Islanne Lima Ainda em casa eu decidi colocar aquela aliança. Pensei bastante, e o Louis tem provado que quer ser um homem melhor, um pai melhor, e não vejo motivos para afastá-lo outra vez. Eu sei que vou correr riscos, mas quem é que não corre, não é? Se ele me magoar, dessa vez arranco as bolas dele. . — Onde você está morando, afinal? — o questionei dentro do carro. — No hotel, na galeria... também já amanheci do lado de fora da sua casa! — me espantei. — Sério? — gargalhadas. — Sim, mas não tem problema. A galeria também está indo bem, aqui. — ele sorria à toa me olhando com olhos brilhantes, acariciando a minha coxa, e ainda me roubava um beijo ocasionalmente. — Então vamos pra lá! — decidi. — O Hotel é melhor! É mais perto... — Uau, ele tomando decisões é ótimo! O Louis estava sorrindo muito mais que o normal, deveria ser o efeito da bebida. Me agarrou no estacionamento, depois no elevador, e então, praticamente caímos no
Louis Davis Tiveram momentos do nosso prazer, em que me perguntei se era real, se ela estava ali comigo, nua, enquanto nos amávamos. Depois que voltamos para o quarto, eu já havia gozado, e também já estava pronto para outra. Ela ficou parcialmente encostada na parede com o corpo perto do sofá, me aproximei da boca dela e a olhando daquele jeito que amolece. — Caramba, eu te quero tanto... Islanne! — lambi a sua boca, e ela capturou a minha língua, chupando gostoso e gemendo, jogando ainda mais o corpo para trás, e a intimidade no meu corpo. O meu pau estava doendo e eu me sentindo a ponto de explodir. Ela parece embriagada de desejo, tesão, implorando com os olhos para que eu a tome de uma vez, ou faça algo a respeito. Isso é tão maravilhoso... Olho para ela e noto que a sua respiração trava, então dou uma lambida em todo o seu pescoço enquanto a toco nos seios. — Vou morrer de tesão, gata... como eu também senti falta disso! — LOUIS! — gr
Islanne Lima Ao abrir os olhos me assusto com o olhar do Louis sobre mim. Ele parece fazer um raio-x em tudo, e a minha primeira reação é puxar o lençol, mas ele me impede. — Pelo amor de Deus, não me diga que está arrependida e nem me prive da maravilhosa vista! Fiz questão de acordar bem cedo, só para me certificar de que você não iria fugir pela manhã, pois na primeira vez que passamos a noite juntos e havíamos bebido, você me largou numa ilha. Então para me deixar num quarto de hotel seria, fichinha! — soltei o lençol, com um sorriso sem graça. — Não... eu havia colocado a aliança antes de beber, então tecnicamente já havia escolhido em aceitar o seu pedido. — Eu prometo não te decepcionar! Farei o possível para dar tudo certo a partir de agora. — me puxou para bem perto dele, e me deitei nos seus braços. — Eu nem acredito que é real e você me aceitou de volta! — me abraçou. — Louis... — O soltei o olhando de frente. — porque bateu no Leno? — me
Louis Davis Aquela situação era desesperadora. A Islanne ficou branca, e a Luana só chorava, então eu precisava de uma atitude. — Luana, respira e me diga sem rodeios... quem esteve aqui no momento em que ele sumiu? — olhei nos olhos da Luana, e por mais desesperada que estivesse, ela parou tudo. — A babá do Andrew a... — A Jennifer? — pergunto apavorado. — Sim. E, depois chegou a Elisa, e com o medo de que a bailarina fizesse mal ao Andrew, eu permiti que a babá o segurasse quando ele chorou, e então a Elisa veio pra cima de mim, e nisso eu não vi quando foi que o bebê foi levado, mas a Elisa também correu... — Estão juntas! Vou atrás delas! — Me desculpe, Louis! — Está tudo bem, vamos encontrá-lo, logo! — saí apressado e a Islanne veio junto aos prantos, mas eu não seria egoísta em não deixar que ela viesse, então segurei na sua mão, e fomos pelas escadas, eu conhecia muito bem a dor dela, eu também estava sentindo o meu peito rasgar um pouco a ca
Louis Davis Abracei a Islanne antes de ir, ela estava paralisada. — Eu sei onde eles estão! Vamos buscá-lo! — Eu estou com medo, Louis! — Não fique, vamos dar um jeito! — ela assentiu, e então entramos no carro. Igor veio no carro dele, mas estava nos acompanhando, e eu segui aonde o meu instinto me levava, eu não tinha absoluta certeza, mas algo me dizia que eu estava no caminho certo. Ao chegar na parte tranquila da rodovia, reparei no penhasco logo adiante na mata, o trem fazia todo aquele percurso. De longe vi a parte de trás do carro preto que elas usaram pouco tempo atrás, estava escondido numa casa de frente para a rua, mas eu conseguia vê-lo, então parei o carro mais longe, do outro lado daquela avenida parada, o lado oposto da movimentação do trem, e o Igor parou logo atrás. — Louis, eu estou armado! Carrego uma arma pequena no porta-luvas, vou invadir aqui em baixo, talvez tenha uma delas, aí dentro. — Igor comentou. — Eu vou sub
Louis Davis Eu não sei como foi que consegui dirigir até a casa da Islanne. Quando eu parei o carro, as minhas pernas estavam muito trêmulas e então eu coloquei a cabeça no volante para respirar melhor. — Está tudo bem, Louis? — ouvi a voz baixa da Islanne me perguntando, então olhei para ela, depois para o meu filho, confirmando que ela e o Andrew são o que eu tenho de mais precioso, e precisarei tomar muito mais cuidado com o tipo de pessoas eu contrato para ficar perto deles. — Eu sinto muito por passar por tudo isso. Eu não queria que as coisas tivessem acontecido assim, eu sei o quanto está nervosa... bem, eu sei que não gosta que eu me desculpe, mas eu... — Calma, Louis! Está tudo bem. Eu é quem precisa se desculpar, acho que te cobrei demais, pedindo para que você fosse o que não é... — desceu do carro e veio com o Andrew nos braços abrir a porta. — Vem, vamos entrar. Deixa o carro aí, vem comigo! Eu desci e fui abrindo a casa. O Andrew estav
Edineide Santos da Rosa Recebi uma ligação da Luana, mas foi só para me estressar: — O quê? Como assim, que aquela vaca fez tudo isso? — Sim, Edineide. A bailarina estava envolvida, elas eram primas... — PRIMAS? SÓ PODIA, TER ENVOLVIMENTO DAQUELA MARRECA NEGRA DO SATANÁS! SE EU TIVESSE AÍ, TERIA ENTERRADO VIVA AQUELA VACA DA JENNIFER! — cheguei a sentar para não engasgar com o suco. O Ulisses chegou perto, mas eu o empurrei. — Espera, Ulisses! Agora não... preciso ouvir tudo, faço questão de ir lá ajudar a resolver o assunto! — me olhou desanimado, enquanto a Luana continuava contando: — Agora o pior já passou, todos ficaram bem, embora a Elisa... — Vai me dizer que... — Sim, ela morreu... — Deus ouviu as minhas preces, aquilo lá é enviada do coisa ruim, minha filha! Agora você vai ter paz! — Sim, espero que sim. — E, o Louis? Conseguiu se resolver? Acordou pra vida? — Coitado, Edineide... O que você tem, que está irritada, hoje
Edineide Santos da Rosa Ulisses veio e trouxe o carro. As crianças ficaram fazendo muitas perguntas, e quando ele me carregou, eles ficaram eufóricos. Fui no colo dele, mas eu ainda estava sem graça, ele me olhava diferente. — Eu ainda não acredito que veio mesmo, atrás de mim... — comentou com um sorriso, enquanto começava a dirigir. — Você me viu, né? — Vi, sim! Sabia que esse não é o meu único segredo? Se você for investigar cada um deles, terá que ser mais cuidadosa! — zombou. — E, se não me contar, agora e eu descobrir depois, você está lascado! Já te adianto que não é uma boa ideia brincar comigo... — Não estou brincando... — seguiu dirigindo. — E, então me conte... quem é a vaca que você está de rolo? Porque se não vem todos os dias ver as crianças... — ele gargalhou. — Ai, Edineide! Depois que voltarmos do médico, eu te levo no outro lugar que costumo ir e você não sabe! — o encarei com cara feia, o meu estômago chegou a revirar.