O padre continuava recitando os louvores no funeral. Exceto pela princesa Diana, que estava claramente fingindo, todos os outros sentiam genuína pena pela pequena princesa e rezavam por ela, esperando que ela pudesse retornar aos seus braços na próxima vida. A preciosidade perdida um dia retornaria a essa terra. Todos acreditavam com firmeza nisso.O Palácio Real do País C era bastante fechado, mas não se podia negar que o amor deles por seus entes queridos superava tudo. Era difícil para aqueles sem laços de sangue se estabelecerem na realeza, mas a princesa Diana, que foi criada por mais de vinte anos pela família real do País C, foi a primeira a ser aceita nessa família. Talvez fosse porque ela passou mais de duas décadas naquele ambiente, todos pareciam confiar nela, sem perceber o quanto o coração demoníaco se escondia sob sua aparência angelical.Até mesmo amaldiçoava a pobre princesa perdida, desejando que ela não encontrasse felicidade na próxima vida, apenas por ter competido
Aquele dia era mais um dia ensolarado, Jaqueline estava entediada em seu quarto, mexendo no celular. Depois de um tempo, desanimada, ela deixou o celular de lado, parecendo muito entediada.Como Valentino disse, ele trouxe ela para o País C para evitar problemas. Ao mesmo tempo, Samuel também veio com ela, mas, ao contrário dela, Samuel teve que arranjar uma desculpa convincente para vir para o País C.Ele tinha que cumprir a tarefa designada pelo seu mentor. Então, logo cedo, ele saiu para coletar materiais, deixando Jaqueline sozinha no hotel.Jaqueline se deitou na cama do hotel e se espreguiçou de forma preguiçosa. - Estou entediada. Por que Valentino não trouxe algo para me entreter quando me trouxe para o País C? - Murmurou ela a si mesma. - Quanto mais Jaqueline pensava nisso, mais ela se sentia sem vontade. Ela saltou da cama de repente. - De qualquer forma, ficar aqui é chato. Vou sair e procurar uma pousada. Sentar no hotel todos os dias não é uma opção. Jaqueline enviou um
Ela ficou surpresa com o comentário da menina e negou por instinto: - Não, eu não estava procurando alguém. - Então por que você deu tantas voltas por aqui? - Ah, eu sei! - Jaqueline percebeu a razão por trás da pergunta da menina.A vendedora de flores ficou mais animada e disse: - Você está aqui a passeio, certo? E deu uma volta por aí. Se for isso, posso te mostrar o caminho, conheço muitos lugares divertidos por aqui. As palavras da menina animaram Jaqueline. Afinal, se ela não conseguisse encontrar o caminho, poderia pedir ajuda. Agora ela não precisava mais, já que a menina parecia conhecer bem a região.Um sorriso radiante apareceu no rosto de Jaqueline, ela perguntou:- Você pode me levar para encontrar uma pousada? A menina florista inclinou a cabeça, colocou a mão no queixo, como se estivesse pensando.- Você está falando de pessoas que podem alugar suas casas?Jaqueline, encantada com a fofura da menina, segurou seu coração, pensando: “Ah, que fofura, eu gostaria de t
A senhora assentiu decisivamente. Ela percebeu que a senhorita realmente estava ansiosa para encontrar um lugar para morar. Ela apontou para os dois andares superiores desse pequeno prédio e disse:- Estamos alugando os dois andares superiores. O segundo andar tem um quarto, uma pequena sala de estar e um banheiro. Também há um pequeno quarto vazio com um computador de mesa e uma escrivaninha, onde você pode desenhar ou trabalhar. O terceiro andar é semelhante ao segundo, mas sem o quarto de escritório. No entanto, o terceiro andar recebe mais luz solar e oferece uma visão melhor do ambiente aqui. Você gostaria de dar uma olhada lá em cima? Quando Jaqueline ouviu a descrição da senhora, seus olhos se iluminaram. Alugar os dois andares seria perfeito para ela e Samuel, pois cada um poderia ter um andar para si. Além disso, o quarto no segundo andar vinha com uma escrivaninha, o que seria útil para Samuel escrever suas pesquisas quando ele viesse para o País C. E não se esquecia do t
Jaqueline então fez alguns cálculos em sua mente. O aluguel de um andar era de três mil e quinhentos reais, então alugar os dois andares juntos por um mês custaria sete mil reais. Como ela não sabia por quanto tempo ficaria no País C, decidiu estimar conservadoramente um ano.Doze meses significavam oitenta e quatro mil reais. Jaqueline franziu com preocupação a testa. Antes, quando estava na família Amorim, ela nunca precisava se preocupar com dinheiro. No entanto, de repente ter que desembolsar oitenta e quatro mil reais era um desafio.Ela abriu sua carteira e encontrou um cartão preto. Hesitante, pegou-o. Era um presente do Valentino quando ela partiu. Talvez esse cartão pudesse cobrir o aluguel? Mas e se não tivesse saldo suficiente? Isso seria embaraçoso.Jaqueline não reconheceu o cartão que tinha em mãos. Ela não sabia que era um cartão preto ilimitado, onde o banco cobriria qualquer gasto e depois seria reembolsado mensalmente. Além disso, o cartão era aceito em todo o mundo.
Jaqueline se esticou de forma preguiçosa, caminhando sem pressa pelo caminho, enquanto apreciava as flores exuberantes ao redor. Com as indicações da menina florista que acompanhou ela antes, Jaqueline já estava familiarizada com o caminho de volta. Ela planejava voltar ao hotel para uma refeição primeiro e, em seguida, contar ao Samuel sobre o fato de que ela já havia encontrado um lugar para morar.Enquanto pensava nisso, o celular de Jaqueline tocou de repente. Ela tirou o celular do bolso e viu que se tratava de Samuel, pensando:“Estranho, por que ele está ligando agora? Ele não deveria estar cumprindo a tarefa que o orientador lhe deu?”Embora se sentisse um pouco confusa, Jaqueline atendeu a ligação.- Alô, Samuel, o que aconteceu? - Jaqueline, onde você está? Não te vi no quarto. - A voz ansiosa de Samuel veio do outro lado da linha.Jaqueline ficou completamente atordoada. Ela respondeu ao Samuel: - Mas eu mandei mensagem para você. Saí para procurar um lugar para morar, já
Jaqueline levantou a cabeça, surpresa, ao perceber que não havia nada de errado com ela. O alívio se estampou no rosto do homem à sua frente.- Que bom que você está bem. Pensei que você estivesse passando mal ao agachar no meio da rua. Estava prestes a chamar uma ambulância. - Disse ele, preocupado.Jaqueline ficou sem jeito com a menção à ambulância. Era um pouco exagerado, não achava?- Não, está tudo bem, obrigada pela preocupação. Eu não estou tão fraca a ponto de precisar de uma ambulância. - Respondeu ela, tentando ser delicada.O homem chamado Evan riu da resposta de Jaqueline. - Você é engraçada.Jaqueline ficou sem palavras. Onde estava a graça? Ela só estava sendo honesta.- Olá, eu sou Evan. E qual é o seu nome, senhorita? - Ele perguntou.Jaqueline apenas acenou com a cabeça em cumprimento. - Olá, eu sou Jaqueline. - Disse a ele.Pensando que a conversa havia terminado, Jaqueline ficou surpresa quando Evan imitou sua postura e se agachou ao seu lado. Ele segurava o rosto
O que Samuel não esperava era que ele também conseguisse entender o olhar de Jaqueline. Ele levantou levemente o canto da boca e se dirigiu ao homem de cabelos brancos à sua frente, dizendo: - Me chamo Samuel. Se o senhor não tem nada importante para tratar conosco, posso ir embora com minha amiga? Samuel expressou sua opinião de maneira delicada, e o homem de cabelos brancos claramente percebeu que não era bem-vindo ali. Ele deu de ombros e não insistiu em se intrometer.Parecia que esse homem era mesmo um tanto entediante, muito inferior à senhorita que havia acabado de conversar.Enquanto Evan mastigava o doce na boca, se dirigiu a Samuel: - Claro, vocês ainda têm seus próprios assuntos para resolver, não é mesmo? Nesse caso, não vou mais incomodar. Desejo boa sorte a ambos. Em seguida, se virou para eles, acenou com a mão e foi embora.Samuel achou estranho o comportamento daquele homem de cabelos brancos. Mas o mais importante agora era levar Jaqueline dali o mais rápido possí