Sessenta e oito.
A rajada de vento estava muito forte, a ponto de fazer a cabana ranger, o que os fez pensar se realmente valeu a pena eles terem ido para a cabana, como sempre fazem nos finais de semana. Eles foram a cabana pelo fato de o dia ter se iniciado ensolarado. Se tivesse dado sinais de que, em algum momento que o tempo se fecharia completamente e teria ventos tão fortes, provavelmente teriam ficado em casa. Embora fossem à cabana aos finais de semanas, eles retornavam à cidade à noite para cuidar do bar e retornavam à cabana após o fechamento. O local era um refúgio para os dois, um local seguro e isolado de tudo e todos, era onde eles se sentiam em paz.

Como em todas as madrugadas, Kristin acordou gritando “Não”, despertando de mais um pesadelo. Miguel e Lupin estavam ali com ela. O homem a apertava contra seu corpo, dizendo que tudo estava bem, que as crianças estavam bem. Lupin, por sua vez, observava a cena deitado sobre as pernas humanas. A mulher chorava contra o peito do mais velho, q
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