- Oi, é o seguinte, minha esposa é sua fã e gostaria de um autógrafo seu. Seria possível? Desculpe o incômodo. - Disse Valentino com um sorriso educado, se aproximando da cantora.A cantora, sem hesitar, pegou algo parecido com um cartão postal de seu assistente e rapidamente escreveu algumas palavras. - Claro que posso! É só um autógrafo, afinal. Aqui está. - Disse ela, entregando com um sorriso descontraído o cartão a Valentino.Ela era exatamente como Jaqueline a havia descrito: uma personalidade vibrante e sem reservas. Sua atitude desinibida contagiou Valentino, que sorriu em resposta.- Parece que minha esposa tem bom olho para pessoas. Tenho certeza de que vocês duas se dariam muito bem. - Comentou ele, imaginando como Jaqueline e a cantora poderiam ser amigas, dadas as semelhanças em suas personalidades brilhantes e enérgicas.- É mesmo? - A cantora sorriu, intrigada. - Eu vi sua esposa mais cedo no palco. Ela é realmente muito bonita, nada como os rumores maldosos que ouvimos
Diana se sentia frustrada com Jaqueline, que parecia uma almofada macia, absorvendo todos os golpes sem demonstrar dor. Todo o esforço que Diana estava fazendo parecia em vão, pois Jaqueline continuava conversando com ela de maneira indiferente.A raiva dentro de Diana crescia a cada momento, sem encontrar uma saída. Era como se suas tentativas fossem completamente inúteis, deixando ela inquieta e irritada.Jaqueline, por sua vez, estava plenamente consciente das intenções de Diana. Ela já conhecia bem essas artimanhas de intriga e manipulação. No entanto, as tentativas de Diana eram tão óbvias e infantis que Jaqueline não se deixava abalar. Valentino e a cantora estavam simplesmente conversando, mantendo uma distância respeitosa. Qualquer pessoa sensata perceberia isso.Se Jaqueline não fosse tão atenta, talvez caísse na armadilha de Diana e se enfurecesse. Mas ela sabia exatamente como manter a calma diante das provocações.Diana, vendo que não conseguia provocar Jaqueline, decidiu m
Diana, vendo que Jaqueline não cedia de jeito nenhum, saiu frustrada, seu rosto revelando um leve franzir de testa enquanto seus lábios se comprimiam em uma linha fina. Confortando-se mentalmente, pensou que teria muitas oportunidades no futuro para enfrentar Jaqueline. “É só ver quem aguentará mais tempo.”, pensou ela, seus olhos brilhando com determinação.Depois que Diana saiu, não demorou muito para Valentino voltar. Ele correu em direção a Jaqueline a passos largos e confiantes, um sorriso suave no rosto. Ele trazia nas mãos um cartão postal assinado e protegido com cuidado entre seus dedos.- Olha, é o autógrafo daquela cantora. - Disse ele, erguendo o cartão para que Jaqueline pudesse vê-lo. - Ela deixou até uma mensagem para você. Os olhos de Jaqueline se iluminaram com alegria ao pegar o cartão postal. O estilo do cartão, uma paisagem de floresta mágica com uma névoa suave envolvendo árvores antigas e um grupo de crianças fazendo um piquenique, todos com expressões radiantes
- Valentino, não sabia que você era esse tipo de namorado carinhoso. - Disse Jaqueline, com um sorriso travesso no rosto. - Sempre achei que você fosse apenas um workaholic sem expressão, uma pessoa que todos evitam e nem se atrevem a se aproximar. Valentino, com uma expressão de confusão estampada no rosto, franziu as sobrancelhas e perguntou: - O que é um namorado carinhoso?Jaqueline soltou uma risada alta, seus olhos brilhando de diversão. - Você não sabe o que é um namorado carinhoso? Deixa para lá, não vou te explicar. Procura na internet! E, aliás, não fique pensando só em trabalho o tempo todo, aproveite para navegar na internet como eu, os mais jovens.Valentino, ainda mais confuso, olhou com uma expressão perplexa para ela.- Jaque, do que você está falando? Será que Jaqueline estava insinuando que ele era velho? Ele sentiu um leve desconforto no peito.- Tino, você está entendendo errado. - Jaqueline disse, vendo a preocupação nos olhos dele. - Eu só acho que, embora voc
Era raro que Valentino e Jaqueline tivessem tanto tempo para ficarem juntos. Normalmente, os momentos de convivência entre os dois eram poucos e espaçados, sempre precisando agendar um tempo específico para se encontrarem.A festa de gala dessa vez proporcionou uma oportunidade única para eles conversarem por um longo tempo. Com as demandas intensas do Grupo Lopes, Valentino frequentemente se dedicava ao trabalho, deixando de lado até mesmo seus próprios hobbies e interesses. No entanto, Jaqueline, com sua sensibilidade aguçada, conseguia descobrir esses gostos ocultos de Valentino, desenterrando-os dos cantos empoeirados de seu escritório.Ela demonstrava uma compreensão e aceitação profundas, respeitando-o de uma forma que só uma verdadeira alma gêmea poderia.Enquanto conversavam com animação, esqueciam completamente do entorno, repleto de figuras importantes do mundo dos negócios. Momentos de afeto entre eles foram capturados por fotógrafos atentos, já imaginando a manchete do dia
Jaqueline ficou surpresa ao ver que a mão que os separava era de Carlos, um amigo que ela tinha conhecido há pouco tempo. O rosto de Valentino ficou sombrio num instante. O que Carlos estava fazendo? Interrompendo entre ele e Jaqueline? A mandíbula de Valentino se contraiu e seus olhos estreitaram, cheios de desconfiança e irritação. Ele já tinha demonstrado seu descontentamento com Carlos, que tinha passado a noite toda rondando Jaqueline. Qualquer um com um mínimo de bom senso teria se afastado.- Algum problema? - A voz de Valentino era fria e controlada, mas seus olhos brilhavam com uma raiva contida. Jaqueline, percebendo a tensão crescente, apertou suavemente a mão dele, tentando acalmá-lo. Valentino apenas lançou um olhar ameaçador a Carlos, que parecia ignorar completamente o aviso.Carlos sorriu com gentileza, mas havia algo enigmático em seu olhar, uma calma provocativa que irritava ainda mais Valentino. - Sr. Valentino, notei que você foi atingido por suco mais cedo. - D
O salão de baile estava imerso na melodia de uma valsa de estilo único do século passado, criando um ambiente verdadeiramente encantador. As luzes suaves e bonitas se moviam sobre cada pessoa presente, destacando a elegância de seus movimentos. A iluminação parecia acompanhar cada par de dançarinos, tornando o cenário ainda mais mágico.Desde os primeiros acordes da valsa, todos se entregaram à dança, suas expressões refletindo pura alegria e satisfação. O salão estava cheio de risos e sorrisos genuínos, enquanto cada casal exibia sua beleza e graça. Quando a música atingiu seu clímax, os casais mais apaixonados e intensos foram iluminados por feixes de luz mais longos, capturando a atenção de todos no salão.Entre esses casais, Jaqueline e Valentino se destacavam de maneira especial. Embora Jaqueline soubesse dançar, ela estava visivelmente nervosa e um pouco desajeitada. Várias vezes, quase pisou nos pés de Valentino. No entanto, com uma delicadeza admirável, Valentino a puxava para
A noite estava iluminada pela lua cheia, sem uma única nuvem no céu escuro, que parecia um vasto manto de veludo negro salpicado de estrelas cintilantes. A luz prateada da lua banhava a terra de forma serena, criando sombras suaves nas árvores e reflexos brilhantes nos caminhos de pedra do jardim. A uma certa distância do salão de festas, as risadas e os brindes do baile podiam ser ouvidos, ressoando com uma alegria contagiante que preenchia o ar com uma energia vibrante. Esses sons estavam cheios de vida e entusiasmo, um contraste marcante com o silêncio contemplativo de Luana, que sabia que precisava de coragem para abraçar tal vivacidade.Como membro da máfia, Luana estava acostumada a ser vista com desconfiança, como alguém de quem todos se afastavam, temendo sua reputação de “assassina sem sangue”. Seu olhar afiado e postura rígida muitas vezes dissuadiam qualquer tentativa de aproximação. No entanto, como qualquer ser humano, ela também tinha um lado vulnerável e sensível, ocult