Bruno:- Que tal um mergulho?Rosa:- Não estou com roupa de banho-Ele se levanta rindo.Bruno começa a se despir e Rosa arregala os olhos, ela queria virar o rosto, mas seus olhos foram capturados pelo corpo perfeito do marido, ela só se deu conta de que estava paralisada olhando para ele quando ouviu sua gargalhada.Rosa:-O que você esta fazendo?-Ela vira o rosto, mas a imagem de Bruno com a cueca marcada por seu membro estava em sua mente.Bruno:- Não quero voltar para casa molhadoRosa:_ E se alguém aparece aqui?Bruno:- Ninguém vai aparecer, o único que vem aqui é Emilio e dei a semana de folga a ele.Rosa sente respingos de água em seu braço e olha na direção, Bruno havia mergulhado e fazia um gesto com a mão para que ela entrasse também.Bruno:- Vamos, está muito calor, prometo que não passarei dos limites com você.Rosa morde o lábio indecisa, realmente estava quente, mesmo com o cair da tarde.Rosa:- Vira de costas-Bruno faz uma careta, mas se vira, ela se despe rápido, entrand
BRUNOBruno:-Obrigado pelo jantarRosa:- Eu só esquentei, estava tudo prontoBruno:- Não pela comida, mas por conversar comigo como antigamente-Ela suspira, e não quero deixa-lá desconfortável, afinal teremos mais um embate na hora de dormir.Me levanto e ela me ajuda com os pratos, coloco tudo na lava-louças, antes de retornarmos ao quarto.Rosa entra em nosso quarto, o que me dá um pouco de alívio, ela se troca no closet, e escova os dentes, faço o mesmo, quando saio do banheiro ela não está, e eu sei muito bem para onde ela foi, pego o edredom da cama e vou para o quarto ao lado.Rosa:-O que esta fazendo aqui?Bruno:- Eu disse que não dormiria longe de você e não vou.Rosa se senta na cama, me olha com os olhos semi cerrados.Rosa;-Teremos esse embate todas as noites?-Me deitei ao lado dela, como se nada tivesse acontecido.Bruno:- Se você não reclamar todas as noites, não teremos, bom se acostumar de que vai dormir ao meu lado.Ela estava furiosa, eu podia sentir, mas se deitou es
ROSATrês horas depois eu estava em um jatinho rumo a Buenos Aires, um dos meus sonhos secretos.Eu me sentia como uma criança ganhando um brinquedo novo, Bruno estava me proporcionando algo que nunca achei ser possível.Minha empolgação estava a mil e eu só conseguia pensar que precisava agradecer ao homem ao meu lado, mas não sabia como.Rosa:- Bruno-Ele me olha com um leve sorriso, e não consigo deixar de pensar serem raras às vezes que o vi sorrir para as pessoas, mas ele sempre tinha um lindo sorriso para mim.Bruno:-Precisa de alguma coisa?Rosa:- Eu queria te agradecer, sei que dizer muito obrigado é muito pouco para o tudo isso que você esta me proporcionando...-Bruno levanta a mão me fazendo calarBruno:- Não quero que me agradeça, você é minha esposa, minha Rosa, e farei tudo para te ver feliz, é por favor antes de falar que esse casamento não é de verdade, se lembre o que te disse antes.Ele havia me dito que para ele era um casamento real, isso me faz calar, eu não sabia o
Bruno e Rosa chegaram ao hotel e ele sorriu, sabia que sua irmã era a melhor e cuidaria de tudo com carinho.Ele pediu a ela por um hotel discreto e bonito, o lugar que estavam era cheio de flores, e tinha um ar elegante, as reservas eram caras, pois havia poucos andares para pessoas exclusivas, ele e Rosa ficariam com toda a cobertura só para eles.Ela estava encantada com tudo que via, desde o jatinho, onde tiveram os momentos de maior intimidade até agora em seu casamento, até o hotel elegante, mas sem extravagâncias, ela gostou se sentia bem ali, assim como Bruno.Já era noite, ela estava empolgada com tudo que conheceria naquela cidadeBruno:- Está cansada?Rosa:-Nem um pouco, me sinto energizada-Bruno sorriu com a animação da esposa.Bruno:-Que bom, então se prepare, vamos dar uma volta-Ele não precisou falar duas vezes, ela abriu sua mala e correu para o banheiro com uma muda de roupa nas mãos.Levei minha esposa para dar uma volta nas ruas da bela Buenos Aires, a praça estava
ROSAAcordei com a minha cabeça latejando, não consigo me lembrar de ter vindo para cama, olhei em volta e Bruno não estava, me arrastei até o banheiro, quando olhei no espelho, fora as olheiras e a cara amassada eu estava de roupão, minha cabeça girava tentando me lembrar dos eventos da noite anterior, mas a dor latejante não deixava que eu me concentrasse.Após fazer minha higiene e tomar um longo banho, saí do banheiro e encontrei Bruno, sentado lendo um jornal, ele tomava uma xícara de café, não levantou os olhos quando entrei, me sentei na mesa, ao seu lado.Bruno:- Tem café preto e suco de laranja-Disse ainda sem olhar para mim, eu estava nervosa, por não saber o que aconteceu, quando ele baixou o jornal para pegar a xícara, vi um aranhão em seu pescoço, e entrei em choqueRosa:- O que é isso no seu pescoço?- Meus olhos estavam fixos neleBruno me olho e passa a mão pelo pescoço como se não soubesse do que eu estava falando, ele se levanta e olha no espelho acima do aparador.Br
ROSAAs palavras dele me impactaram, eu sentia algo indescritível acontecendo no meu coração, mas ainda existia o medo e as dúvidas, medo de que ele me tocasse, eu ainda tinha receio disso depois de tudo que me aconteceu, duvidas, pela forma como ele me convenceu a casar com ele.Bruno se levanta me puxando contra seu corpo, ficamos ali ao lado dá mesa, estamos dançando, mas uma música lenta que nem mesmo existe, com certeza atraímos alguns olhares, mas nesse momento não estou me importando muito, minha atenção está nele.Descanso minha cabeça em seu peito e me deixo levar, por seu perfume e o balanço do seu corpo, me senti numa bolha, e ninguém poderia entrar nela, era uma sensação conflituosa, divergia de tudo que eu pensava sobre esse relacionamento.Uma das mãos dele estava na minha cintura me prendendo firme junto ao seu corpo, e a outra acariciava meu cabelo me causando um gostoso arrepio.Sinto que estou perdida e não sei o que fazer, apenas estou seguindo o fluxo e vou pensar
BRUNOTomamos café e saímos em seguida, meu humor não estava tão bom, talvez pelo fato de não poder passar o dia ao lado dela.Rosa:- Por que está de mau-humor?Bruno:- Não quero passar o dia sozinho.Rosa:- Você vai trabalhar e pode ver seus irmãos.Bruno:- Vou continuar sem você ao meu lado.Rosa:-Nossa muito drama para um ogro-Rosa levou a mão a boca como se estivesse arrependida pelo que disse, mas ao ver que eu estava gargalhando ela sorriu também.Bruno:-Não é drama, se você me deixasse, te provaria que não é drama-Ela revira os olhos ainda rindo-Será que a minha esposa gostaria de jantar comigo?Ela fica pensativa, se vira para mim com uma expressão que não consigo decifrar.Rosa:- Você não acha que devemos nos manter afastados?Bruno:- Porque eu me manteria afastado de você?Rosa:- Você sabe.Bruno:- Os maldit@s doze meses? Esqueça disso, nunca vou te deixar ir. Rosa:- Como assim? Temos um contrato- Respirei profundamente, ela conseguia me tirar do sério com sua teimosia.Bru
ROSAPassei o dia pensando no que fazer, eu estava casada e Bruno diz me amar, eu não podia negar ter sentimentos por ele, por mais que ele tivesse agido de forma errada comigo, iriamos jantar, mas isso não queria dizer que eu tornaria fácil a sua vida, ele precisava entender o que fez comigo, pode parecer uma coisa banal, mas tudo isso me afeta de uma forma que talvez nem ele saiba.Sai na hora combinada, e Bruno já me esperava do lado de do carro, os braços cruzados, ele vestia uma calça de sarja preta e uma camisa também preta que deixava seus músculos em evidência, o sorriso emoldurava seu rosto bonito, as mulheres que passavam pela calçada olhavam fascinadas, algumas até paravam, era uma visão e tanto.Bruno:- Como foi seu dia?-Ele abriu a porta do carro para mim enquanto me perguntava isso.Rosa:- Foi um ótimo retorno, amei estar com as minhas crianças.Bruno:- Fico feliz que tenha se divertido em seu trabalho, para mim o dia foi arrastado e difícil, sem vocêFiquei sem palavras