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Oliver percebeu que o que falou acabou sendo mal interpretado pelo filho.

— Porque você é o meu filho! O sangue que corre em suas veias é o meu também, e aqui sempre foi e será o seu lugar.

— Pai, só me escuta, estou gostando da minha experiência aqui, e já sou um adulto, me deixa tomar minhas próprias decisões, se não quiser que ela fique aí, eu posso deixá-la na casa de praia.

Vendo que o rapaz estava decidido, resolveu ceder.

— Você tem razão, já é um adulto, e essa casa também é sua. Você pode trazer quem quiser para cá. Conversarei com a sua mãe e avisarei que teremos visita em breve. É um erro querer colocar sobre os ombros de outra pessoa, uma culpa que não é dela.

— Sabe o que mais gosto no senhor? O seu jeito de me entender.

— Sou seu pai, é minha obrigação tentar compreender você. Tome cuidado na estrada, quando se cansar, pare para descansar, não tenha pressa em chegar.

— Tudo bem, até mais pai.

De madrugada, Noah e Luana pegaram a estrada. Foi a viagem mais divertida que
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