- Diana, como você pode pensar assim sobre sua irmã? - Disse o rei, a decepção era evidente em sua voz e em seu olhar servo. - Ela não teve essa intenção. - Você me decepcionou profundamente, Diana. - Acrescentou a rainha, seu rosto mostrando uma mistura de tristeza e frustração. - Fique no palácio e reflita sobre suas ações.Diana ficou paralisada, incrédula. Seus pais nunca haviam sido tão duros com ela, nem mesmo após o incidente do dia anterior. Mas agora, estavam repreendendo ela por causa de Jaqueline! A sensação de traição fervia dentro dela, misturada com uma incredulidade amarga.Enquanto Diana tentava processar a situação, Jaqueline interveio, sua voz era calma e conciliadora: - Pai, mãe, não precisam ser tão duros com a Diana. Tenho certeza de que ela não quis dizer isso. Vê-la triste também me machuca. Talvez vocês devam ficar aqui com ela e nos deixar ir sozinhos. Nós não nos perderemos. Afinal, estamos apenas mudando de casa, não estamos indo para longe.O rei e a rainh
“Será que não sabe que a Lavínia tem namorado agora? Ainda assim tem a coragem de mandar um cartão postal confessando seus sentimentos. Cara, é bom que eu não descubra quem você é, senão vou arrancar sua cabeça!”, Simão pensou. Ele lutou contra a vontade de rasgar o cartão postal em pedaços. Com o coração acelerado e a voz trêmula, nervoso, perguntou a Lavínia: - Lavi, quem te mandou esse cartão? Eu conheço essa pessoa?Ao ouvir a pergunta dele, Lavínia pareceu finalmente se dar conta. Olhando profundamente nos olhos de Simão, ela respondeu devagar: - Foi a Jaque. A Jaque não morreu, ela me mandou um cartão postal.Desde o momento em que recebeu o cartão e leu o conteúdo, ela teve certeza de que era da Jaqueline. A caligrafia inconfundível de Jaqueline e o desejo secreto que elas compartilharam de encontrar alguém especial para passar a vida juntas eram segredos conhecidos apenas por elas duas. Portanto, o cartão postal só podia ter sido enviado por Jaqueline.Lavínia ficou confusa.
Simão pegou o envelope das mãos de Lavínia, seus olhos se arregalando de surpresa ao ver o carimbo postal do País C. Havia algo mais naquela imagem do País C, algo que parecia estranhamente familiar, como um dejà-vu. Mas antes que ele pudesse se concentrar na imagem, Lavínia interrompeu seus pensamentos.- De qualquer forma, tenho certeza de que a Jaque não está morta. – Disse Lavínia com firmeza, seus olhos brilhavam com determinação e uma pontada de teimosa que Simão conhecia bem. - Se você não acredita, eu vou sozinha para encontrar ela. Você pode ficar aqui no país.- Não, não, meu amor. - Simão disse rapidamente, a ansiedade transparecia em sua voz e seus dedos tremiam levemente ao segurar a mão dela. - Como posso deixar você ir sozinha para um país estrangeiro? Se você não me levar, para que serve ter um namorado? Estou aqui para te proteger e te acompanhar.Não querendo que ele a acompanhasse, como ele poderia ficar tranquilo? - Assim está melhor. – Disse Lavínia, com um sorris
- Você se lembra da pena dourada no cartão postal? É o símbolo da realeza do País C. - Explicou Simão, após ser pressionado por Lavínia para compartilhar qualquer pista que tivesse em mente. - Talvez, quem sabe, a Jaqueline tenha fugido para o país C e se tornado uma princesa. Isso era algo que ele havia acabado de lembrar, mas Lavínia, ao ouvir, ficou incrédula.- Você só pode estar brincando. - Disse Lavínia, cruzando com ceticismo os braços. - Como a Jaque poderia ter qualquer relação com a realeza do País C? Esse tipo de pena é um desenho comum.Simão, claro, estava apenas brincando, mas a verdade era que a pena dourada era exclusiva da realeza do País C, e isso não era um fato inventado.Vendo que Lavínia não entendia, Simão decidiu esclarecer: - O desenho de uma pena pode ser comum aqui, mas no País C, é parte do brasão de armas. Somente a nobreza real pode usá-la. Especialmente a pena dourada, que é a mais rara e prestigiosa. - Explicou Simão, enfatizando a importância do deta
Com a chegada de Lilian, a comparação se tornou inevitável. Embora ainda não tivesse uma relação oficial com o Sr. Valentino, Lilian já agia como se fosse a dona do Grupo Lopes, o que gerou uma onda de insatisfação entre os funcionários. Esse comportamento autoritário fez com que muitos começassem a valorizar ainda mais Jaqueline, lamentando profundamente sua partida prematura.Enquanto isso, a tão lamentada Jaqueline estava entusiasmada, mostrando cada detalhe de seu novo lar ao rei e à rainha, com Valentino ao seu lado. O casal real observava tudo com um alívio visível, satisfeitos ao ver que Valentino tinha organizado com perfeição meticulosa cada aspecto da casa.Assim que chegaram ao jardim, Jaqueline espirrou de repente, surpreendendo a todos. Imediatamente, os três se preocuparam e perguntaram com ansiedade: - Velta, você está bem? Não está pegando um resfriado, está? Como pode adoecer logo depois de sair do palácio? A rainha, com uma expressão de preocupação estampada no rost
Jaqueline fechou os olhos levemente, e Valentino se aproximava cada vez mais, sentindo a respiração suave dela se misturar com a sua, os lábios de ambos quase se tocando. No momento em que estavam prestes a se beijar, um toque estridente de telefone interrompeu de repente a atmosfera romântica entre eles.Valentino parou no meio do caminho, congelado de surpresa, seus olhos refletiam uma mistura de frustração e incredulidade, criando um momento de extrema constrangimento. Jaqueline recuou lentamente, abrindo os olhos e sorrindo com um toque de malícia nos lábios para Valentino.- Por que você... Você não atende o telefone primeiro? - Sugeriu ela, com um brilho travesso no olhar.Valentino franziu a testa, optando por ignorar o telefone que continuava tocando insistentemente. Segurou Jaqueline com firmeza e disse: - Não, não posso deixar escapar uma “carne” dessas.Assim que o telefone parou de tocar, Valentino se inclinou de novo para beijar Jaqueline, a tensão entre eles crescia a ca
Na manhã seguinte, apenas dois dias após o violento ataque sofrido por Jaqueline, o príncipe Leonardo regressou ao palácio, vindo de uma longa patrulha por seu feudo. O rei, a rainha e a princesa Diana aguardavam ansiosamente no grande salão do palácio para receber Leonardo. Assim que adentrou o majestoso salão, Leonardo fez uma reverência profunda aos seus pais, demonstrando respeito e saudade.- Saudações, pai, mãe. É bom estar de volta.- Se levante, filho. Como foi a patrulha? Não encontrou nenhum perigo, espero. - Disse a rainha, a preocupação evidente em sua voz suave.A rainha ergueu a mão delicadamente, então Leonardo se levantou e disse com um sorriso:- Não, mãe, não encontramos nenhum perigo. Evan me acompanhou e juntos alcançamos excelentes resultados em nossa missão.- Que alívio, meu filho. Que alívio saber que está seguro.Ao ver o filho retornar são e salvo, os rostos do rei e da rainha se iluminaram com alívio e alegria genuína. Diana se aproximou com um sorriso radian
Diana estava esperando exatamente por essa pergunta de Leonardo e então começou a fingir inocência, desviando o olhar.- O que está acontecendo, que eu não deveria me preocupar? - Leonardo perguntou, sua expressão ficando mais séria. Diana, internamente satisfeita com sua habilidade de manipulação, continuou com sua expressão tranquila: - Não é nada demais, irmão. Alguns dias atrás, a irmã e eu estávamos passeando quando ela foi levada por um sequestrador. Mas agora ela já está de volta em segurança, então o pai e a mãe acharam que não havia necessidade de te preocupar.Diana omitiu os detalhes mais importantes, mencionando apenas parte da história. O rosto de Leonardo, que antes refletia calma, agora se contorceu em uma expressão de choque. Ele perguntou, sua voz carregando grande preocupação:- O quê? Como algo assim pôde acontecer e ninguém me avisou? Diana se sentia satisfeita por conseguir manipular a situação a seu favor, embora mantivesse uma expressão de compaixão, como se