Com tudo que aconteceu nos últimos tempos, Matilde não conseguiu o endereço de Aurora, não sabia como vê-la ou falar com ela. Então ela decidiu ir para onde sabia que conseguiria mais informações sobre Aurora, na empresa de Luca. — Boa tarde senhora! Poderia me informar se o senhor Clarke está? — perguntou ela a recepcionista. A jovem olhou para senhora mais velha, de cima para baixo. — Tem hora marcada? — perguntou olhando para o computador. — Não! é que eu preciso falar com a esposa dele. A senhora Aurora. — Quem teria o prazer de falar? — Matilde Jackson — falou sorrindo. — Nesse momento o senhor Clarke está em uma reunião, a senhora terá que esperar, pode sentar-se ali por favor. Matilde esperou por uma hora, Luca não estava em nenhuma reunião, essa era uma desculpa para pessoas que desejavam ver Luca sem hora marcada. Quando Luca saiu com Kim a sua trás, Matilde o viu e se levantou indo até ele. — Senhor Clarke? — Perguntou ela. Nesse dia, Aurora estava
Enquanto trabalha Aurora pensa no momento em que teve na naquela manhã, e sorria. Por mais intenso que fosse, nunca rolava nada, Luca ainda estava se contendo para não tocar nela, não queria que fosse como a primeira vez. Luca também estava pensando nisso, até seu ficar membro ficar ereto. — No que está pensando — perguntou Rui. — na Aurora — respondeu sem abrir os olhos, ainda com a imagem dela na mente. — Meu amigo, depois de tantos anos quem diria esta realmente apaixonado. — Eu realmente estou gostando dela, e ontem eu percebi que ela também gosta de mim. — Está esperando quê para dizer para ela? — Não sei porquê, aquela mulher me tira do sério. Eu não aguento mais ter que olhar para ela e não tocar, na sexta-feira a noite foi difícil dançar com ela e não fazer nada depois disso. — Meu amigo está pensando em 5 contra 1? — Não só pensei, como também fiz— falou ele. Riu riu dele, achou graça por ele ser casado e ter receio de tocar na esposa. — E s
Luca voltou para o carro e tirou as malas, e voltou para o quarto. Como na outra casa, eles dormiram juntos. E foi isso que aconteceu, na manhã seguinte, Aurora acordou tarde, diferente das outras vezes. Ela procurou por Luca, não conhecia a casa mas era bem aconchegante. Ela desceu as escadas e viu ele na cozinha, fazendo algumas coisas no fogão. — Acordou — falou ele sentindo uma presença por atrás. — Bom dia senhor Clarke— falou ainda bocejando. Sentando na cadeira e apoiando seu cotovelos sobre a ilha da cozinha. — Penso que ontem estava muito cansada, dormir tanto — falou colocando os ovos no prato. — o senhor fez o café? Porquê não me acordou? Eu podia fazê-lo. — Eu ainda sei fazer alguma coisa, não tanto quanto você, mas sei. — O ovo cheira bem — falou ela inclinada sobre ele. — Quer provar— perguntou? — Sim senhor — respondeu com um sorriso. Ele pegou um garfo e tirou um pedaço de ovo. Antes de o colocar na boca ela polvilhou com pimenta em pó por
— O senhor quer que eu saia? — perguntou ela. Luca não respondeu, mas seu membro já estava a reagir aquele toque. Ele já quis fazer isso a muito tempo, só não tinha certeza se ela queria. Pensou que talvez tivesse ficado com medo. — Você não tem medo de mim — perguntou ele. — Não! Eu quero — falou ele tímida. Luca se virou a beijou, ela surpresa com o beijo. Apenas cedeu. Por ela ser mais baixa, Luca agarrou ela pela cintura, Aurora prendeu seu pés por volta da sua cintura, ele a encontrou na parede, os dois estavam fervendo de excitação. Com o beijo, caindo em seu pescoço, Aurora solta um gemido que faz com que Luca se arrepia fazendo um chupão em seu pescoço. A água escorria pelo corpo deles mas nem com isso o fogo se apagava. — Tem certeza que quer continuar ? — perguntou ele. Aurora apenas acenou, aceitando. Luca continuou chupando seu seios, e ela apertava forte suas costas que se contraiam a cada gemido dela. — Eu esperei pacientemente por isso — suss
— Onde o senhor esteve? — perguntou ela ainda no abraço dele, chorosa. — Me perdoa! Depois que Isadora morreu eu não sabia se conseguiria cuidar de uma criança — falou ele e Luca percebeu. — Se o senhor fosse me pegar naquele dia, minha vida não seria como foi, achei que se arrependeram por me ter escolhido. Ou por feito algo errado. — Não! Não foi nada disso, desculpa, eu fui um covarde, deveria ter ido buscar você, mas um ano depois você já não estava lá. — Aqueles monstros me pegaram antes do senhor — ela falou, ainda chorando. Parecia que ela guardou aquilo profundamente, Luca não queria interferir no momento dos dois. Ele entendia perfeitamente. Os Cambridge não eram as pessoas mais honestas que conhecia. Mas chamá-los de monstros chamou a sua atenção. — Você cresceu tanto mas ainda continua linda como a primeira vez que a vimos, ela ficaria muito feliz de ter tido a oportunidade de criar você. Uma mulher tão gentil e carinhosa. — Senhor Urso — ela apertou ain
Luca sente falta de ar mesmo estando ao ar livre e a camisa que não estava fechada até ao pescoço ele abriu. Martina chegou a casa ainda atônica com que tinha acabado de ouvir, quando encontrou a mãe colocando a comida na mesa. — Filha, aconteceu alguma coisa? — Perguntou ao ver a Vanessa entrar com os pensamentos distantes. — Mãe — chamou ela, foi até Vanessa chorando. — o que foi? Aconteceu algo grave? — perguntou. Limpando as lágrimas da filha a seguir ao abraço. — Liga para o Luca, ele deve estar precisando da senha. Vanessa estava preocupada achando que aconteceu alguma coisa com ele ou Aurora. Vanessa colocou Martina sentada e pegou o celular para ligar para o filha. Tentou mais de duas vezes ele não atendia. Luca estava inconsolável, olhando para Aurora enquanto dormia que nem um anjo. “Como ele que viveu uma simples decepção com uma namorada da juventude se tornou uma pessoa amarga, e ela que foi torturada e negligenciada se tornou uma mulher tão doce
Luca olhou para ele com os olhos arregalados tentando perceber do que ele se referia. — Do que o senhor está falando? — perguntou, colocando os cotovelos nas pernas. — Quando ouviu o nome Cambridge, sua expressão mudou completamente— falou ele, com os olhos fixos no Luca. — Não sei como começar a contar isso, ela ainda não sabe que estou sabendo, e nem quero que ela saiba. — Aconteceu alguma coisa quando ela estava lá? — perguntou, sentando mais perto de Luca. — Ontem que fiquei sabendo por uma das empregadas daquela casa…— ele vez uma pausa, nem mesmo ele acreditava no que iria acabar de dizer. — Fala logo rapaz — falou John impaciente. — Aurora foi torturada e faziam dela escrava durante 13 anos. Eles a batiam, chicoteavam e trancavam no porão durante dias sem comer nem beber, como punição de alguma coisa que corria mal. Ana a filha mais nova, a fazia de um brinquedo humano — a voz de Luca falhou. — Eles fizeram isso com a minha filha? — perguntou, atônito. — Si
Na mansão dos Clarke, Luca entra no enorme portão que dá acesso a entrada da casa, era longa com uns 200 metro, relvado pela maior parte , flores em arbustos fazendo o caminho como um percurso até a casa. Ao chegar, o segurança recebeu o carro para ir estacionar num outro local. A mansão era muito iluminada do lado de fora, e muito mais do lado de fora. Era linda e moderna, os empregados trajados da mesma forma que os da família Cambridge mas esses são muito mais alegres. — Sejam bem-vindos senhor e senhora Clarke! Aurora acenou e olhou a volta. — Nossa! Que lugar mais lindo e grande também— falou ele. — Que uma igual? Podemos nos mudar se quiser — falou sério. — Não! Gosto da simplicidade do nosso lar — falou, e ele concordou ficando feliz com o que ouviu. — Aurora minha filha— Falou Vanessa vindo até ela de braços abertos. — Olá senhora Vanessa! — retribuiu o sorriso. — Ainda me chamando de senhora? Assim me faz sentir mais velha do que realmente sou — falou a Vaness