ROSATrês horas depois eu estava em um jatinho rumo a Buenos Aires, um dos meus sonhos secretos.Eu me sentia como uma criança ganhando um brinquedo novo, Bruno estava me proporcionando algo que nunca achei ser possível.Minha empolgação estava a mil e eu só conseguia pensar que precisava agradecer ao homem ao meu lado, mas não sabia como.Rosa:- Bruno-Ele me olha com um leve sorriso, e não consigo deixar de pensar serem raras às vezes que o vi sorrir para as pessoas, mas ele sempre tinha um lindo sorriso para mim.Bruno:-Precisa de alguma coisa?Rosa:- Eu queria te agradecer, sei que dizer muito obrigado é muito pouco para o tudo isso que você esta me proporcionando...-Bruno levanta a mão me fazendo calarBruno:- Não quero que me agradeça, você é minha esposa, minha Rosa, e farei tudo para te ver feliz, é por favor antes de falar que esse casamento não é de verdade, se lembre o que te disse antes.Ele havia me dito que para ele era um casamento real, isso me faz calar, eu não sabia o
Bruno e Rosa chegaram ao hotel e ele sorriu, sabia que sua irmã era a melhor e cuidaria de tudo com carinho.Ele pediu a ela por um hotel discreto e bonito, o lugar que estavam era cheio de flores, e tinha um ar elegante, as reservas eram caras, pois havia poucos andares para pessoas exclusivas, ele e Rosa ficariam com toda a cobertura só para eles.Ela estava encantada com tudo que via, desde o jatinho, onde tiveram os momentos de maior intimidade até agora em seu casamento, até o hotel elegante, mas sem extravagâncias, ela gostou se sentia bem ali, assim como Bruno.Já era noite, ela estava empolgada com tudo que conheceria naquela cidadeBruno:- Está cansada?Rosa:-Nem um pouco, me sinto energizada-Bruno sorriu com a animação da esposa.Bruno:-Que bom, então se prepare, vamos dar uma volta-Ele não precisou falar duas vezes, ela abriu sua mala e correu para o banheiro com uma muda de roupa nas mãos.Levei minha esposa para dar uma volta nas ruas da bela Buenos Aires, a praça estava
ROSAAcordei com a minha cabeça latejando, não consigo me lembrar de ter vindo para cama, olhei em volta e Bruno não estava, me arrastei até o banheiro, quando olhei no espelho, fora as olheiras e a cara amassada eu estava de roupão, minha cabeça girava tentando me lembrar dos eventos da noite anterior, mas a dor latejante não deixava que eu me concentrasse.Após fazer minha higiene e tomar um longo banho, saí do banheiro e encontrei Bruno, sentado lendo um jornal, ele tomava uma xícara de café, não levantou os olhos quando entrei, me sentei na mesa, ao seu lado.Bruno:- Tem café preto e suco de laranja-Disse ainda sem olhar para mim, eu estava nervosa, por não saber o que aconteceu, quando ele baixou o jornal para pegar a xícara, vi um aranhão em seu pescoço, e entrei em choqueRosa:- O que é isso no seu pescoço?- Meus olhos estavam fixos neleBruno me olho e passa a mão pelo pescoço como se não soubesse do que eu estava falando, ele se levanta e olha no espelho acima do aparador.Br
ROSAAs palavras dele me impactaram, eu sentia algo indescritível acontecendo no meu coração, mas ainda existia o medo e as dúvidas, medo de que ele me tocasse, eu ainda tinha receio disso depois de tudo que me aconteceu, duvidas, pela forma como ele me convenceu a casar com ele.Bruno se levanta me puxando contra seu corpo, ficamos ali ao lado dá mesa, estamos dançando, mas uma música lenta que nem mesmo existe, com certeza atraímos alguns olhares, mas nesse momento não estou me importando muito, minha atenção está nele.Descanso minha cabeça em seu peito e me deixo levar, por seu perfume e o balanço do seu corpo, me senti numa bolha, e ninguém poderia entrar nela, era uma sensação conflituosa, divergia de tudo que eu pensava sobre esse relacionamento.Uma das mãos dele estava na minha cintura me prendendo firme junto ao seu corpo, e a outra acariciava meu cabelo me causando um gostoso arrepio.Sinto que estou perdida e não sei o que fazer, apenas estou seguindo o fluxo e vou pensar
BRUNOTomamos café e saímos em seguida, meu humor não estava tão bom, talvez pelo fato de não poder passar o dia ao lado dela.Rosa:- Por que está de mau-humor?Bruno:- Não quero passar o dia sozinho.Rosa:- Você vai trabalhar e pode ver seus irmãos.Bruno:- Vou continuar sem você ao meu lado.Rosa:-Nossa muito drama para um ogro-Rosa levou a mão a boca como se estivesse arrependida pelo que disse, mas ao ver que eu estava gargalhando ela sorriu também.Bruno:-Não é drama, se você me deixasse, te provaria que não é drama-Ela revira os olhos ainda rindo-Será que a minha esposa gostaria de jantar comigo?Ela fica pensativa, se vira para mim com uma expressão que não consigo decifrar.Rosa:- Você não acha que devemos nos manter afastados?Bruno:- Porque eu me manteria afastado de você?Rosa:- Você sabe.Bruno:- Os maldit@s doze meses? Esqueça disso, nunca vou te deixar ir. Rosa:- Como assim? Temos um contrato- Respirei profundamente, ela conseguia me tirar do sério com sua teimosia.Bru
ROSAPassei o dia pensando no que fazer, eu estava casada e Bruno diz me amar, eu não podia negar ter sentimentos por ele, por mais que ele tivesse agido de forma errada comigo, iriamos jantar, mas isso não queria dizer que eu tornaria fácil a sua vida, ele precisava entender o que fez comigo, pode parecer uma coisa banal, mas tudo isso me afeta de uma forma que talvez nem ele saiba.Sai na hora combinada, e Bruno já me esperava do lado de do carro, os braços cruzados, ele vestia uma calça de sarja preta e uma camisa também preta que deixava seus músculos em evidência, o sorriso emoldurava seu rosto bonito, as mulheres que passavam pela calçada olhavam fascinadas, algumas até paravam, era uma visão e tanto.Bruno:- Como foi seu dia?-Ele abriu a porta do carro para mim enquanto me perguntava isso.Rosa:- Foi um ótimo retorno, amei estar com as minhas crianças.Bruno:- Fico feliz que tenha se divertido em seu trabalho, para mim o dia foi arrastado e difícil, sem vocêFiquei sem palavras
BRUNOA noite estava fria e a maresia fazia com que a sensação térmica despencasse, eu já sentia os efeitos.Bruno:-Rosa, estou com frio, vem comigo-Segurei sua mão e entramos no quarto, percebi que ela ficou tensa-É o local mais quente, e temos as cobertasMe deitei de roupa, isso pareceu aliviar um pouco sua tensão, ela se deita ao meu lado e a puxo para o meu peito, sei que estou sorrindo, mas não consigo reprimir a sensação de alegria pela qual sou tomado.Minha Rosa está ali, a cabeça apoiada no meu peito, sua mão delicada brincando com o botão da minha camisa.Seguro uma mecha dos seus cabelos e cheiro, ela se aconchega ainda mais, sua respiração está normal, o que indica que está confortável.Bruno: O tempo poderia parar agoraRosa:- Você diz isso porque sabe que não vai acontecer.Bruno:-InfelizmenteRosa:- Se o tempo parasse agora você perderia muito dá vidaBruno:- E ainda assim eu estaria feliz- Ela sorri e esfrega o nariz no meu peito.Rosa:- Eu gosto do seu cheiroBruno:-
BRUNOEstá talvez seja uma das promessas mais difíceis que já fiz, estar com Rosa em meus braços e não toca-lá é uma tortura, e seus beijos acendem o fogo que queima dentro de mim.Me senti um adolescente, passamos parte dá noite nos beijando, não posso dizer que tenha sido ruim, mas precisei de todo meu alto controle, para não toca-lá de forma mais íntima, mas sempre que eu me lembrava como nosso casamento começou, me sentia feliz pelo avanço conquistado.Rosa adormece em meu peito, mas me sinto dolorido, a coloco no travesseiro com cuidado e vou ao banheiro, fazer algo que não faço há muito tempo, não precisei de muito para g@zar, só me lembrar dos seus lábios nos meus, troquei minha cueca, e ri, realmente me tornei um adolescente, beijos e cuecas meladas, suspirei e voltei para quarto, quando vi minha esposa dormindo tranquila, por você vale a pena.Com o passar dos dias, minhas escapadas ao banheiro pela madrugada se tornaram frequentes, minha esposa me enchia de tes@o, mas deixar