— Minha mãe tinha prometido que ele não estaria aqui — sussurrou limpando o rosto.Receosa, me aproximei mais e puxei seus braços para que ele os colocasse ao redor da minha cintura. Tyler ficou um tanto confuso, porém me agarrou com certa força, permitindo que eu levasse minhas duas mãos ao seu rosto.Se era para sermos marido e mulher por três anos, que pelo menos pudéssemos contar um com o outro em certos momentos. Ele me consolou quando Benedict praticamente me expulsou da Calisto, e quando viu que eu estava chateada, até tentou falar com o irmão, coisa que jamais pensei que fosse capaz. Mas ele fez, por mim.Nada mais justo do que mostrar que eu também estava ali para ele.— Ty, deve ter sido muito difícil saber que o seu irmão ficou com a mulher que você amava, mas eu não sou ela. Eu não sou a mulher que você ama, e não sou a que vai te trair com o seu irmão. Fica calmo, está bem?O homem cerrou os olhos e me avaliou por alguns segundos em silêncio. Parecia que queria me diz
Me unir a alguém em matrimônio era uma coisa que nunca pensei em fazer. Para mim, nunca houve muito sentido nisso. Ter que assinar um papel e declarar para a justiça que seria fiel, e toda aquela baboseira, era uma bobagem ao meu ver.O casamento não impedia a traição, não impedia que o amor acabasse, na verdade, acho que um dos maiores influenciadores para matar o amor de um casal, era a união matrimonial.Não querendo ser a chata que não sabe amar, mas todos os exemplos que eu via eram de pessoas que se amavam loucamente e depois do casamento, passavam a praticamente se odiarem.Tinha exceções? Algumas. Chloe e Scott, por exemplo, pareciam dois adolescentes que se amavam como se cada dia fosse o primeiro dos dois juntos. Neles sim eu conseguia ver o amor transbordando, mas era raro, em outros casais era raro.Eu não estava morando com Joshua e conseguimos destruir nossa relação em menos de dois anos. Não havia mais nada. Não tinha companheirismo e nem vontade de estarmos junt
A noite havia chegado e agora a pequena festa acontecia do lado de fora. O gramado estava bem decorado com mesas brancas e douradas espalhadas pelo espaço, junto a uma iluminação em luzes de LED que traziam certo ar de conforto para todo aquele ambiente.Havia me separado de Tyler já fazia alguns minutos. Dei certa atenção para Sophie e Chloe enquanto ele conversava com um de seus primos. Então, depois de passar tempo demais sorrindo e falando sobre coisas banais com minha sogra e minha cunhada, procurei por Tyler sem me levantar da cadeira em que me sentei para descansar as pernas.Apenas varri o lugar com os olhos na intenção de achá-lo e fazer ele entender apenas com um olhar que eu precisava ir embora.Em um minúsculo grupo perto da piscina, estava Scott, outros dois membros da família Legard e Tyler.Se eu fosse procurar um adjetivo para defini-lo seria… delicioso. Sim, essa era a melhor palavra para descrever o idiota, infelizmente.Não que eu fosse uma tarada, mas como dize
Bom, se o homem tivesse contado, se tivesse se arriscado dessa forma, e principalmente, se tivesse me feito passar por um papel ridículo na frente daquela mulher arrogante, então eu ia acabar com aquela palhaçada sem pensar duas vezes. Ele tinha total ciência de que não existia sequer o direito de falar para alguém sobre nosso contrato, muito menos para aquela jovem mulher de nariz empinado. Se nem para Arti eu abri a boca, imagine então se queria que logo Lolla soubesse que eu era uma maldita interesseira, exatamente como Bene falou. — O Tyler só precisava de uma mulher boa de verdade. Minha cunhada é perfeita. Não tem como não amar. É óbvio que ele iria se apaixonar. Mas fique tranquila, querida Lolla, logo você encontrará alguém que talvez chegue aos pés do meu irmão. Só não sinta inveja da Hope, ok?Eita, eita. Ver Sophie praticamente me defendendo foi interessante, e ouvir ela colocando Tyler em um pedestal, não me pareceu tão ruim. Não no momento. Arti, que estava falando
Sempre tentei fugir do eterno clichê. Sempre. Mas quanto mais eu corria para longe, mais perto ele parecia estar da minha vida.Para começo de tudo, no colégio o meu primeiro amor foi o quarterback do time de futebol, que em uma de suas corridas para não chegar atrasado na sala de aula, trombou em mim no corredor e fez todos os meus livros caírem no chão. Nos abaixamos juntos, batemos nossas testas uma na outra, e sua mão tocou a minha. Clichê. Eu me apaixonei naquele mesmo instante.Como acabou a nossa história? Outro clichê. Minha melhor amiga se interessou por ele, e um dia resolvi passar na casa dela para pegar um vestido que havia deixado lá.Encontrei os dois na cama, ela de quatro com aqueles peitos enormes balançando para cima e para baixo, enquanto ele se enfiava em seu… como posso dizer com uma palavra simples? Rabo? É, pois é. Ela deu o que eu não tive coragem de dar, foi a justificativa dele.Depois disso houve muitos outros clichês. Desde me cortar para tentar ali
Eu fui. Não tinha outra maneira, então praticamente me enfiei de vez no quarto dele.Virei as costas para Tyler e logo senti seus dedos tocando com calma cada botão do vestido. Segurei meu cabelo no topo da cabeça para facilitar as coisas, e quando o homem abriu tudo, senti a ponta dos seus dedos encostando nos meus para fazer com que eu soltasse os fios e eles caíssem pelas minhas costas com um movimento perfeito, resultado de uma super hidratação.— Obrigada. Não via a hora de tirar isso. É lindo, mas esses brilhantes estavam me pinicando. Agora preciso urgentemente de um banho.Meu intuito era me virar, sorrir em agradecimento, e sair, porém, antes que eu iniciasse a primeira etapa disso, Tyler passou seus braços pela minha cintura e me puxou para si. Minhas costas tocaram seu peito nu e seu pau tocou minha bunda.É, que maravilha sentir ele bem naquele ponto. Que maravilha!Como se não bastasse isso, quando enfiou seu nariz na curva do meu pescoço, senti a força das minhas pern
Minhas costas tocaram o colchão macio, e em segundos vi Tyler elevando o tronco para se colocar de joelhos no meio das minhas pernas.O vestido ainda estava no meu corpo, por mais que não cobrisse quase nada estando todo embolado. Meu coração batia descompassado e eu já não sabia se o que estava prestes a fazer era certo ou errado.Para o meu lado realista? Errado. Para o lado carnal? Muito, muito certo!Bom, eu não havia bebido nada, nem uma gota sequer de álcool. Poderia ter feito isso mas até o champanhe recusei, ou seja, se fosse para jogar a culpa em alguma coisa, seria apenas no meu tesão e em mais nada. E isso era um porre para suportar, mas no momento, eu estava suportando muito bem. Tyler umedeceu os lábios ao me encarar de cima, e nesse momento pensei em fugir. Ainda dava tempo de não concretizar toda a merda, mas por mais que minha consciência dissesse que era aquele o exato segundo em que precisava me retirar, outra parte de mim implorava para que eu não movesse um mú
O filho da puta gostoso pra caralho chupou meu seio por alguns segundos sem se preocupar com qualquer outra necessidade. Me vi perdida em tesão. — Ainda não falou o que eu mandei, Hope — indagou me provocando, ignorando o meu clamor e os meus desejos. Deveria estapear aquele rostinho lindo, porém, não fiz isso também. Assim como não fugi, não tive a capacidade de contrariar o idiota.Ele queria ouvir? Pois bem. Só por um momento, por um pequeno momento, eu faria suas vontades. — Eu sou sua. Por essa noite, eu sou toda sua.As palavras sussurradas que escaparam da minha boca pareceram suficientes. Tyler voltou seus lábios ao meu corpo, mas dessa vez havia um pouco mais de pressa, de desejo e de fome. Ele alcançou minha boceta e sem frescura alguma enfiou o rosto nela. Sua boca a cobriu, sua língua se movimentou, e então o meu primeiro gemido alto escapou.Caralho. Era surreal de bom. Era… era perfeito, em tudo, em cada toque, em cada movimento, e…— Ah, porra! Tyler! — gemi u