Voltar a lembrar isso me faz pensar no que devo fazer quando terminar a lua de mel, eu preciso entrar em contato com Irina e informar o que está para acontecer. Antes eu tinha um celular, conseguia entrar em contato com ela quando quisesse, mas agora, depois que Sebastian me encontrou, eu duvido que ele me devolva. De repente, senti braços fortes e ágeis circular pela minha cintura, quando pensei em me afastar pelo susto, Sebastian me apertou para que eu não me movesse.— Não se mova, pequena, sou eu. — Ele falou, bem próximo ao meu ouvido.— Ah, é você? Estou bem tranquila agora. — Respondi, evidentemente cheia de sarcasmo.— Você realmente não tem jeito. — Disse ele, com ar de sorriso.— Do que está falando?— Por mais que eu não goste de admitir, eu adoro esse seu jeito de menina atrevida. — Isso deixa tudo mais interessante. — Repito a famosa frase que ele costuma falar.— Você é muito diferente das demais que nasceram na máfia.— Diferente você quer dizer... não ser uma mosca m
— Me tira dessas correntes, Sebastian!— Faz o que eu falei, Morena, para o seu bem. Pelo dia proveitoso que tivemos, pela primeira vez eu vi Sebastian com outros olhos, eu achei que realmente estar casada com ele não seria complicado assim, afinal de contas, a única coisa que eu precisava suportar era seu machismo e sua sede infinita por sexo, que no fim das contas não era nenhum sacrifício, mas viver sobre chantagens, ameaças e lembranças dolorosas que aconteceu, isso não é vida para alguém viver. Sem mesmo esperar, a luz do quarto que antes era branca, mudou para um vermelho vivo, com aquela mudança, eu já sabia o que estava por vir. A temperatura antes ambiente, tornou-se gelado, conseguia sentir cada pelo da minha pele arrepiado, eu respirava fundo para conseguir conter a raiva e o frio que estava sentindo. Sebastian sem dizer nada, puxou minhas pernas para mais perto da borda, onde ele forçou empinar e muito bem a minha bunda, sua mão massageou todo o local e apertou com
Sebastian tem me deixado bastante confusa nessas últimas semanas depois que me encontrou, e essa confusão tem me incomodado ainda mais depois que nos casamos. Antes de nos unirmos eu tinha plena certeza do que sentia por ele, ódio, afinal de contas, o que sentiria por um homem, cujo é culpado por me obrigar a passar mais de três anos fugindo como uma criminosa, mudando de nome e lugares para não ser encontrada e obrigada a me casar? Minha mãe se arriscou para que eu vivesse longe dessa vida, que eu evoluísse e criasse raízes em outro lugar, mas como eu poderia fazer isso, se viver com outras pessoas era muito arriscado? Eu odiava meu pai por ter me submetido nesse acordo de casamento e odiava Sebastian por ter aceitado. Depois que ele me encontrou e me trouxe de volta para a Itália, mesmo tornando a minha vida mais difícil, eu via todo aquele ódio que eu sentia dando espaço para outros sentimentos, como por exemplo o medo, ela fazia parte de mim, mas não como agora, presentemen
— E então, você gostou do quarto? — Sebastian me perguntou ao encostar seu corpo bem atrás de mim, beijando a curva do meu pescoço.— É muito confortável, serve para dormir. — Respondi, enquanto sentia seu beijo molhado na minha pele. — Não só para dormir. Sebastian virou o meu corpo para sua frente, me encarando com os olhos cheios de desejo, e ainda nem era 9h da manhã. — Pulou a amostra da casa para transar? — É claro, estou sedento por você, e isso não pode esperar. Seus lábios macios e saborosos encostaram nos meus e me fez correspondê-lo intensa e ardentemente como esperava. Em tão pouco tempo ele tirou a minha roupa, me levou até a cama e me deitou nela, ficando em cima de mim e entre as minhas pernas. A única coisa que Sebastian fez foi desfazer o seu cinto e abaixar o zíper da calça, depois liberar o seu pau que estava duro feito rocha. Com o ar gelado do quarto, meu corpo arrepia e enrijece o bico dos meus seios deixando-os bem levantados, mesmo Sebastian com o
Meus demônios se acendem quando ela se atreve a mentir na minha cara, dizendo que precisava da sua mala para usar os seus cremes, quando na verdade sua única preocupação é continuar tomando o maldito remédio para impedir que conceba meu filho em seu útero, maldita traiçoeira. Mais do que nunca estou louco para vê-la carregando uma criança em sua barriga, e para isso irei até o submundo do crime, onde o médico Vincenzo me espera, mas primeiro tenho coisas para fazer antes de ir até lá, preciso estar presente em uma reunião que começa em vinte minutos, tempo suficiente de pegar meu carro e ir direto para o local. Desci as escadas em passos precisos, no final dos degraus avistei uma empregada, dei uma curta olhada e ignorei para prosseguir com meus passos para fora da mansão. No hall de entrada encontrei o chefe de segurança que sempre está na parte interna de vigia, me aproximei dele e o alertei de seu trabalho:— Irei sair, espero que vigie muito bem a minha propriedade e observe
— O que caralhos acontece no submundo de mais importância que não perceberam a tentativa falha de invasão nos meus servidores? — Questionei Lorenzo, assim que atendeu a minha ligação.— Sebastian, estou trabalhando junto com os hackers daqui de Milão para descobrir. — Me respondeu, em um tom de voz sério e preocupado. — Soube desta merda assim que cheguei na empresa, por que não me avisou?!— É claro que eu queria te alertar, mas havia um enorme risco dos hackers terem roubado algum dado seu, e se isso tivesse acontecido, nesse momento seu celular possivelmente estaria grampeado. Se estou falando com você nesse momento é porque acabei de ser informado que a nossa linha está limpa! — Como foi informado do ocorrido?— Implantei um programa ligando todos os nossos servidores para receber um alerta de qualquer tentativa de invasão. — Descobriu alguma coisa? — Sim, mesmo que o servidor tenha caído os hackers não conseguiram roubar nenhum arquivo, mas estamos tentando localizá-lo, tudo
Eu deixei aquele escritório em passos pesados e decididos em direção ao hall de entrada. Não conseguia expressar o que exatamente estava sentindo em relação a recente descoberta que acabo de ouvir da boca do meu próprio avô. Durante todo esse maldito tempo eu estava sendo usado para um plano de vingança mais fajuto que eu já pude ouvir em toda a minha existência. Deixando de estar dentro daquela casa que parece me sufocar, eu ando até o carro onde meu motorista já me espera com o motor ligado, assim que entro vamos direto para o centro da máfia, que até lá levará vinte minutos. Em todo o caminho eu fico perdido em pensamentos, buscando me lembrar de qualquer momento, conversa e situações, onde, na qual o Juliano demonstrou estar me usando apenas para se vingar de um cara que matou a sua esposa. Depois que me casei com Alice, segredos e mentiras tem vindo a tona, se tratando de sua família e da minha, mas em todo o caso, os segredos e as mentiras, de alguma forma nos ligam contr
— Preciso saber se o Mazzini tem consciência de que Alice é filha dele.— E por quê? Se ele tivesse interesse na filha já teria tentado tomá-la de você. — Porque algo me diz que isso não tem nada a ver com Alice e sim com a sua mãe, Irina. Por um tempo ela foi espiã de Juliano e se aproximou de Giovanni para arrancar algumas informações pessoais. A aproximação deles despertou algo em Mazzini que o fez passar terras para ela, como um seguro de vida se algo o acontecesse, mas assim que Irina teve uma filha, essas terras passaram para Alice, que agora casada comigo...— Pertencem a você. — Completou Lorenzo. — Então ele nem desconfia que Alice é sua filha. — Mas para confirmar isso, preciso pensar no que fazer. Encerrei a ligação e coloquei o aparelho de volta no bolso da calça. Passei o resto do dia em minha sala revisando papéis e analisando o sistema do submundo, aproveitei também para entrar na conta inativa do meu avô, qual ele usava quando estava no poder, pesquisei sobre sua