LIVRO 02MINHA ROSAPREFÁCIOSou um dos irmãos Wood meu nome e Bruno, mais conhecido como Sombra, pelas minhas habilidades, só serei visto se eu quiser, tenho 33 anos, 1,97 de altura, cabelos negros e olhos azuis, e nem toda minha força e habilidade me preparou para ser derrotado por uma pequena de 1, 57 de altura.Quando pequenos, eu e meus irmãos, Ivan e Luiz, passamos por uma infância difícil, fomos sequestrados e traficados, por uma mulher chamada Elizabeth, Don Anthony e Aurora nos resgataram e acolheram, quanto a Elizabeth, a caçamos, é uma história de outro livro.(Casados com a Máfia).Minha infância deixou cicatrizes, na pele e na alma, muitas delas não serão curadas, mas quando estou perto dá Rosa, sinto meus demônios controlados, só ela pode me trazer a paz que até já havia me esquecido que almejava.Contarei a vocês como a conheci, e como nossa relação se desenrolou.*FLASH BACK DE BRUNO*Bruno fora convocado por Don Anthony, não gostava desse tipo de trabalho, mas também nã
BRUNOAguardei por um longo período até que pudesse de fato me aproximar dela, Rosa tinha medo de mim então foi convencida por minha mãe que meu interesse era de um irmão mais velho.Depois de seu aniversário de 18 anos, pensava em formas de me aproximar e o que acalentava minhas noites era a ouvir cantar na varanda do quarto ao lado do meu, era o que me fazia dormir sem pesadelos.O meu desespero em perder Rosa apareceu na forma de Carlos James, filho de um dos associados do meu pai, ele se interessou por ela no casamento de Hanna e Max, e me vi precisando revelar meus reais sentimentos, o que não foi muito bem aceito por ela, Rosa se sentiu enganada, aumentando ainda mais meu desespero, ela podia escolher James e eu não poderia fazer nada quanto a isso, então precisava de algo que a trouxesse para o meu lado, sentia que sem Rosa minha vida estaria acabada, nunca me senti assim com relação à mulher nenhuma, e foi aquela menina de olhos azuis que me cativou desde o primeiro minuto, e
LembrançaBRUNONo dia em que assinei o contrato de casamento que Rosa redigiu, foi o dia que a levei até Ana.Ela estava muito nervosa e ficou em silêncio durante todo trajeto, ela olha o celular e suspira.Rosa:- Ela tem uma vida boa?O motorista conduzia o carro, me sentia nervoso e preferi, ter toda minha atenção a ela.Bruno:- Ela sofreu poucos dias nas mãos dos seus pais, um dos vizinhos ouviu os gritos de socorro dela durante a noite e fez uma denúncia, ela foi tirada deles no dia seguinte, a assistente social que cuidava do caso se apaixonou pela Ana e a adotou seis meses depois, ela vive bem, os pais adotivos a amam muito.Rosa chorava a cada palavra, segurei sua mão tentando dar a ela algum conforto, ela não protestou, o que me surpreendeu.Rosa:- Ela sabe que estou indo?Bruno:- Falei com os pais adotivos por telefone, eles não contaram a Ana, querem conversar com você antes, mas disseram que você tem permissão para ver sua irmã quando quiser.Rosa:- Será que ela se lembra
BRUNOQuando chegamos a minha casa, Rosa dormia profundamente, a peguei em meus braços, senti seu corpo relaxar se aninhando ao meu, estávamos na porta quando ela abriu os olhos.Rosa:- Pode me colocar no chão?-Ela parecia indignada por estar em meus braços, eu só queria ficar com ela assim mais um pouco.Bruno:- Já estamos entrando-A coloquei no chão assim que entramos-Fica a vontade, é sua casa agora.Rosa olhava para todos os lados, como se estivesse registrando cada conto da casa, ela já esteve aqui uma vez, mas reformei a casa para o casamento, estava mais moderna e colorida.Bruno:- Quero te mostrar uma coisa.Rosa:- Mais surpresas?Bruno:- Mais uma- Ela me olhou assutada e cruzou os braços, tenho certeza de que foi para que eu não pegasse sua mão, o que me machucou, mas esse seria um longo processo, atéque Rosa me aceitasse, me virei e comecei caminhar em direção ao corredor, ouvi seus passou andando lentamente atrás de mim.Parei em frente a porta, queria registrar sua reação,
BRUNOPela manhã, acordei cedo, o cheiro de Rosa me dominava, me aproximei devagar e inalei seu cheiro fechando os olhos, mas não a toquei, levantei dá cama, tomei meu banho e saí do quarto.Emilio:-Retire as flores do quarto por favor, separe as que podem ser plantadas-Eu estava com uma caneca de café na mão do lado de fora de casa, estávamos fazendo algumas mudanças e muito trabalho a realizarTirei minha camisa e deixei a caneca na mesinha do lado de fora, deixei a mesa do café pronta e um bilhete para Rosa, acredito que ela ainda vá dormir por um tempo.Emilio, me ajuda a retirar as cercas quebradas e recolocar as novas, para os cavalos.Senti alguém me observando e quando me virei, vi Rosa na varanda, ela segurava a caneca vazia que eu havia deixado na mesinha, sorri e ela entrou.Terminei as coisas que precisava e fui para casa tomar um banho, enquanto Emilio guardava as ferramentas.Entrei e ouvi a voz dá cozinheira um pouco alterada, caminhei até a cozinha, Rosa estava com uma
Bruno:- Que tal um mergulho?Rosa:- Não estou com roupa de banho-Ele se levanta rindo.Bruno começa a se despir e Rosa arregala os olhos, ela queria virar o rosto, mas seus olhos foram capturados pelo corpo perfeito do marido, ela só se deu conta de que estava paralisada olhando para ele quando ouviu sua gargalhada.Rosa:-O que você esta fazendo?-Ela vira o rosto, mas a imagem de Bruno com a cueca marcada por seu membro estava em sua mente.Bruno:- Não quero voltar para casa molhadoRosa:_ E se alguém aparece aqui?Bruno:- Ninguém vai aparecer, o único que vem aqui é Emilio e dei a semana de folga a ele.Rosa sente respingos de água em seu braço e olha na direção, Bruno havia mergulhado e fazia um gesto com a mão para que ela entrasse também.Bruno:- Vamos, está muito calor, prometo que não passarei dos limites com você.Rosa morde o lábio indecisa, realmente estava quente, mesmo com o cair da tarde.Rosa:- Vira de costas-Bruno faz uma careta, mas se vira, ela se despe rápido, entrand
BRUNOBruno:-Obrigado pelo jantarRosa:- Eu só esquentei, estava tudo prontoBruno:- Não pela comida, mas por conversar comigo como antigamente-Ela suspira, e não quero deixa-lá desconfortável, afinal teremos mais um embate na hora de dormir.Me levanto e ela me ajuda com os pratos, coloco tudo na lava-louças, antes de retornarmos ao quarto.Rosa entra em nosso quarto, o que me dá um pouco de alívio, ela se troca no closet, e escova os dentes, faço o mesmo, quando saio do banheiro ela não está, e eu sei muito bem para onde ela foi, pego o edredom da cama e vou para o quarto ao lado.Rosa:-O que esta fazendo aqui?Bruno:- Eu disse que não dormiria longe de você e não vou.Rosa se senta na cama, me olha com os olhos semi cerrados.Rosa;-Teremos esse embate todas as noites?-Me deitei ao lado dela, como se nada tivesse acontecido.Bruno:- Se você não reclamar todas as noites, não teremos, bom se acostumar de que vai dormir ao meu lado.Ela estava furiosa, eu podia sentir, mas se deitou es
ROSATrês horas depois eu estava em um jatinho rumo a Buenos Aires, um dos meus sonhos secretos.Eu me sentia como uma criança ganhando um brinquedo novo, Bruno estava me proporcionando algo que nunca achei ser possível.Minha empolgação estava a mil e eu só conseguia pensar que precisava agradecer ao homem ao meu lado, mas não sabia como.Rosa:- Bruno-Ele me olha com um leve sorriso, e não consigo deixar de pensar serem raras às vezes que o vi sorrir para as pessoas, mas ele sempre tinha um lindo sorriso para mim.Bruno:-Precisa de alguma coisa?Rosa:- Eu queria te agradecer, sei que dizer muito obrigado é muito pouco para o tudo isso que você esta me proporcionando...-Bruno levanta a mão me fazendo calarBruno:- Não quero que me agradeça, você é minha esposa, minha Rosa, e farei tudo para te ver feliz, é por favor antes de falar que esse casamento não é de verdade, se lembre o que te disse antes.Ele havia me dito que para ele era um casamento real, isso me faz calar, eu não sabia o