Ao saber que Abel estava na vila, Marla se encheu de entusiasmo e ansiedade. -Você quer vê-lo? Você quer vê-lo? - perguntou Marcella, com toda a cumplicidade que essas palavras tinham. -Eu não gostaria de nada melhor, mamãe! Mas... eu não sei se ele quer me ver.-Você não pode saber algo se não arriscar descobrir por si mesma, filha. - disse Marcella. - Eu vi como ele olhou para você. Ele sente o mesmo por você, filha - Marla sentiu uma imensa emoção e motivação ao ouvir a mãe.-Então eu vou falar com ele, mãe - ela beijou as bochechas de Marcella uma a uma. -Se você quiser, eu posso ir com você, vamos dizer à minha mãe que você vai me levar para passear pela vila. Você acha? -Você é incrível, mamãe. Eu já estava pensando em uma desculpa crível para a nonna - ela abraçou a mãe com força. Você não pode mentir para ela tão facilmente!-Sim, eu sei, filha... Marla sorriu, pois nunca pensou que a mãe pudesse colocá-la em uma situação maluca como essa. - Deixe-me me arrumar e va
Serena saiu de sua casa e entrou no carro, já estava escurecendo. O fato de Abel morar no vilarejo permitia que ela fosse e viesse de sua casa sem ter que se explicar tanto.-Pare o carro, eu fico aqui e vou a pé para casa, não quero que eles vejam você vindo aqui todos os dias. - Ela disse um pouco nervosa, enquanto se inclinava em direção a ele para beijar seus lábios.-Não se preocupe, meu amor. Ninguém vai nos ver. - Ele sorriu.-É melhor você não correr riscos. Vejo você amanhã, onde sempre nos encontramos - murmurou ela, antes de beijá-lo apaixonadamente e sair do carro. Salvatore a observou caminhar pela calçada, ainda sem acreditar que aquilo era real. Ele sempre sonhou em estar com Serena, em torná-la sua, e parecia impossível que aquela noite....Na noite do casamento, Salvatore deixou o cais e foi para a cidade. Depois de deixar Marcella na vila, ele dirigiu até a casa de Serena. Ele sabia como ela deveria ter se sentido ao ver que Jerônimo Caligari havia se casado co
Jerônimo voltou da Espanha naquela mesma noite, surpreso por não encontrar sua esposa esperando por ele no quarto. Ele foi até a cozinha para perguntar à governanta sobre Marla. A mulher, um tanto nervosa, disse que ela não havia retornado desde que ele saíra de viagem. Para onde ela tinha ido? ele se perguntou, visivelmente irritado. Ele foi até o bar e serviu-se de um copo de conhaque enquanto tentava falar com ela pelo telefone. Já era quase meia-noite. As dúvidas começaram a surgir em sua cabeça, ainda mais depois que ela mesma lhe disse que se sentia atraída pelo padre como homem. Naquele momento, um carro parou em frente à mansão e Marla saiu. Ela tocou a campainha e a empregada foi atender. A loira entrou e começou a subir as escadas, ouvindo a voz de Jerônimo em um tom um tanto elevado e hostil.-Marla! - Ela se virou para a sala de estar e o viu parado com um copo na mão.-Por favor, leve minha bagagem para o quarto. -Sim, senhora! - A mulher pegou a mala e subiu as e
Marla se sentou na cama, atordoada com a notícia, embora pudesse ser um atraso, tal tontura era incomum para ela. Algo semelhante nunca havia acontecido com ela antes, ela precisava descobrir o mais rápido possível.Ela tomou um banho e se preparou para ir à farmácia comprar um teste de gravidez. Depois de comprá-lo, voltou para a mansão, foi ao banheiro e fez o teste. Enquanto esperava o tempo necessário para verificar o resultado, pensou no que deveria fazer caso o teste desse positivo. Não era uma opção dizer a Abel que ela teria um filho dele, mas também não era uma opção esconder a gravidez. Por outro lado, Jerônimo queria um filho, mas como ela poderia explicar a ele que já estava grávida quando eles estavam casados há apenas alguns dias e ele a havia forçado a ficar com ele? -Que merda! - exclamou ela. O que eu faço? - Ela levou as mãos à cabeça e voltou à pia, pegou o aparelho, respirou fundo antes de olhar o resultado. - Que seja negativo, Deus! – Ela implorou e, abrindo
Minutos depois, o médico chegou e pediu a Jerônimo que o deixasse a sós com Marla. -Por favor, eu preciso checar o paciente! - Jerônimo não saiu do quarto à vontade, mas depois de receber um telefonema muito pessoal, acabou saindo do quarto sem responder: - Diga-me, Sra. Caligari, o que aconteceu?Entre soluços e lágrimas, Marla conseguiu explicar sobre a gravidez e o que havia causado o sangramento. O homem ficou chocado com a história. Ao olhar para a mulher, ele pôde ver seu rosto com mais clareza. Logo veio à mente de Piero uma lembrança indelével de seu passado. -Você é parente dos Fiorini? - Ele perguntou a ela com grande interesse e ela assentiu antes de responder o nome de seus avós.-Sou a neta de Elio Fiorini. - Piero ficou perplexo com aquelas palavras, pois Marla era muito parecida com Marcella, seu amor proibido. Por alguma razão, a mulher de cabelos loiros sentiu que podia confiar no homem e, sem hesitar, ousou pedir-lhe ajuda: - Por favor, ajude-me! Jerônimo Calig
-Dr. Bellucci - Marla sorriu - Ela é minha mãe! - exclamou pegando a mão de Marcella.-Olá, Marcella, como você tem passado? - Marla ficou surpresa ao ver que o médico conhecia sua mãe.-Piero! - Respondeu ela; o rosto de Marcella mostrou a emoção que ela sentia com esse reencontro depois de tantos anos sem ver seu primeiro amor.-Então, vocês se conhecem? - perguntou Marla. -Sim, filha! Piero é o marido da minha prima Angeline. - Marcella se apressou em responder para acabar com aquela pergunta incômoda, depois se afastou quando viu Piero se aproximando dela.-Sim, é verdade - acrescentou ele, aproximou-se de Marla e, enquanto colocava o estetoscópio para examiná-la, perguntou-lhe: - Como você tem se sentido? -Muito melhor, embora eu ainda esteja preocupado com o que conversamos. - A ambiguidade dessa mensagem fez com que o médico presumisse que Marcella não tinha conhecimento do que estava acontecendo.-O importante agora é que você e o bebê estejam bem. -Sim, isso é real
Marcella voltou para o quarto onde sua filha estava. Ela se sentia triste e muito cansada de tudo o que havia sido sua vida desde o momento em que decidiu se sacrificar pelos pais e pela prima Angeline e não lutar por seu amor. -Eu vi como você estava com o doutor! - Marla brincou com você.-Pare de falar bobagem. Eu conheço Piero há mais de vinte e seis anos, ele e eu só estamos ligados pelo passado. -Você nunca o mencionou. Você nunca falou dele. Acho que ele é realmente muito bonito.-Ele é o marido da minha prima Angeline. Eu não precisava olhar para ele de outra forma.-Não sei, mas achei que tinha visto, você parecia nervosa quando ele chegou. Bem, não se preocupe, eu realmente gosto dele. -Vou descansar um pouco antes de ir para a vila. Seu marido vai voltar hoje à noite? -Sim, foi o que ele disse. Mas fique e amanhã de manhã você voltará para os nonnos. Não quero ficar sozinha quando ele voltar. Mesmo que ele esteja me tratando bem desde que soube da gravidez, não q
Serena podia sentir o pênis dele entrando e saindo de sua vagina com força, fazendo-a gemer de prazer, o que a deixava envergonhada de si mesma porque, embora quisesse rejeitá-lo, havia muita história entre os dois; ele conhecia os pontos fracos dela melhor do que qualquer outro homem, ela evitava gritar para não fazê-lo ver que estava gostando, mas as investidas e os movimentos de Jerônimo conseguiam levá-la ao ponto do prazer instantâneo. -Desse jeito, certo. É assim que você gosta - ele sussurrou atrás da orelha dela, enquanto o som da água fluindo entre seus corpos tornava o encontro sexual mais intenso e sonoro. -Deixe-me! - Ela sussurrou entre gemidos: - Você não tem o direito de me forçar a ficar com você!-Forçar você? - Ele perguntou sarcasticamente: - Você só quer isso, posso ver sua pele se arrepiar quando eu a beijo e sua boceta molhada se contrair quando você sente meu pau. Aquela linguagem chula estava excitando Serena ainda mais, que estava dividida entre o praze