Edineide Santos da Rosa Dias depois . . Hoje é a audiência com àquela mulher. Vim com o Ulisses e o advogado do Louis. Eu avisei ele que sem o endereço da Islanne, eles não poderiam fazer nada, então eu vim resolver isso, e aposto que ela nem vai precisar se preocupar depois. A nojenta parecia com muitos hematomas, estava roxa demais e com partes cobertas com curativos exagerados... estava mentindo outra vez, como é falsa! — Oshi... já era para ter sumido essas marcas todas, e eu não me lembro de ter cortado essa vaca no braço! — zombei pelos cortes que ela fez, com o advogado e o Ulisses. — Precisamos ficar espertos, ela está com o semblante muito tranquilo, isso não é bom! — o advogado advertiu, e eu fiquei só olhando. Quando a audiência iniciou, ela logo começou a mentir. Acusou eu e a Islanne de agressões, mas falou muitas coisas que não aconteceram, e eu comecei a me irritar, não podia quebrar ela no meio, ali, mas estava anotando tudo, desc
Islanne Lima Ontem foi mais tranquilo do que pensei. Louis não demorou no portão, pensei que me beijaria, mas beijou o Andrew e depois o meu rosto. Hoje, ao acordar, vi a aliança no meu armário e a segurei observando melhor, coloquei no meu dedo e ficou perfeita, ele me conhece o suficiente. Eu a guardei e fui fazer as minhas coisas, mas ao chegar na galeria recebi uma notícia ruim: — Islanne, a professora de balé sofreu um acidente, e a nossa apresentação será em uma semana, precisamos de outra, ou que você nos ajude! — A professora de dança de salão, comentou. — Você não consegue alguém conhecido nesse meio? — Não em cima da hora! Precisamos de alguém qualificado. — Tudo bem, eu vou pedir para a professora de Nova York que cubra aqui nessa semana, depois nós veremos o que fazer. E, sabe como está a professora que se machucou? — perguntei. — Ainda não sabemos, parece que foi grave! — Nossa. Mas, não se preocupe, acredito que a ou
Islanne Lima — Onde coloco o vaso de flores? — Nossa! Já tirou do carro? Pode colocar aqui fora. Estou estranhando esse seu jeito! — ele colocou o vaso e veio perto de mim. — Que jeito? — mexeu nos meus cabelos. — É que eu sempre tive a impressão que você sempre estivesse muito ocupado. Se não era com o trabalho, era... Bom! Não quero lembrar disso... — parei ao me lembrar da Malu. — Islanne, eu sempre fui pobre. É que você me conheceu no auge, mas eu passava todo o meu tempo livre consertando o orfanato que eu morava, cuidando das crianças e organizando as coisas por lá, nunca me faltou nada depois que comecei a trabalhar, mas também não sobrava. Nos finais de semana eu assava carne ou hambúrgueres para as crianças na churrasqueira, e sempre por minha conta, era a minha alegria ver aquelas crianças felizes. — Nossa, faz muito tempo que não como isso, acho que na sua casa nem tinha churrasqueira! Lá no Brasil fazer churrasco é muito comum. — E
Islanne Lima Ainda em casa eu decidi colocar aquela aliança. Pensei bastante, e o Louis tem provado que quer ser um homem melhor, um pai melhor, e não vejo motivos para afastá-lo outra vez. Eu sei que vou correr riscos, mas quem é que não corre, não é? Se ele me magoar, dessa vez arranco as bolas dele. . — Onde você está morando, afinal? — o questionei dentro do carro. — No hotel, na galeria... também já amanheci do lado de fora da sua casa! — me espantei. — Sério? — gargalhadas. — Sim, mas não tem problema. A galeria também está indo bem, aqui. — ele sorria à toa me olhando com olhos brilhantes, acariciando a minha coxa, e ainda me roubava um beijo ocasionalmente. — Então vamos pra lá! — decidi. — O Hotel é melhor! É mais perto... — Uau, ele tomando decisões é ótimo! O Louis estava sorrindo muito mais que o normal, deveria ser o efeito da bebida. Me agarrou no estacionamento, depois no elevador, e então, praticamente caímos no
Louis Davis Tiveram momentos do nosso prazer, em que me perguntei se era real, se ela estava ali comigo, nua, enquanto nos amávamos. Depois que voltamos para o quarto, eu já havia gozado, e também já estava pronto para outra. Ela ficou parcialmente encostada na parede com o corpo perto do sofá, me aproximei da boca dela e a olhando daquele jeito que amolece. — Caramba, eu te quero tanto... Islanne! — lambi a sua boca, e ela capturou a minha língua, chupando gostoso e gemendo, jogando ainda mais o corpo para trás, e a intimidade no meu corpo. O meu pau estava doendo e eu me sentindo a ponto de explodir. Ela parece embriagada de desejo, tesão, implorando com os olhos para que eu a tome de uma vez, ou faça algo a respeito. Isso é tão maravilhoso... Olho para ela e noto que a sua respiração trava, então dou uma lambida em todo o seu pescoço enquanto a toco nos seios. — Vou morrer de tesão, gata... como eu também senti falta disso! — LOUIS! — gr
Islanne Lima Ao abrir os olhos me assusto com o olhar do Louis sobre mim. Ele parece fazer um raio-x em tudo, e a minha primeira reação é puxar o lençol, mas ele me impede. — Pelo amor de Deus, não me diga que está arrependida e nem me prive da maravilhosa vista! Fiz questão de acordar bem cedo, só para me certificar de que você não iria fugir pela manhã, pois na primeira vez que passamos a noite juntos e havíamos bebido, você me largou numa ilha. Então para me deixar num quarto de hotel seria, fichinha! — soltei o lençol, com um sorriso sem graça. — Não... eu havia colocado a aliança antes de beber, então tecnicamente já havia escolhido em aceitar o seu pedido. — Eu prometo não te decepcionar! Farei o possível para dar tudo certo a partir de agora. — me puxou para bem perto dele, e me deitei nos seus braços. — Eu nem acredito que é real e você me aceitou de volta! — me abraçou. — Louis... — O soltei o olhando de frente. — porque bateu no Leno? — me
Louis Davis Aquela situação era desesperadora. A Islanne ficou branca, e a Luana só chorava, então eu precisava de uma atitude. — Luana, respira e me diga sem rodeios... quem esteve aqui no momento em que ele sumiu? — olhei nos olhos da Luana, e por mais desesperada que estivesse, ela parou tudo. — A babá do Andrew a... — A Jennifer? — pergunto apavorado. — Sim. E, depois chegou a Elisa, e com o medo de que a bailarina fizesse mal ao Andrew, eu permiti que a babá o segurasse quando ele chorou, e então a Elisa veio pra cima de mim, e nisso eu não vi quando foi que o bebê foi levado, mas a Elisa também correu... — Estão juntas! Vou atrás delas! — Me desculpe, Louis! — Está tudo bem, vamos encontrá-lo, logo! — saí apressado e a Islanne veio junto aos prantos, mas eu não seria egoísta em não deixar que ela viesse, então segurei na sua mão, e fomos pelas escadas, eu conhecia muito bem a dor dela, eu também estava sentindo o meu peito rasgar um pouco a ca
Louis Davis Abracei a Islanne antes de ir, ela estava paralisada. — Eu sei onde eles estão! Vamos buscá-lo! — Eu estou com medo, Louis! — Não fique, vamos dar um jeito! — ela assentiu, e então entramos no carro. Igor veio no carro dele, mas estava nos acompanhando, e eu segui aonde o meu instinto me levava, eu não tinha absoluta certeza, mas algo me dizia que eu estava no caminho certo. Ao chegar na parte tranquila da rodovia, reparei no penhasco logo adiante na mata, o trem fazia todo aquele percurso. De longe vi a parte de trás do carro preto que elas usaram pouco tempo atrás, estava escondido numa casa de frente para a rua, mas eu conseguia vê-lo, então parei o carro mais longe, do outro lado daquela avenida parada, o lado oposto da movimentação do trem, e o Igor parou logo atrás. — Louis, eu estou armado! Carrego uma arma pequena no porta-luvas, vou invadir aqui em baixo, talvez tenha uma delas, aí dentro. — Igor comentou. — Eu vou sub