Eles usaram o elevador do Luca, o que deu muito jeito porquê os empregados comentavam a toda hora e não podiam correr o risco de que Aurora ouvisse. Já era tarde quando Luca voltou para sala e viu as mensagens, Aurora já estava saindo o elevador e viu toda agitação no escritório da presidência. Achou ainda mais estranho quando todos olharam para ela cochichando uns para os outros. — Não têm nada para fazer? — falou o assistente Kim tirando a atenção deles de Aurora, as crianças começaram a chorar e quase na porta de Luca, ele ouviu. Mas não ficou nervoso, pelo contrário, estava feliz. Antes que ela abrisse a porta, o sorriso estampado no seu rosto. Seus amigos olharam para ele e logo para porta que abriu. — Olá— Aurora falou com um sorriso radiante.— Olá cunhada— falou PJ depois de se levantar. — Seja bem-vinda— falou Rui, retribuindo o sorriso. Luca se levantou e abraçou sua esposa a seguir de um beijo, parecia estar desesperado por isso, queria recuperar as suas forças atrav
— Você me deu a melhor coisa nessa vida — falou ele, os dois já estavam vestidos. — Sério? — Sim! Sabe. Dormir com você aquela noite foi um presente de Deus para mim, e a minha mãe aparecer para me obrigar a casar contigo, tudo isso se interligou de alguma forma, e hoje e agradeço por isso— falou. — Você me salvou, mesmo não querendo, me tirou do abismo. Sou grata. — Você também me saltou, de mim mesmo, e me deu dois filhos lindos, uma família maravilhosa, o que mais eu poderia desejar? — Paz e muito mais amor.— Sim! Paz, tranquilidade e poder te amar até envelhecer, estar ao teu lado até o último suspiro de vida. E se eu fosse mesmo morrer hoje, partiria feliz. — Não fala disso nem de brincadeira, temos dois filhos para cuidar, como pensa em me deixar sozinha? — Jamais meu amorzinho, jamais. O assistente Kim bateu a porta e entrou com os dois, Luca e Aurora estavam sentados no sofá, Kim entrou um para cada. Ele viu os dois brincando com seus filhos, os 4 estavam felizes, às
Na ambulância, o assistente Kim e o Rui estavam de acompanhante, e eles viram o coração dela parar, os paramédico tentaram reanimar, mas acabava acontecendo outra vez. — Aurora por favor, resiste, pensa nos seus filhos no Luca — falou Rui desesperado? Todos ficaram apavorados com o que aconteceu com a Aurora, repórteres que estavam no local, mostraram tudo ao vivo, todos viram o pavor de Luca quando aquela cena toda aconteceu, sua família correu para o hospital, ninguém acreditava que aquilo estava acontecendo. Mas Mia, estava felizarda em sentir a angústia de Luca, “a retalhação perfeita” pensou ela.Na sala de cirurgia o coração dela parou mais duas vezes. — Onde está Aurora? — perguntou Martina, seus olhos já estavam vermelhos e inchados. Rui, PJ e Kim estavam todos cheios de sangue, suas mãos de tão vermelhas nem acreditavam que aquilo tinha acontecido. — Na sala de cirurgia senhora Hill — falou Kim sem olhar para ela, estava atordoada com o sangue em suas mãos. — A minha mãe
— O que você faz aqui? — perguntou Luca. — A cadela veio ver você sofrer Luca Clarke— falou de forma provocativa. — Já viu agora pode ir embora— respondeu. — Não, não foi o suficiente! — Fala logo e vai embora.— Seu julgamento será daqui há duas semanas, tenho certeza que vai para prisão e de lá teremos uma surpresa para você.— Você e seu pai vão pagar caro por isso. — Achei que gostaria de saber que o conselho votou a favor do meu pai assumir a presidência. — Custódio Clarke nunca vai aceitar — falou ele convencido.— Seu pai é só um pormenor, em breve também podemos tratar dele. Eu te dei uma escolha Luca, ainda pode decidir se divorciar e casar comigo, não é tarde. Luca percebeu a presença de Arnaldo atrás dela, mas ela não. — Não era suposto estar com o Arnaldo, você sabe o que ele sente por você a anos. — Mas eu amo você sempre amei. — Aquele dia, eu ouvi vocês os dois transando, eu ia pedir você em casamento mesmo que tivesse tirado a gravidez, ainda estava disposta
John tratou de arrancar as informações dele pessoalmente. Seus olhos raivosos.Os dias se passaram mas o homem não falava nada. Uma semana já tinha se passado, Aurora ainda não tinha acordado, Luca queria vê-la nem que fosse uma vez, John estava perdendo a paciência com o homem a sua frente. Luca. Já não tinha tanto tempo e ninguém conseguiu encontrar provas do que estava acontecendo. Atenção que Aurora abriu os olhos de forma repentina. Assustando a enfermeira que estava a cuidar dos seus ferimentos. — Aaah! Que susto— falou ela levando as mãos no peito— a senhora acordou finalmente, eu vou chamar a sua família— falou a enfermeira após sair. A mulher estava a voltar com Martina que estava no refeitório, quando entraram no quarto a cama estava vazia. — Onde ela está? — perguntou Martina? — Eu não sei, eu a deixei bem aqui, eu vou procurar, ela está ferida não deve ter ido muito longe— falou a enfermeira que saiu a procura. Martina passou a mão pelos seus cabelos curtos, preocup
Aurora se levantou e foi até seus filhos que queriam seu colo. Mas ela não podia os segurar. — Meus filhos queridos — mesmo no coloco das avós ela os abraçou e os beijou, sentiu o cheiro deles, passou a mão em seus cabelos— tive tanta saudades vossas. Os meninos começaram a chamar pelo pai novamente, e isso fez todos se emocionarem, Aurora chorou, e uniu a cabeça dos três.— Eu prometo que trago o papá em breve, eu prometo a vocês— falou ela e depois os beijou. — Tu és uma mãe incrível — falou a Vanessa. — Obrigada, estou tentando. — Mas é melhor você parar, estás mais branca que o normal, tenho certeza que não comes direito— falou a Matilde. — Eu vou ficar bem, por eles.— Tu estás a morrer bem diante dos nossos olhos— Matilde estava preocupada, Aurora estava mais magra que o normal. — A morte não me quer, não antes de tirar o meu marido de lá— falou ela— alguma coisa está a me escapar, eu sei que ele vai sair não tarda nada.Ninguém disse mais nada, o clima ficou estranho, en
Aurora estava exausta, já era tarde da noite quando ela acordou. Estavam no hospital e já eram 04 da manha.— Você nos deu cá um susto mini cunhada— falou Martina.— Eu não sonhei pois não? O Luca vai sair? — graças a você! Os rapazes foram até a delegacia, mas pela hora só será solto amanhã de manhã. — Eu quero vê-lo, quando ele sair, quero ir para lá. — Eu não sei não mini cunhada, você não parece nada bem, e…— Por favor, ao amanhecer me leve para vê-lo. — Isso me parece muito familiar, onde será que eu vi isso ? — sorriu ela. — Eu também acho— falou a Aurora. John estava sombrio ao arrancar as informações desse homem, admirou a resistência do homem mas sabia que não resistiria para sempre. — Quem mandou matar a minha filha— seus homens o afogavam. — Eu já disse que não sei — falou o homem amarrado nos pés e nas mãos.— Se não abrir a boca acredita que a tua família não vai saber onde encontrar o teu corpo — falou John. Quando o homem veio a superfície lhe deu vários murros
“A quem diga que nada acontece por acaso, que tudo já foi predestinado ou escrito por Deus. Em toda minha vida, nunca pensei que pudesse sofrer tanto com a perda de alguém, e amor desesperadamente outra pessoa, minha família tem sido a melhor coisa que já me aconteceu em toda minha vida. Meus filhos têm sido minha força e ela, a minha segurança, depois de 5 anos o amor que sinto pela Aurora me fortaleceu, e isso eu não troco por nada. O que ela fez por mim não tem preço nenhum” pensou Luca. Que estava no sofá vendo os rapazes a correr no meio da sala enquanto ele trabalhava. — Papai, o senhor viu a mamãe— perguntou Athos, parado à sua frente. — Deve estar no quarto dos brinquedos a organizar a vossa bagunça— falou ele, indicando as escadas com um ligeiro toque de cabeça. — Eu vou falar com ela— Athos foi a correr pelas escadas ao encontro da mãe.— Não corre, ainda te magoas— Luca falou alto. — Está bem pai— e continuou correndo. — Papai, o que senhor achou do meu desenho? — p