RaikaAcordo com uma dor de cabeça dos infernos, não consigo abrir meus olhos, pois não quero que piore. Mas, como tudo na vida, temos que enfrentar! Decido abrir um olho e depois o outro.Sento-me na cama de supetão e coloco minha mão na cabeça, tentando segurá-la, estou com medo dela cair do meu pescoço. Já bebi outras vezes, mas nunca fiquei nesse estado lastimável que agora me encontro.Olho em minha volta e reparo que não estou em meu quarto e muito menos no quarto da Stefanini... Saio da cama feito uma flecha, e me indago: — Onde estou? Observo que o quarto é simples e tem uma cama de solteiro com um guarda roupa e uma poltrona no canto. As cores das paredes são neutras. É um quarto de visita, só não sei de qual casa ele é. Observo pela janela, ou seja, da janela de um apartamento. Ouço vozes e abro a porta com todo cuidado.— Eu sei que tenho que resolver minha situação... Por que você não me ligou ontem?"É o Kevin!" — Ele está falando de maneira furiosa— Cara, te liguei si
RaikaUma semana depois...A semana passou rápida, ainda estou cumprindo a lei do silêncio com meu tio, só converso o necessário com ele.Meus pais vão passar o fim de semana na chácara da minha tia, mas não estou a fim de ir, não suporto meu primo o fim de semana todo no meu pé. Cheguei da aula sabendo que não encontraria meus pais em casa, pois eles foram hoje pela manhã para a chácara.Vou para meu quarto trocar de roupa, estou de peça íntima quando ouço a porta abrir, cubro meu corpo com as mãos.— Que susto Kevin! — Pego uma camiseta grande e a coloco com pressa, não posso fraquejar, tenho que lhe dar uma lição. — O que você está fazendo tão cedo em casa? — Pergunto curiosa— Só trabalhei de manhã... Já almoçou? — Ele fala se deitando em minha cama— Ainda não. — Respondo olhando pro seu corpo, ele está com short de corrida e sem camiseta. Acho estranho, pois ele não fica assim dentro de casa, Kevin sempre está de camiseta. — Fiz uma omelete deliciosa! — Ele fala enquanto passa a
RaikaPor várias vezes me perguntei o que era o amor, mas nunca encontrei uma resposta para satisfazer a essa pergunta, até o momento que comecei a senti-lo de verdade. Digamos que no começo a sensação não foi das melhores por diversos fatores, porém aprendi com a vida a ser otimista, aprendi que não importa o que for, se você quiser uma coisa tem que correr atrás!Destino? Existe, sim! Foi o destino que trouxe o Kevin pra mim! Acredito também que Deus mexeu os pauzinhos lá em cima. Se não fosse dessa forma, como tudo isso aconteceria?Sentimento e razão são coisas que não podem andar juntas, mas se fôssemos agir com a razão, creio que nem um mísero beijo haveria acontecido entre nós.Estou ansiosa e com medo. Kevin foi para casa daquela cadela endiabrada e ainda não voltou. Canso de esperar por ele e acabo adormecendo...[...]Algum tempo depois...Acordo angustiada! E me sento de supetão, sabia que ele não ia cumprir, o prometido, Kevin não veio para casa, ele nunca vai se livrar de
RaikaEssa semana estou indo à escola somente para resolver os últimos preparativos sobre minha formatura. Quando estou saindo, não acredito quem vejo me esperando, ainda bem que a escola está vazia, pois se essa cadela me provocar não respondo por mim. Passo por ela pra ir ao ponto de ônibus, já que a van está de férias.— Caso você não saiba, sua pirralha, estou aqui para falar com você. — Ela fala com ódio na voz e me puxa pelo braço— Não tenho nada para falar com você! — Eu a olho com deboche— Você acha mesmo que vai ficar com seu tio? Se enxerga garota! Ele é um homem e você não passa de uma fedelha...— UMA FEDELHA SIM!... Mas que o deixa louco na cama e fora dela também. — A interrompo, não quero continuar com esse bate boca que não vai levar a nada— Sua pirralha! — Elena vem para cima de mim e só espero o tapa que não vem... Sou puxada e protegida por uma muralha, aí é que noto que é o Pedrão— Quando Marta me disse, não acreditei! Você está ficando louca, Elena! — Pedrão t
RaikaKevin retorna furioso com um envelope na mão e com a outra ele esfrega e bagunça seu cabelo, ele está num nervosismo fora do normal. Algo sério está acontecendo e sinto que tudo está prestes a desmoronar outra vez. Me aproximo tentando toca-lo, porém ele me olha frio e se afasta para outra extremidade do cômodo. — O que aconteceu Kevin? — Pergunto preocupada pela sua reação— É isso que aconteceu! — Ele joga o envelope na cama e espalhando umas fotosNão acredito no que meus olhos vêem, são fotos minhas com o Pedrão abraçados em frente à escola e no portão de casa. Se eu não soubesse o porquê de estarmos desse jeito, estaria pensando o mesmo que Kevin deve estar pensando.— Quem trouxe isso? — Aponto para as fotos espalhadas na cama, sem ao menos conseguir tocá-lasEstou tão perplexa com o que vejo, que minha voz sai em um sussurro.— Não quero saber quem trouxe essa PORRA Raika! — Ele esbraveja — Quero saber o que significam essas fotos? Desde quando você e o Pedrão são tão pr
RaikaQueria ficar cega, não queria mais ver a luz do Sol a ter que ver essa cena: uma mulher beijando o Kevin no sofá da casa dele.— Raika! — Kevin sussurra meu nome ao me ver. Ele empurra a mulher que está no seu colo e ela cai no chão — Não é o que você está pensando!— Quem é essa Kevin? — Fuzilo-a com meu olhar, enquanto ela se levanta— Meu nome é Cecília, sou namorada dele. — Ela estende a mão para me cumprimentarNão falo nada, simplesmente olho pra cara da mulher, que nunca vi na minha vida, e dou um tapa servido nela, que até o momento estava com um sorriso estampado no rosto. O tapa foi tão forte que ficou os cinco dedos da minha mão no seu rosto.— SUA VADIA! — a tal Cecília segura o rosto e grita, indo com toda sua ira pra cima de mim e caímos no chão— Você vai ver quem é vadia! — Subo em cima dela e começo a puxar seus cabelos, batendo sua cabeça no chãoKevin segura minha cintura, me tirando de cima dela, mas ainda consigo acertar um chute bem no meio da sua cara de p
RaikaSe existem verdades absolutas neste mundo, uma delas é que todos nós temos medo de sofrer. Assim, ingenuamente, tentamos controlar as situações ao nosso redor, como se isso fosse possível...Kevin abre a porta e ao vê-lo meu coração fica apertado, como se tivesse sendo esmagado. Ele está com a barba maior que o normal e sua aparência não é das melhores como a minha.Ele me dá passagem, sem ao menos dizer uma palavra e essa expectativa está me matando! Pelo menos ele não bateu a porta na minha cara, o que já é um bom sinal.Kevin senta no sofá e eu fico em pé, não quero sentar no mesmo sofá que o vi com aquela vadia. Apesar de saber toda verdade, prefiro não sentar. Ele se levanta e puxa uma cadeira pra mim, assim que percebe minha hesitação.— Se você está aqui é porque leu minhas mensagens e viu o vídeo que gravei. — Ele fala com a voz rouca, parecendo que não falava com alguém por um bom tempo— Li e vi! — Não sei o que falar, a única coisa que eu quero é que ele me perdoe e e
Raika— Parece um dejavú, o que vou te pedir, mas me dá um último bei... — Não termino minha fraseKevin sela nossas bocas com um beijo apaixonado, grudo meu corpo ao dele e sinto sua ereção crescendo. Ele me encosta na parede erguendo uma de minhas pernas.— Quero você Raika, quero uma despedida, quero ter a sensação do seu corpo ao meu pelo menos pela última vez minha diabinha gostosa.— É uma despedida! Nós merecemos isso.Kevin esfrega sua ereção em minha intimidade me fazendo delirar.— É para já minha diabinha. Ele retira minha roupa apressadamente, assim como eu tiro a dele. Ficamos nus sentindo o calor da pele um do outro. Ele me coloca em seus braços e me leva pra cama.Kevin começa a saborear meu corpo, como se eu fosse seu picolé favorito, ele lambe, chupa e acaricia cada pedaço me levando ao delírio, sempre dando uma atenção maior aos meus seios mordendo um bico de cada vez. E a sensação de dor e prazer ao mesmo tempo é maravilhosa. Ela massageia minha intimidade entrando