Capítulo Dois

Layla

O buquê de flores repousava sobre a cômoda em meu quarto, lançando um perfume delicado que preenchia o ar. Olhei para ele como se fosse um enigma a ser resolvido, tentando decifrar as intenções do homem que o havia entregue. Lorde Oliver Blackwell. Um nome que já era sussurrado em quase todas as salas deste lugar.

— O que ele pensa que está fazendo? — murmurei para mim mesma, enquanto ajustava a fita no meu vestido simples.

Madame Amélie, minha mãe, sempre dizia que homens como ele eram como tempestades: fascinantes à distância, mas devastadores quando deixados chegar perto demais. "Layla," ela dizia, "não confunda curiosidade com destino. Um homem como ele só sabe brincar com o que não pode ter."

E ainda assim, lá estava eu, prestes a encontrar aquele libertino descarado para um passeio. Por quê? Porque parte de mim queria confrontá-lo, talvez jogá-lo no chão metafórico e mostrar que nem todas as mulheres caíam de joelhos diante de seu charme irritantemente cativante.

Quando de
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