CAPÍTULO 70 Luana Smith? Ainda nua, nos braços do Igor, observo que nunca consegui tirar essa aliança do meu dedo. Mentia para mim mesma, que era em consideração a dona Olga, mas agora estou feliz em estar nos braços dele de verdade, e sinto que desta vez ele está sendo completamente sincero comigo. Estou preocupada com o Louis, com que cara vou encarar ele logo pela manhã? Ele deve saber muito bem o que aconteceu, e fico preocupada, mas a gente não manda no coração. — Já acordou, princesa? Você é linda, sabia? Porque será que não te raptei bem antes? — brincou o Igor. — Eu preciso voltar! Tenho que trabalhar, e também dar alguma explicação para o Louis! — falei, e ele balançou a cabeça concordando. — Se quiser eu te ajudo explicar, mas não acho que seja elegante! — falou ele. — Só me leva até em casa... puxa! Eu estou de vestido de festa! Na, verdade pelada, né? — Não se preocupe! Aqui no hotel tem uma loja legal! Pode tomar um banho,
CAPÍTULO 71 Louis (15 dias depois) — Parabéns! Vocês são realmente irmãos! — o médico falou, mas eu já estava preparado para essa resposta, no meu coração, eu já a estava vendo como a minha irmã, eu só não havia me dado conta desse rótulo, e cheguei a confundir as coisas, espero que aquele momento em que nos beijamos seja realmente apagado, pois agora entendo os meus verdadeiros sentimentos por ela. — Eu tenho um irmão! Que alegria, Louis! — Luana pulou para o meu abraço, e o Igor só faltou arrancar ela de mim, agora não sei se foi para proteger o bebê, ou ainda tem ciúmes da esposa, mas já estou acostumado com as crises dele. — Agora você vai me levar até o altar semana que vem, no meu casamento! E, outra vez será o padrinho do meu bebê! — falou ela. — Claro, maninha! Quem sabe eu não encontro uma moça bacana, lá? — falei, me lembrando que quem eu quero, vai estar lá. — Tomara! — ergueu as mãos. . Igor Smith . Estou muito fel
Seja bem vindo à segunda história de Casada por acidente com o CEO. Agora contando o que aconteceu com o Louis, irmão da Luana Davis, que encantou tantos leitores no primeiro livro.Prólogo Louis Davis — Cadê os amores da minha vida? — me aproximo dos meus sobrinhos tão lindos, já roubando um deles para o sofá. — Ai, Louis... eu já estou vendo você estragar as crianças! — Igor reclama assim que me vê, e também segura o pequeno John no colo, com a intenção de que eu me afaste, e sorrio. — Cunhado, não seja assim! Hoje comecei pela Mandy, mas nem adianta segurar o John, que vou roubá-lo, também! — o olhei sorridente, mas longe da minha irmã ele ainda me olha estranho. — Não falei nada! — exclama. Luana entra na sala com duas mamadeiras, e logo me dá aquele sorriso acolhedor que eu estava procurando. — Louis! Você voltou antes da exposição? Que saudades! — veio me abraçar, entregando as mamadeiras para o Igor que agora incr
Louis Davis (Nove meses, antes) — Alô! — Louis, onde você tá? A Edineide me contou que não tem dormido direito e nem está comendo! — a minha irmã Luana reclama. — Luana não estou no meu melhor dia, você sabe... eu tinha certeza que havia encontrado alguém especial e formaria uma família, eu não esperava terminar o mês, assim... tão magoado, com essa angústia, dor no peito... só não estou bem. Mas, fiquem tranquilas, eu acabei de entrar num trem, estou quase me sentando, quero chegar cedo para a minha exposição em Washington, a minha cabeça precisa parar de pensar um pouco. — Fui arrumar as minhas coisas e alguém tropeçou em mim. O meu celular deslizou e me apressei em segurar. — Ai! — resmungou e fui rápido em apoiar a moça, que por muito pouco não foi para o chão. Ela ficou parada nos meus braços e me olhando parecendo assustada por alguns segundos. Ela era muito bonita, com uma pele bronzeada, cabelos negros e encaracolados, com os olhos escuros como a noite e os belos e longos
Louis Davis — Eu não quero saber porque quer extravasar, mas eu tenho a solução! — ela disse e fomos caminhando quase correndo para a recepção, e ela arrancou os dois saltos e jogou atrás de um vaso enorme de flores, andando agora descalça. — Arranca os sapatos, não vou rir se você estiver usando meias furadas! — zombou, e vi que parou de chorar. — Não uso meias furadas... Ela saiu na minha frente e foi correndo na Avenida principal, e então atravessou a rua, tendo acesso à praia, que há tanto tempo não venho. — Vai ficar aí engolindo areia? — sorriu e levantou os braços. Quando comecei a correr na sua direção, precisei me concentrar, pois ela ficou linda com aqueles cabelos voando mais, devido ao vento, e então fechou os olhos. O vento parecia fazer bem a ela, tinha um sorriso lindo no seu rosto agora, o vestido se movia no seu corpo mostrando as suas curvas, e o batom vermelho que ela usava a deixava perfeita. Ali fora ela não era a moça triste do bar, nem a estressada do trem.
Islanne Lima “Que merda eu fui fazer?“ — Chorei ao perceber que fui igual ou pior ao meu pai, devido à bebida entreguei o que eu guardava de mais precioso a um desconhecido. O Leno, o meu namorado, me deixou, e esse foi um dos motivos; e por raiva eu pedi a um homem qualquer que me fizesse mulher, pois quando eu decidi me entregar ao Leno, o maldito me rejeitou, com uma desculpa esfarrapada que eu nem acreditei. Eu nem conheço esse homem que me tocou tão profundamente e me tomou dessa maneira. Ele não me pareceu um homem ruim, mas eu não o amo, por que fui fazer isso? Corri apavorada para o mar, e num mergulho pensei que limparia a minha alma, mas isso foi apenas mais um motivo para ficar emotiva. Olhei melhor para o homem tão gato que estava esticado no chão... observando-o assim sem roupa, até parei de chorar, o encarando ao sentir um suspiro gostoso que dei ao me lembrar de algumas coisas que fizemos nessa noite. Precisei parar de olhá-lo, e aproveitei que o homem havia dormid
Louis Davis Fiquei com muita raiva quando entendi que aquela mulher era mais uma tentando conseguir algo de mim. Estou muito cansado disso, a cada dia que passa isso aumenta, e eu tenho ficado cada vez mais sozinho. Eu não entendo o que há de errado comigo, sempre fiz de tudo para ajudar os outros, deixei de comprar coisas para mim mesmo, apenas para ver o sorriso no rosto daquelas crianças do orfanato, e sempre quando pude ajudei os que encontrava na rua, também. A vida toda tratei bem as mulheres, pois acho que elas são as obras mais lindas que Deus criou, e nenhuma merece ser tratada de forma diferente do que eu trato, mas a verdade é que ultimamente tenho estado muito irritado porque todas elas têm tentado me passar para trás, e estou confuso. Eu confesso que essa senhorita me surpreendeu, pensei que enfim havia encontrado alguém bacana, e que se entregou para mim sem reservas... alguém que não conhecia o meu sobrenome e nem a minha decadente tentativa de encontrar alguém que m
Islanne Lima Leno estava ali, e eu sentia que o meu coração idiota ainda batia por ele. Olhei duas vezes e vi que me ignorou como sempre, então aceitei a mão do Louis. O lugar era muito bonito, e fiquei sem graça que eu ainda estava com a roupa que fui ao hospital, e o cabelo já não estava alinhado. Segui o Louis que continuava a segurar a minha mão e ele sentou na banqueta alta do balcão, me colocando no meio das suas pernas, e senti um frio na barriga, pois me lembrei que ainda ontem ele estava dentro de mim. — Me vende aquela fita? — perguntou para a atendente, e vi que era uma fita simples, dourada que estava esticada sobre a mesa dela. — Pode pegar, se quiser! Essa sobrou do trabalho da escola da minha filha, mas é bem simples... — a mulher explicou sem graça, mais ele sorriu satisfeito, e agradeceu. Fiquei olhando... o que ele faria com aquilo? Então, percebi a enorme habilidade em suas mãos, que em poucos segundos transformou a fita num lindo laço. Pegou algo do bolso, pre