Ele sorriu sutilmente pensativo, por achá-la bastante delicada e engraçada — Seja sincera, esse é o caminho da harmonia. — Alá não quer o divórcio. — E eu, bom. Não sei. — Escolhi você, eu poderia ter me casado com qualquer outra. Soltou a mão dela desconcertado, engolindo o que realmente queria falar, ela sentiu o coração acelerar enquanto a voz de Mounir ecoava em seus ouvidos, agiu no impulso sendo sincera, novamente segurou a mão dele, entrelaçando com a sua, sussurrou, com certa determinação em seus olhos desafiando o ar tenso entre eles— Eu quero descobrir. Como ficar bem, com você, faço qualquer coisa para me harmonizar. — Não quero ser devolvida Mounir, se me jogar ao vento, a minha vida vai estar acabada.— Nunca vou ter uma família, uma casa.— Quando me escolheu, eu gostei, meu Amir Habibi. Ele se aproximou também agindo no impulso, cada movimento foi diminuindo a distância, a acariciou no rosto, pescoço, desceu a mão pelo colo até o decote da camisola, sentindo o c
Se deixando levar, ela teve a iniciativa de o beijar, achou que estavam compartilhando algo muito além do físico, um acordo sigiloso de serem um casal verdadeiro, indo contra o contrato, as regras e os problemas. Era um momento único, onde suas almas pareciam se reconhecer, encontrando um lugar seguro uma na outra, tudo realmente começou, enquanto a beijava em uma sintonia perfeita, ele deslizou a mão lentamente, dentro da calcinha dela, a invadiu sutilmente com os dedos, espontaneamente ela suspirou perdendo o rumo de seus lábios, para ele foi um momento repleto de significado e magia, em acreditar que estava lhe dando prazer, a satisfazendo. Começou a mastu.rbar lentamente, a noite envolvia o quarto em um manto de expectativas, com a ansiedade da primeira vez dos dois.Juntos, em um ritmo lento e reverente, se tocaram naturalmente, ele levou a mão dela até sua cueca, sem saber exatamente o que fazer, ela apenas apalpou, ficou tocando por cima do pano,
A confissão ecoou no silêncio do quarto, carregada de honestidade e vulnerabilidade, Inaya se deitou, com o corpo tenso e expectante, o acariciou no braço— Não vou, você é o meu marido, eu te pertenço!— Você pode fazer o que quiser, comigo.Mounir com um movimento suave, subiu sobre ela, se posicionando entre suas pernas, a beijou sutilmente, ela sorriu o acariciando no rosto, como se quisesse comtinuar. Os lábios dele encontraram os dela em um beijo intenso, cada toque transmitindo a urgência do desejo que os consumia, as mãos de Mounir apertavam a cintura e o quadril de Inaya, a guiando em um ritmo crescente de paixão. A ereção dura roçava na intimidade dela, enviando ondas de calor e excitação por todo o corpo, Inaya ge.mia antes mesmo de se unir a ele, com o corpo se contorcendo em resposta aos toques de Mounir, sussurrou em seu ouvido, com a voz carregada de prazer— Você é tão carinhoso.Ele estava a tocando in
Ela disse que não sabia, ele levou para o lado pessoal, se sentindo ofendido, respondeu cínico irritado — Deveria saber, já que fez isso várias vezes, com outro.— Ou outros.— Com quantos homens, já se deitou?Ela estava emotiva, começou chorar de raiiva— Alá sabe, do meu coração e do quanto, estou sendo humilhada.— Seu primo me enganou, eu não sou uma mulher desavergonhada. — Você está me ofendendo. Sempre me preservei.Bateu nele com o travesseiro, foi se exaltando — Eu confiei em você, achei que era diferente dele.O empurrou quase derrubando da cama— Que Alá diminua seus dias. E pique a sua sorte, em pedacinhos!— Você vai arder no mármore do inferno, a sua pele vai queimar, derreter como um vela e vai nascer de novo.— Enquanto a sua língua testemunha contra você, contando tudo o que tem feito pra mim. — Você é um monstro, igual ao Rashid. Até pi
Ela saiu do quarto arrasada, foi deitar no quarto de hóspedes, sentindo um vazio imenso dentro de si, imaginando o quanto seria infeliz e tudo por culpa do Rashid, que fez de tudo para atrapalhar seu casamento. Mounir adormeceu também muito triste e esqueceu que Jamila queria vê-lo, acordou cedo com a sensação de ter tido um sonho bom, só de lembrar tudo o que fizeram de gostoso, se excitou, estava deitado olhando o lado vazio da cama, quando ouviu barulho no corredor, ao ver Inaya empurrando a porta sorrateiramente, fechou os olhos, como se estivesse dormindo. Ela entrou na ponta dos pés, não sabia como ele iria a tratar, estava envergonhada por terem feito tantas coisas íntimas, pegou a necessaire no banheiro, foi mexer no guarda roupa, estava de costas procurando um sutiã e um par de meias, segurando embaixo do braço, uma troca de roupa, o desodorante aerossol, sem querer o derrubou, fazendo barulho. Olhou desesperada para Mounir, ele abriu os olhos
Mounir gritou com ela, a pegou pelo braço — Já chega! Vai pro quarto, e não sai mais de lá.Ela se soltou brava, subiu sem nem conseguir se arrepender, sabia que agir assim, poderia colocar todos contra, fazendo ele a devolver até. Jamila quase chorou de raiva, perguntou o que estava acontecendo, pra ele permitir aquilo, Mounir voltou sentar sério— Você bateu nela? Percebendo que ele não gostou, ela tentou mudar o foco — Meu irmão, essa serpente é uma ingrata.— Ahhhh se você tivesse me ouvido. — Se ela veio estragada assim, a irmã também deve estar. — Agora teremos problemas, porque a família dela, não vai querer ela.— O pai dela está lou.co de raiv.a. Não quer ela lá!— Vou chamar o advogado, para ver quanto você vai precisar pagar, para se livrar dessa...Mounir estava comendo cabisbaixo sério, a olhou bravo — La! Eu já te disse, para não interferir em meu
Inaya foi se acalmando pouco a pouco, ficou bastante envergonhada, deitada de costas para ele, calada, Mounir estava a acariciando no braço, pensativo, começou a puxar o cabelo dela, para trás, acariciando — Vamos pedir comida, qual a sua preferida?— Gosta mais de lanches, ou caseiras?— Eu gosto de mexicanas. Se sentou tentando ver o rosto dela — Não vou te abandonar, e infelizmente, nem te prender.— Se chegar o momento, em que você, realmente souber o que quer, estará livre. — Vai ficar tudo bem, inshalá! Ela se deitou pensativa, de barriga para cima, olhando fixamente para o teto— La! Nada vai ficar bem.— Minha família me virou as costas. — Você já deixou bem claro, quais são suas intenções comigo.— Só queria entender, o que eu fiz, para merecer tudo isso. — Por Alá, que sorte triste a minha. Se levantou cabisbaixa, começou pegar roupas na mal
Ela ficou séria, arrependida de estar falando tantas coisas — Pra que eu ia falar?— Você nunca nem sentou para conversar comigo. — Sei qual é o meu lugar. — Não sou de ficar insistindo, tenho meus limites. — E agora, já não tenho mais opções mesmo, só cabe a mim acatar, tudo.— Obedecer vocês.Ele também ficou sério, pensativo, a encarou fixamente — Você precisa parar, de falar essas coisas. — Enquanto não se conhece o inferno, nunca haverá paraíso bom o suficiente.— Tome cuidado com as palavras. Ela não gostou, terminou de comer cabisbaixa, se levantou com o prato — Obrigada pela refeição. — Vou terminar de limpar a casa.Ele ficou pensativo, com dó do passado dela, a achando bastante sincera, Inaya foi para a cozinha, encontrou o saquinho da farmácia e espiou curiosa, achando que ele poderia estar doente, quando viu o que era, ficou chateada, peg