Isabella Petrov — Quer dar uma lição nele? — A morena fala com um sorriso diabólico nos lábios. Se eu sou a mulher do diabo, provavelmente eu sou a diaba e a coisa que o diabo mais faz e criar problemas. Concordo com a cabeça e a morena sorri para mim e me leva até a pista de dança.— Eu sou Yasmin e você — a morena se apresenta assim que chegamos ao centro da pista de dança. — Isabella Petrov, mas pode me chamar diaba — grito por cima da música e Yasmin ri da minha suposta piada, mas não é nenhuma piada, eu sou mulher do diabo e acho que está na hora de mostrar ao meu marido o porquê de eu ser esposa dele. Está na hora de ensinar uma lição ao diabo. Com a ajuda da louca da Yasmin, nós duas conseguimos trocar a música que estava tocando. O DJ coloca um regueton lento e sensual, eu não sei dançar esse tipo de música, isso era a área de Fiorella. — Eu não sei dançar esse tipo de música Yas, como é que devo me mexer? — indago curiosa tentando descobrir uma forma de dançar sem parece
Aleksander Petrov Isabella sai correndo de dentro, como se estivesse fugindo de mim ou de seus próprios sentimentos, é bom que ela fuja mesmo porque quando eu chegar colocar as mãos nela, não vai sobrar Isabella Petrov para contar história. Ela nem sequer me espera, como é que alguém tão pequeno consegue ser tão rápida? Mas até que não está tão mal ficar atrás dela igual a um cachorrinho, sua bunda está linda no vestido. Acompanho o balançar de sua bunda descaradamente, sua bunda balança conforme ela caminha, igual um tic-tac de relógio caro suíço. Isabella entra no carro de forma nervosa e nem sequer olha para mim, eu tento entender minha esposa mas às vezes, parece que eu estou casado com um enigma, seus sentimentos são confusos e consequentemente me deixam da mesma forma. Me junto a minha esposa no carro e partimos. O maldito vestido vermelho até que não foi uma má escolha, ele simplesmente deixa os seios da minha esposa magníficos, com a gravidez, a minha Zayka ficou mais gostos
Isabella PetrovO cheiro de hospital sempre me deixou enjoada, nunca gostei da atmosfera desse lugar, mas hoje o clima não está funebre, está agradável e engraçado. Aleksander parece uma criança curiosa, nem parece o diabo insuportável de sempre. — Doutora, esse feijãozinho é o nosso filho, como é que algo assim pode ser uma pessoa — Aleksander fala incrédulo arrancando uma risada de mim e da médica. Estamos na nossa terceira consulta, na última ultrassom, nós não conseguimos ver o sexo do bebé, porque o pequeno diabinho não quis abrir as pernas. Ele nem nasceu ainda e já tem uma personalidade forte. — Aleksander não fale assim do nosso pequeno príncipe — repreendo com um sorriso nos lábios. A médica ignora a nossa pequena briga e continua com o seu trabalho, o gel frio entra em contacto com a minha pele me arrepiando a medida em que ela desliza a pequena máquina por toda a minha barriga. A tela é preenchida novamente por imagens borradas do nosso filho, junto da imagem, vem o som
Aleksander PetrovEu não me importo de ver minha Zayka dançado na pista, é bom que todos vejam ela dançado, todos desejem o corpo dela, queiram ela mas no final da noite quem vai comer a boceta dela sou eu, isso até que é satisfatório, é satisfatório saber que só eu posso fazer ela gozar e mais ninguém. Elas dançam em sincronia, lindamente, até que minha Zayka resolve estragar tudo, a desgraçada simplesmente beijou a louca do meu amigo, na frente de todo o mundo, como se eu não existisse. Essa Coelhinha adora me provocar. Ele adora brincar com a morte, ela adora me desafiar, brincar com a vida dela, como se fosse nada. Mas hoje ela vai tomar uma verdadeira lição inesquecível. — Como se atreve a beijar alguém? Maldita ratinha! — Do meu lado, Aleksey bate a mão contra a mesa. Ele está de olho na garota que está dançando com a minha coelhinha, parece que o assunto importante que o meu amigo tinha por resolver em África é na verdade, alguém, alguém muito problemático igual a minha Zay
Isabella PetrovA conversa que tive com Aleksander no hospital ainda está clara em minha mente, ela fica matutando dentro de mim, ela não me deixa dormir e tudo parece mais claro agora, parece que tirei um peso das costas. Eu sempre soube que tinha algo de errado comigo, só não esperava que fosse Algo tão grave como o facto de eu não ser uma Constantine legítima. Eu sempre soube que não era filha da minha mãe, eu só não tinha provas para tal. — Zayka, não fique assim, eu não gosto de ver você assim, me irrita, grita comigo, me chama de diabo, inventa alguma coisa para nós brigarmos, mas não fique assim tão quieta me sinto impotente com isso — Aleksander parece realmente assustado em me ver tão calma. A verdade é que eu não estou irritada com ele, eu estou assustada com o quão as pessoas podem ser tão más e sem coração, a ponto de trair uma amiga e roubar a filha dela. Eu quero tanto encontrar minha verdadeira mãe e falar que não odeio ela. — Eu não estou chateada com você Aleksande
Aleksander PetrovO meu pai quase me fez perder a cabeça no momento em que confundiu minha esposa com a mãe dela, tive que fazer manobras radicais para poder desfazer o cenário constrangedor que ficou no quarto. — Explique o que está acontecendo Aleksander Petrov segundo? — meu pai raramente me chama pelo meu título, até por quê ele sabe que detesto o maldito nome. Para ele estar me tratando pelo meu título é porque está realmente furioso com a história da minha sogra sequestrada. Minha mãe também não está com uma boa cara. Depois da pequena confusão anterior, eu deixei minha Zayka em casa e voltei para a clínica para explicar o que exatamente está acontecendo na Bratva. Os três parecem que vão me matar a qualquer momento, minha mãe está tentando acalmar o meu pai, meu pai só falta lançar o sapato em minha cabeça e minha Zayka em casa, parece que está presa em alguma espécie de transe de memórias ruins. Eu não devia deixar ela sozinha em casa, mas acho que esse momento é só dela, el
Isabella Petrov — Acha que eu me importo com você? Acha que chega aos pés dela? Você não é nada comparado a ela, você é uma vadia desesperada por atenção — Aleksander fala com tanta calma que sinto pena da vadia da minha irmã — Isabella, ela é tudo que de melhor existe no mundo, ela é o calor que aquece as minhas noites frias, ela é como um raio de sol, ela é melhor que qualquer pessoa que existe nessa drogada de mundo, sou eu quem não mereço ela, eu não chego aos pés dela, ela é o meu mundo e se você se atrever a tentar se comparar a ela novamente, eu vou matar você sem exitar — as palavras dele me deixam emocionada, ele realmente está se declarando para mim? Os olhos de Fiorella brilham de raiva e inveja, ela não esperava que Aleksander fosse contra ela, ela confiou demais na beleza dela. Seu semblante de mágoa e substituído por ira e inesperadamente, ela beija o meu marido. Ele não correspondeu ao beijo dela, mas não rejeitou também, ele só parou e ficou quieto, como se estivesse
Aleksander Petrov Não posso crer que Fiorella jogou tão baixo assim, agora a minha Coelhinha deve estar pensando que eu traí ela, ou pior que sinto algo pela irmã dela, eu não entendo como é que algum dia eu quis me casar com ela. Ela é tão fútil e mimada. — Garotinha, onde é o antigo quarto de sua irmã? — questiono a irmã mais nova da minha esposa. Não entendo como é que pensaram que a minha Zayka era filha deles, ela não se parece nem um pouco com as irmãs, parece adoptada até. — Eu não sou garotinha, tenho quinze anos e o quarto da minha irmã, é a terceira porta á esquerda no segundo piso — a garota dá-me uma resposta ácida. Ela não parece sentir medo de mim, parece que a afronta é uma coisa que todos os Constantines têm. Legítimo ou não. Deixo minha mine cunhada na sala e subo até o quarto, dou voltas ansioso, esperando por ela, não sei o que elas falaram mas sei que vai sobrar para mim. Minha esposa entra no quarto com uma cara tão assustadora que sinceramente, estou cogitan