Valentino, mesmo estando no distante País C, era uma figura notória, seu nome reverberava por toda parte. O país C, apesar de sua distância, havia se envolvido em uma competição acirrada com o Grupo Lopes. Contudo, desde que Valentino assumiu o comando, o Grupo Lopes prosperou exponencialmente, deixando o País C incapaz de acompanhar seu ritmo. De fato, no cenário competitivo, o País C nem sequer conseguia vislumbrar as lanternas traseiras do carro de Valentino.No início, a família real do País C almejava competir com o Grupo Lopes. No entanto, ao testemunharem a astúcia e habilidade de Valentino, não tiveram escolha a não ser recuar, passando a respeitar ele e até mesmo a temer ele. No meio dessa disputa, a princesa Diana, naturalmente, ouviu falar desse homem extraordinário. Antes mesmo de ver uma foto dele, sua curiosidade já estava aguçada.Ela se perguntava que tipo de pessoa seria capaz de enfrentar uma família real com o poder de um conglomerado empresarial. Diana inicialmente
Assim que entrou no quarto, a expressão de Diana revelou uma aversão inegável. Jaqueline nunca imaginou que Diana pudesse mudar de expressão mais rápido do que virar uma página de um livro. Com a porta fechada pela empregada, Diana imediatamente exibiu um ar de desprezo, olhando para Jaqueline como se quisesse devorar ela viva.Jaqueline sabia que sua constante complacência apenas fornecia a Diana a arma perfeita para machucar ela. Ela prometeu a si mesma que nunca mais daria a Diana qualquer oportunidade de ferir ela.- Diana, se você não tem nada importante a dizer, vou descer. - Disse Jaqueline, cansada da hipocrisia de Diana. Inicialmente, ela pensou que Diana realmente queria dar um vestido a ela, mas ao entrar no quarto, percebeu que algo estava errado. Olhando para a expressão irritada de Diana, Jaqueline se perguntou se ela estava planejando confrontar ela ali mesmo.Diana percebeu que seu comportamento havia sido exagerado. Ela tentou suavizar sua expressão, dando um sorriso
Diana pensou que Jaqueline estava tão abalada que queria sair de seu quarto imediatamente. Com um movimento rápido, ela mudou para uma expressão amigável, com um sorriso radiante, como se nada tivesse acontecido.- Jaqueline, não fique brava! Não fiz por mal! - Disse Diana, com a voz melodiosa e falsa doçura. - Eu só queria mostrar que a mãe também me ama muito, mas é claro que ela também ama você.Jaqueline observava Diana com um olhar de desinteresse misturado com cansaço. Não entendia por que Diana sempre queria competir com ela. Realmente não tinha tempo para lidar com essas infantilidades.- Diana, talvez você não me conheça bem. - Começou Jaqueline, sua voz tranquila, mas com uma firmeza que não deixava dúvidas sobre sua seriedade. - Embora eu pareça falar de forma suave, também sei ser bem direta. Já te avisei antes que, se você quiser ouvir coisas que machucam, eu tenho muitas guardadas. Se continuar desperdiçando meu tempo, estarei pronta para responder à altura.Diana, que es
Depois do jantar, o céu já estava iluminado pela lua e estrelas. Jaqueline ainda estava envolvida em uma longa conversa com Leonardo e a rainha. Ao olhar para o relógio, percebeu que já eram quase onze horas.- Mãe, acho que vou voltar para casa hoje... - Disse Jaqueline, um pouco hesitante.Ela havia prometido ao Leonardo que dormiria no palácio naquela noite, mas conhecendo o temperamento do Valentino, ela sabia que ele não ficaria feliz se ela não avisasse ele com antecedência sobre a mudança de planos.Leonardo, ao ouvir isso, imediatamente ficou descontente.- Jaque, você não disse que ficaria aqui esta noite? Podemos tomar o café da manhã juntos amanhã! - A frustração em sua voz era evidente. Ele gostava da presença de Jaqueline, uma das poucas pessoas com quem ele se sentia verdadeiramente à vontade.Leonardo, em sua mente, reclamava do quanto Valentino podia ser superprotetor com Jaqueline. Fora isso, ele não tinha outros motivos para criticar ele. Sabia que Valentino amava mui
Diana observava a cena, rangendo os dentes, mas se forçava a se controlar. Ela já havia sido derrotada por Jaqueline em discussões mais vezes do que gostaria de admitir. Precisava encontrar o momento certo para humilhar ela, de preferência diante de todos, onde Jaqueline não poderia se esconder nem escapar. O festival anual de degustação de vinhos seria a oportunidade perfeita.Enquanto Jaqueline e Valentino se afastavam, Leonardo permanecia pensativo, com uma expressão de preocupação marcada por uma linha profunda em sua testa. A rainha, ao lado dele, estava mais tranquila. Do seu ponto de vista, Valentino claramente adorava Jaqueline, tratando ela com uma devoção inigualável. Ela também compreendia que, depois de tantos anos de busca, Leonardo queria compensar o tempo perdido com a irmã recém-encontrada. Contudo, a presença de Valentino parecia ser um empecilho para a completa realização desse desejo.O vento frio da noite soprava com intensidade, fazendo os galhos das árvores se ag
Durante o trajeto, Jaqueline mantinha uma expressão de desânimo, como se tivesse acabado de sair de um lugar aterrorizante. O brilho usual em seus olhos havia desaparecido, substituído por uma sombra de preocupação e tristeza. Seu ar preocupado fez com que Valentino se preocupasse ainda mais. Com o trânsito parado à frente, Valentino aproveitou para segurar a mão de Jaqueline, buscando confortar ela. Seus dedos se entrelaçaram com os dela, tentando transmitir um pouco de segurança e calor.- O que houve, Jaque? Ainda há pouco, no palácio, você parecia bem. Algo aconteceu? Pode me contar? - Perguntou ele, sua voz cheia de carinho e apreensão.Jaqueline olhou para fora da janela, observando as luzes da cidade que passavam lentamente, como fantasmas do passado. Balançou a cabeça em sinal de negação, mas sem muita convicção, uma tentativa fraca de esconder o turbilhão de emoções que assombrava ela. Isso deixou Valentino irritado. Ele detestava quando Jaqueline guardava seus problemas par
Não havia como negar que, desde que conheceu Valentino, Jaqueline sentia que ele conhecia ela de maneira profunda e detalhada, quase como se pudesse ler sua mente. Sempre que ela começava a falar, Valentino parecia prever exatamente o que ela diria em seguida, o que, por um lado, era reconfortante, mas, por outro, era assustador.- Espero que sim. - Murmurou ela.Jaqueline não era uma pessoa pessimista que se desesperava facilmente, mas a relação com Valentino fazia ela se sentir constantemente em um campo minado, sem saber se o próximo passo levaria ela a um futuro brilhante ou a um abismo sombrio. As dúvidas assombravam ela como sombras, se insinuando em seus pensamentos mais profundos. Valentino, no entanto, mantinha sua mão firmemente segurando a dela, sem intenção de soltar ela. O toque quente e reconfortante de sua mão parecia ancorar ela em meio a suas tempestades internas.- Jaque, não importa o que aconteça no futuro, eu sempre estarei ao seu lado. Você precisa acreditar em m
- Você não confia em mim nem um pouco? - Valentino apertava Jaqueline cada vez mais forte, a ponto de ela sentir dor nos braços. Os olhos dele brilhavam com uma intensidade que misturava mágoa e determinação, e cada palavra que saía de seus lábios carregava uma carga emocional pesada.Jaqueline se contorcia ligeiramente, tentando aliviar a pressão nos braços. A sala estava silenciosa, exceto pelo som de suas respirações. - Não, não é isso. Eu só acho que você é muito mais incrível do que eu. Como eu poderia ser mais popular do que você? - Valentino sentia uma leve vibração de nervosismo ao pronunciar essas palavras, consciente de que soava insegura.As palavras de Joaquim eram algo que Jaqueline nunca esperou ouvir. Alguns anos atrás, ele era constantemente eleito o solteiro rico pelas revistas de negócios, o sonho de muitas pessoas. Ela podia se lembrar das capas de revista, onde ele aparecia como um ícone de sucesso e desejo. Comparada a Valentino, ela se sentia insignificante, como