Louis Davis Aquela situação era desesperadora. A Islanne ficou branca, e a Luana só chorava, então eu precisava de uma atitude. — Luana, respira e me diga sem rodeios... quem esteve aqui no momento em que ele sumiu? — olhei nos olhos da Luana, e por mais desesperada que estivesse, ela parou tudo. — A babá do Andrew a... — A Jennifer? — pergunto apavorado. — Sim. E, depois chegou a Elisa, e com o medo de que a bailarina fizesse mal ao Andrew, eu permiti que a babá o segurasse quando ele chorou, e então a Elisa veio pra cima de mim, e nisso eu não vi quando foi que o bebê foi levado, mas a Elisa também correu... — Estão juntas! Vou atrás delas! — Me desculpe, Louis! — Está tudo bem, vamos encontrá-lo, logo! — saí apressado e a Islanne veio junto aos prantos, mas eu não seria egoísta em não deixar que ela viesse, então segurei na sua mão, e fomos pelas escadas, eu conhecia muito bem a dor dela, eu também estava sentindo o meu peito rasgar um pouco a ca
Louis Davis Abracei a Islanne antes de ir, ela estava paralisada. — Eu sei onde eles estão! Vamos buscá-lo! — Eu estou com medo, Louis! — Não fique, vamos dar um jeito! — ela assentiu, e então entramos no carro. Igor veio no carro dele, mas estava nos acompanhando, e eu segui aonde o meu instinto me levava, eu não tinha absoluta certeza, mas algo me dizia que eu estava no caminho certo. Ao chegar na parte tranquila da rodovia, reparei no penhasco logo adiante na mata, o trem fazia todo aquele percurso. De longe vi a parte de trás do carro preto que elas usaram pouco tempo atrás, estava escondido numa casa de frente para a rua, mas eu conseguia vê-lo, então parei o carro mais longe, do outro lado daquela avenida parada, o lado oposto da movimentação do trem, e o Igor parou logo atrás. — Louis, eu estou armado! Carrego uma arma pequena no porta-luvas, vou invadir aqui em baixo, talvez tenha uma delas, aí dentro. — Igor comentou. — Eu vou sub
Louis Davis Eu não sei como foi que consegui dirigir até a casa da Islanne. Quando eu parei o carro, as minhas pernas estavam muito trêmulas e então eu coloquei a cabeça no volante para respirar melhor. — Está tudo bem, Louis? — ouvi a voz baixa da Islanne me perguntando, então olhei para ela, depois para o meu filho, confirmando que ela e o Andrew são o que eu tenho de mais precioso, e precisarei tomar muito mais cuidado com o tipo de pessoas eu contrato para ficar perto deles. — Eu sinto muito por passar por tudo isso. Eu não queria que as coisas tivessem acontecido assim, eu sei o quanto está nervosa... bem, eu sei que não gosta que eu me desculpe, mas eu... — Calma, Louis! Está tudo bem. Eu é quem precisa se desculpar, acho que te cobrei demais, pedindo para que você fosse o que não é... — desceu do carro e veio com o Andrew nos braços abrir a porta. — Vem, vamos entrar. Deixa o carro aí, vem comigo! Eu desci e fui abrindo a casa. O Andrew estav
Edineide Santos da Rosa Recebi uma ligação da Luana, mas foi só para me estressar: — O quê? Como assim, que aquela vaca fez tudo isso? — Sim, Edineide. A bailarina estava envolvida, elas eram primas... — PRIMAS? SÓ PODIA, TER ENVOLVIMENTO DAQUELA MARRECA NEGRA DO SATANÁS! SE EU TIVESSE AÍ, TERIA ENTERRADO VIVA AQUELA VACA DA JENNIFER! — cheguei a sentar para não engasgar com o suco. O Ulisses chegou perto, mas eu o empurrei. — Espera, Ulisses! Agora não... preciso ouvir tudo, faço questão de ir lá ajudar a resolver o assunto! — me olhou desanimado, enquanto a Luana continuava contando: — Agora o pior já passou, todos ficaram bem, embora a Elisa... — Vai me dizer que... — Sim, ela morreu... — Deus ouviu as minhas preces, aquilo lá é enviada do coisa ruim, minha filha! Agora você vai ter paz! — Sim, espero que sim. — E, o Louis? Conseguiu se resolver? Acordou pra vida? — Coitado, Edineide... O que você tem, que está irritada, hoje
Edineide Santos da Rosa Ulisses veio e trouxe o carro. As crianças ficaram fazendo muitas perguntas, e quando ele me carregou, eles ficaram eufóricos. Fui no colo dele, mas eu ainda estava sem graça, ele me olhava diferente. — Eu ainda não acredito que veio mesmo, atrás de mim... — comentou com um sorriso, enquanto começava a dirigir. — Você me viu, né? — Vi, sim! Sabia que esse não é o meu único segredo? Se você for investigar cada um deles, terá que ser mais cuidadosa! — zombou. — E, se não me contar, agora e eu descobrir depois, você está lascado! Já te adianto que não é uma boa ideia brincar comigo... — Não estou brincando... — seguiu dirigindo. — E, então me conte... quem é a vaca que você está de rolo? Porque se não vem todos os dias ver as crianças... — ele gargalhou. — Ai, Edineide! Depois que voltarmos do médico, eu te levo no outro lugar que costumo ir e você não sabe! — o encarei com cara feia, o meu estômago chegou a revirar.
Islanne Lima Quando fomos para o outro quarto, eu o amei sem culpa... sem pressa, sem dúvidas. Louis já demonstrou o que quer, e eu entendi, agora poderemos começar de novo, definir a nossa vida, se entender mutuamente. Agora, podemos ficar mais próximos e mais à vontade assim, quero tudo dele... quero sentir mais desse amor, desse desejo que aprendi a gostar. Beijei a sua boca com gosto, mordi o seu rosto, seu pescoço, ele também foi no embalo e mordeu-me todinha, assim que arrancamos tudo o que nos cobria. Beijar esse homem é sempre tão bom, me excita muito mais, me permite relaxar e querer mais e mais, dele. As nossas mãos foram tomadas de carícias e desejo, elas passeavam por nossos corpos nus em sintonia. E sentada de frente para o Louis, sentia o seu pau pulsando em mim mais uma vez! Eu estava cansada, mas precisava dele de novo, o meu corpo já não é o mesmo, ele tem espasmos de desejos e procura nele, por satisfazê-los. Então soltei-me do seu ab
Islanne Lima O dia amanheceu mais bonito. De bruços olhei para a janela e fazia um sol gostoso, embora esse não fosse o verdadeiro motivo de eu estar tão bem, e eu sabia disso. Pensei que o Louis estivesse dormindo, mas tive a certeza que não, quando senti duas mãos na minha bunda, em cima do leve lençol que as separava. — Bom dia, minha noiva! — me virei sorridente e vi um sorriso ainda mas bonito que o meu, que cobria o rosto daquele belo homem de fora afora. — Uau! Noiva? Somos noivos, não é? — sentei na cama o admirando, e então ele debruçou sobre a mesma, beijando partes do meu corpo. — A mais bela noiva que existe! A senhorita só está atrasada para o café, o Andrew já tomou! — arregalei os olhos, me levantando feito doida, quando percebi que o pequeno acordou e eu não. — Meu Deus! — ele me segurou pela cintura, e me abraçou. — Calma, amor! Eu levantei um pouquinho mais cedo para cuidar dele, ele nem havia acordado, eu senti muita falta, s
Louis Davis — O que esse cara, está fazendo aqui? — foi a primeira pergunta que fiz quando vi o Gregory, parado no portão da casa dela. — Eu não sei, ele não avisou que vinha! Bem, vamos descer. — ela abriu a porta, e eu corri ajudá-la a descer com o Andrew. Gregory estava sorridente demais, fiquei desconfiado, o que ele queria, afinal? Isso não me cheirava bem, já me aproximei ressabiado. — Islanne! Como está? — ele cumprimentou ela, e depois esticou a mão para mim... até aí tudo bem. — Estou bem, e você? — ela o cumprimentou, sorridente. — Ótimo! Vim te convidar para sair hoje a noite, quero que... — eu não acreditei na audácia do cara... será que ele não estava vendo que estamos juntos, outra vez? Eu não quis pagar para ver, e já fui logo cortando o mal pela raiz. — Infelizmente vamos voltar para Nova York, não poderemos ir com você! — passei o braço pela cintura dela, pois ninguém mais, vai se atravessar na nossa história. — Ah... olha só,