegando com a marmita.Ao ouvir isso, o Henrique fechou os documentos em sua mesa e sua expressão gelada suavizou um pouco. Mas a pessoa que chegou não era a Srta. Carolina. Ele sentiu que estava prestes a enfrentar fortes reprovações novamente.Felizmente, o Sr. Carlos tinha um profissionalismo notável. Ele xingou mentalmente, mas manteve uma aparência educada e conduziu Célia em direção ao escritório:- Certo, por favor, entre.Ele não se importava, só precisava de um bode expiatório!Célia seguiu o Sr. Carlos. Rapidamente, ela pegou um espelho de bolso e se olhou, ansiosa para ver a reação da pessoa ao vê-la.- Sr. Henrique, a marmita chegou.O Sr. Carlos mal terminou e saiu às pressas do escritório, temendo q
Célia se sentiu profundamente humilhada. Com a última faísca de esperança, ela lançou um olhar a Henrique, esperando que ele repreendesse o funcionário em seu lugar.Entretanto, a expressão de Henrique estava sombria e intensa, tornando-o centenas de vezes mais ameaçador do que o assistente à sua frente. Finalmente, Célia encarou o Sr. Carlos com ferocidade e saiu furiosa....Cheia de raiva, Célia retornou ao local de inspeção e foi confrontar Carolina.- Você fez isso de propósito, não foi?!Carolina piscou com inocência:- Do que você está falando? Não estou te entendendo.- Você fez de propósito, usou o Sr. Henrique para me provocar, para me envergonhar!- Ah, foi você mesma quem se ofereceu para me ajudar na entrega, não é verdade? - Carolina olhou para o desenvolvedor e falou seriamente. - Acho que minha percepção está correta, não está?O desenvolvedor parecia constrangido e, com um tom mais sério, disse a Célia:- Pare com isso, Célia. Vá pegar uma xícara de café para nós.- Ti
Célia percebeu a situação e ficou completamente furiosa, pegando aleatoriamente objetos e lançando-os em direção a Carolina. Iara segurou Carolina para que pudessem sair, e o empresário correu para conter Célia.Fora do local, Carolina controlou as emoções e pediu desculpas sinceras:- Iara, me desculpe. Eu baguncei tudo. Eu mesma vou falar com o Sr. Henrique, vou aceitar a punição, você não precisa ser responsabilizada por essa situação.Iara riu abertamente, dando um tapinha no ombro dela:- Por que você se culpar tanto? Eu já percebi que o secretário do Grupo G não gosta de você. As pessoas precisam ter atitude, não ter atitude é tolisse.Carolina piscou os olhos e riu suavemente:- Eu pensei que você fosse me repreender.- Se você tivesse feito algo errado, eu te repreenderia. Mas como você não fez nada errado, por que eu faria isso? - Iara entrou no carro e se sentou no banco do motorista. - Está bem, quando voltarmos, eu vou com você falar com o Sr. Henrique e explicar a situação
De repente, Carolina sentiu um toque em seu corpo. Ela se moveu involuntariamente, mas ouviu as palavras de proteção. Seu coração começou a bater mais rápido, com um certo contentamento:- Por que você está sendo tão gentil comigo?- Eu já disse antes, você representa não só a si mesma, mas também a família Mendonça.- Mas você não quer que eu revele nosso relacionamento...- Na empresa, não é possível; fora dela, sim.- Lá fora, as pessoas já sabem, logo a empresa também vai saber.Na era da internet, até os relacionamentos mais secretos de celebridades eram descobertos, quanto mais o deles.Henrique hesitou por um momento, não seria bom anunciar naquele momento. Ela estava sendo tão teimosa, pelo menos precisava testar por um tempo mais longo antes de tomar a decisão. Ele não seria tão fácil de conquistar.- Mesmo sem anunciar, eu posso te apoiar, desde que você lembre que faz parte da família Mendonça.Carolina assentiu com a cabeça, seus olhos brilhavam com um certo pesar.“Na verd
Carolina deu três passos surpresos em direção à mesa, pegou os documentos e deu uma olhada, deixando para trás instantaneamente o desagradável incidente que ocorreu momentos antes.A entonação dela subiu abruptamente, com uma expressão de choque:- São essas as provas de sonegação de impostos do Caio?Henrique acenou com a cabeça.- Você pretende denunciá-lo? - Carolina apoiou as mãos na mesa, com uma expressão perplexa. - Vocês se conhecem, certo? Por que faria isso?- Você ainda acredita em relações superficiais?Henrique puxou o canto da boca com um ar misterioso, olhando com desdém.A ambição de Patrícia era evidente, mesmo quando o Sr. Rodrigo a apresentou a ele, nunca passou pela cabeça dele considerar Patrícia.A família dela desfrutava igualdade de status, isso era certo, mas também temia trazer o lobo para dentro de casa.Carolina ficou momentaneamente atordoada, também entendendo.Patrícia talvez realmente gostasse de Henrique, mas em cada dez palavras que ela dizia, três era
Ela não conseguia pegar no sono, como se os dias após a separação de Beatriz não estivessem sendo bons. Isso a atormentava. No entanto, Carolina não se incomodava, pois ela não era do tipo que voltava atrás em suas decisões, ela era determinada.As tentativas de Diego em encenar afeto tarde da noite não a interessavam nem um pouco. Aquelas demonstrações emocionais não a tocavam.Após fazer sua higiene, Carolina desceu as escadas ao lado de Henrique. O clima estava excepcionalmente agradável naquele dia, o céu estava limpo e sem nuvens.A estação de trabalho de Carolina ficava próxima à janela. Ao abri-la, uma brisa suave entrava, melhorando consideravelmente seu humor. Seus dedos dançavam sobre o teclado em um ritmo único e cadenciado.- Carolzinha, tem alguém procurando por você lá embaixo.Perdida em seus pensamentos, a equipe da recepção a interrompeu para entregar a mensagem. Carolina retirou os fones de ouvido e fez uma pausa:- Certo, vou lá embaixo.Quando chegou lá embaixo ela
Carolina saiu do elevador e se deparou com o andar inteiramente ocupado por Henrique. Ela de repente percebeu que, embora Henrique tivesse um temperamento difícil e fosse sarcástico, ele não tinha o hábito de se envolver em relações amorosas casuais. Depois de conhecê-lo por tanto tempo, ele parecia ser alguém que valorizava a moralidade.Esse tipo de homem também parecia ser bom...Carlos saiu e viu Carolina parada na entrada do elevador, parecendo pensativa. Ele acenou para ela e interrompeu seus devaneios:- A Srta. Carolina está procurando pelo Sr. Henrique?- Sim, ele está aqui?- Sim. – Carlos respondeu, acrescentando especificamente. - O Sr. Henrique pediu que, da próxima vez, a senhorita entre diretamente. Seria mais conveniente.Carolina olhou estranhamente para ele."Vou lá apenas na hora do almoço para entregar a marmita, o que há de tão conveniente nisso."Enquanto pensava assim, ela respondeu educadamente.Dentro do escritório, Henrique estava tirando um cochilo. Ele estav