O parto de Marla é inevitável, então Marcella é forçada a chamar Piero nessa situação difícil. Poucos minutos depois, o médico apareceu no hospital e, quando Carmina o viu, ficou cheia de raiva. O que Piero Bellucci estava fazendo ali?Marcella, dominada pela tristeza e pela dor, agarrou-se a Piero, esquecendo-se completamente de sua realidade e da presença de sua própria mãe.-O que você está fazendo aqui, Piero? - O que você está fazendo aqui, Piero? - perguntou a velha, - Você quer que Angeline venha e insulte minha filha novamente por sua causa?-Pare com isso, mãe! Pare com isso... Eu pedi que ele viesse, pois é ele quem vai ajudar Marla com o parto.-Onde está minha filha? - perguntou ele. Carmina ficou perplexa ao ouvir isso. Ela sempre suspeitou que o relacionamento entre sua filha e Piero Bellucci tinha ido além do que deveria. -Na área do parto. - Marcella respondeu com angústia e Piero caminhou em direção a essa área, enquanto Carmina continuava a juntar aquela frase
O corpo de Elio foi levado para a funerária e Piero acompanhou Marcella para providenciar todas as formalidades para o velório e a cremação do cadáver. Enquanto isso, Marla permaneceu no quarto esperando que seu filho fosse amamentado. Ela podia sentir uma certa atitude de raiva em Jerônimo, mas não tinha ideia do motivo de seu mau humor.Quando a enfermeira chegou com a criança, o CEO não fez nada além de detalhar tudo sobre ele, olhou para Marla, enquanto ela amamentava a criança, procurou qualquer semelhança com ela e não encontrou. A raiva e o desejo de vingança fervilhavam em sua cabeça. No dia seguinte, Marla deixou o hospital com o bebê nos braços. Jerônimo, com a ajuda da enfermeira e um bom incentivo, conseguiu saber que a criança havia nascido na hora certa. Isso o encheu ainda mais de raiva contra a loira e aquele filho bastardo. Sua vingança contra ela seria cruel o suficiente para destruí-la. Faltava pouco mais de um mês para o fim do contrato. Jerônimo estava planej
Finalmente, naquela manhã, a loira acordou muito mais ansiosa do que o normal e, quando se virou, viu que Jerônimo havia desaparecido. Ela saiu da cama para cuidar do bebê. Foi até o quarto do filho e, quando olhou para o berço, o bebê havia desaparecido. Angustiada, ela desceu as escadas e correu para a cozinha para descobrir onde Jerônimo estava e para onde ele tinha ido com seu filho. A governanta sorriu de forma zombeteira e lhe entregou um envelope.-O Sr. Caligari deixou isso para você. Marla pegou o envelope, abriu-o e retirou o papel, enquanto lia linha por linha, lágrimas e angústia enchendo sua pele e alma.-Não! - ela gritou aterrorizada, sabendo que o homem sabia toda a verdade e estava ameaçando machucá-la se ela não fizesse o que ele estava pedindo. Desesperada, Marla voltou ao seu quarto para se vestir e pedir ajuda aos pais. Assim que ela saiu para a rua, Salvatore parou o carro e começou a chamá-la. A loira estava apavorada, atordoada, perdida em pensamentos. -M
-Mate o garoto - ordenou ele à sua amante, que entrou na casa sem hesitar. Marla correu atrás dela e colocou o pé em sua frente, impedindo-a de fechar a porta completamente, a mulher correu para o quarto e a loira foi atrás dela. -Por favor, Isabella. Não faça isso, não machuque meu filho. - Ela implorou.-Vá embora! Ou eu o matarei. - Ele disse ameaçadoramente. -Tudo bem, eu vou embora, mas não o machuque, pelo amor de Deus, ele é inocente de tudo.Do lado de fora, os policiais se aproximaram e prenderam Jerônimo, enquanto outros que estavam nos fundos da casa tentavam entrar no local sem serem vistos pelo cúmplice do captor.O momento é de angústia e desespero para Marla. A moça está nervosa, mas não desiste de obedecer à ordem de seu amante. Um dos oficiais, de uma das janelas, faz um gesto para que Marla saia do quarto.-Eu vou embora, Isabella, mas não machuque meu filho. - Ela disse, tentando manter a atenção da menina, enquanto o policial entrava no quarto e, por trás
-Marla, filha, preciso que você vá à aldeia. Não entendi bem a mensagem de sua avó, mas sei que há alguém interessado em expulsar você de sua própria terra. -Marla arregala os olhos diante do pedido da mãe.Viajar para Tropea era algo que não só, não estava nos planos de Marla, como também era algo que ela não estava disposta a fazer. -Não, mãe, é melhor você contratar um advogado e deixar que ele cuide de tudo. - Respondeu ela com firmeza.-Não seja tão ingrata, seus avós precisam do seu apoio, é pedir muito? - disse a mãe quando viu a atitude da filha. Marla saiu do quarto da mãe, um pouco irritada, por que deveria ser ela a resolver os problemas de sua família? Pegou as chaves do carro e a bolsa, saiu do apartamento e entrou em seu Volkswagen Rabbit vermelho 2007, que havia comprado com seu primeiro ano de trabalho no escritório de advocacia Castillo. Dirigiu até a lanchonete onde sua amiga Karla a esperava.-Oi, linda! - Ela cumprimentou sua colega de universidade com um
-Foda-se! O que aconteceu comigo com aquele imbecil, pareço um São Bernardo, salivando - ela se repreende.Ela se olha no espelho, ajeita o cabelo, revira os cabelos loiros com as duas mãos, retoca o batom e desabotoa duas casas de botão, deixando os seios à mostra com um par de melões que são doces e saborosos à vista de qualquer ser humano normal.Ela volta para seu assento, passando por cima de seu companheiro, que evita ao máximo o menor atrito com seu companheiro de voo. -Desculpe-me - ela se desculpa, estufando o peito para flertar com o homem. Enquanto ela procura uma maneira de provocá-lo, ele pega um folheto turístico para examiná-lo e evitar que seu olhar se desvie para as montanhas salientes que Marla exibe por trás do decote insinuante da blusa de chiffon branca. Um pouco desconcertada pela falta de interesse do belo homem, ela supõe que ele deve ter outras preferências sexuais, gira ligeiramente no assento e dá as costas para ele. Durante a viagem, ela não olha pa
-Você? - perguntou ela, espantada. O homem, um pouco nervoso, retirou as mãos do corpo da garota que, pela segunda vez, ele sentia perto do seu.-Não foi minha intenção, desculpe - disse ele, esfregando as mãos suadas na calça. Ele pegou as coisas que Marla havia deixado cair no chão quando ela deu um passo para trás para evitar ser atropelada e as colocou de volta na bolsa: -Desculpe-me - Ele respondeu sem jeito e se afastou dela.Marla ainda estava perturbada, não conseguia acreditar que havia reencontrado aquele estranho e que o simples toque das mãos dele provocava um vendaval de emoções e fluidos dentro dela.-Ei - ela gritou em voz alta, não teve tempo de reagir, nem de agradecer. Mas o homem não se virou, continuou andando sem parar. Quem era aquele homem, por que ele a fazia tremer daquele jeito? Ela se perguntou.Marla se aproximou da van, que seu nonno havia habilmente ligado novamente. A mulher de cabelos loiros abriu a porta, colocou as malas no banco e entrou no c
Em seu carro, Jerônimo dirige para sua mansão, ele não consegue tirar a imagem de Marla da cabeça, aquela mulher tinha de ser dele a qualquer custo. Ela era uma espécie de potranca selvagem que precisava ser domada por seu mestre e ele estava disposto a fazer isso, como já havia feito com outras mulheres que, como ela, eram rebeldes.Ele saiu do carro, entrou em sua mansão e deixou as chaves no console da entrada. A empregada o cumprimentou como de costume com sua caixa de charutos. -Boa tarde, senhor. -Obrigado a você, Paula. - A mulher acenou com a cabeça. - Alguém veio me ver? - Ele perguntou com curiosidade.-Sim, senhor. A Sra. Coppola está esperando por você - ela fez uma pausa, - na biblioteca. -Mais trabalho de caridade? - Ele disse sarcasticamente, a moça encolheu os ombros e franziu os lábios. -Imagino que sim, senhor. - Ela respondeu.-Não deixe ninguém me perturbar enquanto eu estiver ocupado. -advertiu a funcionária.-Como você diz, senhor. -Você pode ir! -