- Mas eu não posso simplesmente não tomar banho. - Disse Jaqueline, correndo para o banheiro como se estivesse voando.Ela parou diante do espelho do banheiro e deu tapinhas em seu rosto corado. Por que ela tinha decidido ir dormir no quarto de Valentino assim de repente? Não era como se fosse uma situação reversível, agora já era tarde demais para voltar atrás.Mesmo que Valentino quisesse fazer algo, Jaqueline não poderia impedir ele. Eles já eram casados, afinal de contas.Depois de se preparar mentalmente, Jaqueline tirou suas roupas e encheu a banheira de água morna. Ao mergulhar, a sensação reconfortante da água relaxou seus nervos e ela sentiu todo o cansaço do dia desaparecer.Refletindo sobre os acontecimentos recentes enquanto estava no banho, Jaqueline se sentiu atordoada. Como ela era antes de tudo isso? Ela mal conseguia se lembrar...Agora, tudo o que preenchia sua mente eram as memórias com Valentino. Parecia que sua vida só tinha começado a girar novamente desde que se
Valentino foi desajeitado em abotoar os botões, mas depois de muito tempo não conseguiu abotoar eles! Valentino desistiu logo. “Deixe para lá. Deixe Jaqueline se virar com isso amanhã de manhã.”, pensou ele.Então, ele jogou a camisola de dormir sobre Jaqueline. Depois de colocar as roupas nela, Valentino puxou as cobertas e enrolou Jaqueline como um casulo, deixando ela aconchegante. Então, ele se deitou ao lado dela na cama, segurando ela em seus braços. Não era algo que ele pretendia fazer, mas se simplesmente abraçasse ela dessa forma, Valentino não conseguiria controlar.No entanto, Valentino não queria isso. Jaqueline ainda não confiava plenamente nele e ele não queria pressionar ela.No dia seguinte, Jaqueline acordou com calor. Ela abriu os olhos sonolentos e viu o rosto de Valentino à sua frente. Se acostumava a ver esse rosto todos os dias.Mas agora o que ela não estava acostumada era com isso! Jaqueline baixou a cabeça em silêncio, olhando para as cobertas que envolviam
Sem conseguir argumentar com Valentino, Jaqueline começou a comer seu café da manhã com uma expressão emburrada e logo terminou toda a refeição. Quando estava prestes a engolir a última garfada, acabou se engasgando.Ela segurou a mesa enquanto tossia alto.Valentino se aproximou, deu tapinhas nas costas de Jaqueline e entregou a ela um copo de água.Jaqueline pegou o copo e bebeu tudo de uma vez, conseguindo se recuperar um pouco.- Está tudo bem, Jaqueline? - Perguntou Valentino, parecendo estar preocupado, enquanto olhava para Jaqueline.Jaqueline revirou os olhos para Valentino. - A culpa é sua, se não fosse por você, eu não teria me engasgado! Valentino concordou repetidamente. - Sim, sim, foi tudo minha culpa. A mesa do café da manhã da família de Valentino parecia ter se tornado um local de brincadeiras diárias, com essas cenas felizes se repetindo todos os dias.Depois de brincarem um pouco, Valentino finalmente se sentou para tomar o café da manhã. No entanto, antes que e
Lavínia continuou resmungando do outro lado da linha, mas Jaqueline não prestou atenção, apenas desejava evitar mais reclamações.A menos que ela tivesse entendido errado, a amiga não podia repreender ela.Ela encerrou a ligação sem hesitar, com medo de que Lavínia começasse a tagarelar novamente.Ouvindo o sinal de ocupado do outro lado da linha, Lavínia ficou frustrada. Jaqueline realmente pegou alguns maus hábitos de Valentino, ela queria conversar mais com ela, mas Jaqueline nem dava chance a ela.Quando se encontrarem, ela ia ter que repreender ele.Valentino, que estava comendo devagar, só largou seus talheres quando viu Jaqueline desligar a chamada.- Acabou a ligação?- Sim. - Respondeu Jaqueline com um aceno de cabeça.- Quem ligou? - Valentino sorriu de forma maliciosa.- Foi a Lavínia. - Respondeu Jaqueline, confusa. - Ela me convidou para ir na Plaza Dourada fazer compras. O que há de errado? Valentino passou a mão na testa, impotente. Como ele estava muito ocupado ultimam
Depois de procurar por um tempo, Jaqueline não viu a sombra de Lavínia, isso deixou ela um pouco intrigada. Afinal, Lavínia sempre foi pontual, então por que ainda não havia chegado? Mas assim que mencionou o nome dela mentalmente, Lavínia apareceu na entrada principal. Os olhos de Jaqueline se iluminaram, ela estava prestes a se aproximar quando de repente parou no lugar. Lavínia estava acompanhada por um homem alto, cerca de 1,8 metros de altura, vestindo um sobretudo bege e exalando uma aura descontraída e ensolarada.Jaqueline ficou um pouco tensa. Não podia ser, não podia ser. Será que ela exagerou na demonstração de afeto da última vez e agora Lavínia enlouqueceu e trouxe seu namorado para se encher de “mel”? Jaqueline se arrependeu um pouco de ter concordado em sair com Lavínia. Se ao menos tivesse trazido Valentino junto, estaria menos constrangida agora.Jaqueline ficou parada no lugar, enquanto Lavínia e o homem estavam juntos, carinhosos, segurando um copo de chá com leite,
As mulheres eram seres realmente curiosos, pensar que três dias sem ver sua melhor amiga parecia três anos sem vê-la. Depois de passarem um tempo juntas, fofocando sobre seus namorados, a relação entre elas se estreitava ainda mais, de mãos dadas, elas se prepararam para fazer uma máscara facial juntas.No caminho, Jaqueline ficou curiosa e perguntou:- Lavi, conte logo como uma solteirona como você conseguiu arrumar um namorado tão rápido. Não foi um qualquer que você pegou na rua, foi?Lavínia revirou os olhos para ela. - Seu marido é que foi um qualquer que você pegou na rua.Jaqueline ficou um pouco envergonhada. Afinal, Valentino, seu marido, realmente foi alguém que ela pegou na rua, por assim dizer, mas teve muita sorte em encontrar um homem tão especial e rico.- Então como vocês se conheceram? - Perguntou Jaqueline.Lavínia suspira de alívio.- Nós éramos colegas de faculdade. Você foi embora para o exterior, então é claro que não conhece ele. Na verdade, ele me perseguia há
Assim que chegaram ao restaurante de hot pot, Jaqueline pegou o cardápio e disse ao garçom: - Um hot pot em panela dividida, com mais carne, e não queremos esses dois pratos. Jaqueline habilmente eliminou os itens que não queria comer.Lavínia olhou para Jaqueline com um pouco de resignação. Ela sabia que assim que entrassem num restaurante de hot pot, isso aconteceria.Enquanto Jaqueline foi ao banheiro, Lavínia chamou o garçom novamente: - Quando trouxer o hot pot, por favor, deixe a caldo apimentado menos picante. E os pratos que aquela senhorita acabou de devolver, por favor, traga eles novamente. O garçom ficou surpreso com esse comportamento fora do comum, mas manteve sua compostura profissional e concordou com a cabeça:- Entendido, senhorita. Observando que Jaqueline ainda não tinha voltado, Lavínia deu mais uma instrução ao garçom: - Nos leve para uma mesa mais isolada, de preferência onde não possamos ver o que os outros estão comendo. Evite que ela veja que o caldo de
Jaqueline ficou atordoada no local. Ela lembrava de ter recusado o legume, então como ele tinha acabado no caldo claro de hot pot? Ela olhou confusa para a panela, onde as folhas verdes flutuavam tanto no caldo claro quanto no apimentado, criando uma visão desagradável.Engolindo o legume que estava na boca, Jaqueline olhou para Lavínia e perguntou: - Lavi, sobre esses legumes na mesa...Lavínia colocou com calma mais legumes na tigela de Jaqueline. - Eu pedi para o garçom trazer de novo. Eu sabia que você só pediria carne e não pediria legumes. Jaqueline, com uma expressão de desânimo, engoliu o legume. - Você sabia que eu não iria comer, mesmo assim pediu para trazer de novo. Lavínia suspirou, resignada. - Ser tão seletiva não é saudável. Quando estiver comendo o apimentado, se lembre de passar pelo caldo claro depois. Ouvindo essas palavras de Lavínia, Jaqueline se sentiu culpada. Ela lembrava vagamente de não poder comer qualquer coisa aleatória, mas Lavínia não sabia disso