- Por que eu deveria ter medo?- Ela vai te causar problemas.- E você não vai me ajudar?Henrique parecia tranquilo, fechou os olhos para descansar e não deu resposta.Era óbvio que ele não estava disposto a ajudar.Carolina lançou um olhar fixo no rosto bonito e masculino dele, e depois revirou os olhos.Mesmo que ela tivesse poder, não tinha como competir com várias jovens audaciosas.Só a Patrícia sozinha já seria um desafio, com reforços, certamente Carolina estaria em desvantagem.- Deixa pra lá, não vou me preocupar com isso. Vou lidar com a situação conforme ela vier.Luís estava dirigindo em direção a um centro de exposições de arte um pouco distante.Carolina olhava pela janela, observando a paisagem que passava rapidamente. Após um dia agitado, ela fechou os olhos para descansar.Quando abriu os olhos novamente, foi despertada por Luís.Acompanhada por um sonolento Henrique, Carolina saiu do carro.A entrada da exposição de arte estava cheia de pessoas, todas elegantes e bem
Carolina ficou sem palavras. Finalmente havia entendido; aquilo não passava de uma maneira disfarçada de humilhação.- Não precisa. Não tenho interesse em você, e muito menos no seu autógrafo. - Ela sorriu com doçura, mencionando de propósito o nome de seu rival. - O astro que realmente me encanta é o Fernando.O semblante de Caio mudou drasticamente. Ele a soltou subitamente, com olhos carregados de desdém. Ele zombou com sarcasmo:- Você tem um péssimo gosto.Carolina não respondeu. Não queria perder tempo discutindo com alguém tão desrespeitoso. Nesse momento, Henrique também retornou.Logo atrás dele vinha Patrícia, trajando a mesma expressão sombria. Os olhos dela estavam avermelhados, como se algo desagradável tivesse ocorrido.Carolina franziu a testa, relaxando em seguida, e dirigiu seu olhar a Henrique:- Quando o evento vai começar?- Em breve. - Henrique fixou seus olhos nela, depois olhou na direção de Caio, que estava a uma curta distância dali. - Ele estava te intimidando
Ele possuía formas de silenciar essas vozes.Carolina piscou os olhos:- Como seres humanos, todos devem lutar por sua dignidade. Você só precisa responder à minha pergunta.“Vai se envergonhar?”Henrique riu:- Você está pensando demais. Se alguém vai se envergonhar, essa pessoa vai ser você.Carolina ficou sem palavras, incapaz de rebater.Já que era assim, ela não precisava se importar tanto.Enquanto o apresentador hesitava entre pular essa parte e encerrar o evento, Carolina se levantou.- Você pode me conceder cinco minutos para eu me preparar?A voz da mulher era suave e agradável, ecoando pela exposição.O apresentador ficou um pouco surpreso, mas sorriu:- Claro, pode sim.Sob os olhares de todos, Carolina se sentou ao piano, inspirou profundamente, posicionou os dez dedos sobre as teclas e começou a se familiarizar com elas.- Por que fingir? Fingir ser importante não te traz benefício nenhum.Patrícia lutou para conter o riso. Mantendo a elegância de uma dama, o rosto dela a
- Não é bem assim.- Mas por que eles...Henrique respondeu com calma:- Você é minha esposa. Se eles não te respeitam, também não estão respeitando a família Mendonça.Carolina não o envergonhou.A música chegou ao fim com um lance final de vinte milhões, gritado por Henrique.Não é que os outros não tinham dinheiro, simplesmente não se atreviam a competir.Era o suficiente que suas esposas tocassem a música; não fazia sentido para eles, entrar em um leilão.No caminho de volta, Henrique questionou Carolina:- Por que você só sabe tocar essa música?Ela ficou um pouco surpresa e riu de si mesma:- Quando estava estudando, quis aprender a tocar piano. Meu pai insistiu que Beatriz aprendesse, achava que eu não precisava gastar dinheiro nisso. Para provar que eu poderia, eu ia à casa de um colega que tinha um piano, todos os dias durante o almoço, para praticar. Como tive pouco tempo para aprender piano, acabei me familiarizando com essa única peça. Mas, no fim, meu pai ainda não me deix
Carolina sentiu vontade de dar um tapa em si mesma.“Por que tinha que contar para Cristina que era babá?” Agora ela não conseguia se explicar, e Lucas provavelmente achava que havia algo suspeito acontecendo entre ela e Henrique. Mas, pensando bem, o casamento de contrato dela com Henrique realmente não era uma situação simples. Com essa reflexão, o desconforto de Carolina desapareceu instantaneamente. Ela se encontrou Henrique quando ele desceu as escadas, e o convidou para se juntar a eles para jantar. Afinal, eles tinham vindo de tão longe; seria injusto deixá-los sair de mãos vazias. E, como anfitriã, ela tinha que ser cortês.Se ela fosse jantar com os outros e chegasse tarde em casa, Henrique certamente a repreenderia. Era melhor tomar a iniciativa e convidá-lo para ir junto. Ao receber o convite de Carolina, Henrique pensou que ela estava se tornando mais esperta. Ele já tinha deixado claro da última vez que ela não deveria sair sozinha com outros homens. Agora, ela estava
Carolina notou que o rosto dele estava bastante abatido. Ele franziu as sobrancelhas, pequenas gotas de suor frio apareceram testa e na ponta do nariz dele. Sem hesitar, ela correu até a farmácia mais próxima e comprou remédios para ele. Henrique tomou os remédios e, após meia hora, sua expressão melhorou consideravelmente. Quando voltaram para a Cidade S...Carolina perguntou em um sussurro: - Se você não pode comer comidas apimentadas, por que comeu? Por que você...Se ela soubesse, não o teria convidado para se juntar ao grupo.Henrique, com a testa coberta de suor frio, olhou de soslaio para ela, um sorriso irônico surgindo em seu rosto: - Quando você sai para comer com outros homens, eu fico sem comer. Eu devo morrer de fome?O sentimento de culpa que Carolina havia sentido antes desapareceu completamente. Ela respondeu impacientemente: - Eu não te forcei a comer, e o contrato também não proíbe que eu saia para comer com meus amigos.- Não tem essa cláusula no contrato? Você me
- Você conhece alguém da Brilhante Max? - Perguntou o desenvolvedor.Célia ficou atônita:- Ela é da Brilhante Max?“Mas Beatriz não tinha dito que ela ainda não havia começado a trabalhar?”- Exatamente, as duas que vieram hoje para inspecionar o local são elas. – O desenvolvedor exclamou.O rosto de Célia contorceu. Ela reprimiu a inveja e a raiva, adotando uma aparência amigável:- Chefe, eu e ela somos velhas amigas, nos conhecemos há muitos anos.Carolina ficou sem palavras, revirou os olhos, optando por não desmentir Célia para não afetar o trabalho.O desenvolvedor de repente entendeu e deu a elas meia hora para colocar a conversa em dia, mas Carolina recusou rapidamente:- Não, não, agora, devemos focar completamente no trabalho. Podemos conversar em particular fora do expediente.O olhar do desenvolvedor para ela estava cheio de apreciação.Célia estava tão irritada que seus olhos quase saltaram para fora. Sedutora, sempre tentando seduzir os outros onde quer que ia.Iara conv
- Olá, eu vim trazer a marmita para a Carolina. Ela está inspecionando o local e não podia sair. Sou a secretária do dono da empresa vizinha.O Sr. Carlos ficou atônito, sentindo uma dor de cabeça iminente. Ele acabara de entrar e informar a Henrique que Carolina logo estaria chegando com a marmita.Ao ouvir isso, o Henrique fechou os documentos em sua mesa e sua expressão gelada suavizou um pouco. Mas a pessoa que chegou não era a Srta. Carolina. Ele sentiu que estava prestes a enfrentar fortes reprovações novamente.Felizmente, o Sr. Carlos tinha um profissionalismo notável. Ele xingou mentalmente, mas manteve uma aparência educada e conduziu Célia em direção ao escritório:- Certo, por favor, entre.Ele não se importava, só precisava de um bode expiatório!Célia seguiu o Sr. Carlos. Rapidamente, ela pegou um espelho de bolso e se olhou, ansiosa para ver a reação da pessoa ao vê-la.- Sr. Henrique, a marmita chegou.O Sr. Carlos mal terminou e saiu às pressas do escritório, temendo q