Raika— Parece um dejavú, o que vou te pedir, mas me dá um último bei... — Não termino minha fraseKevin sela nossas bocas com um beijo apaixonado, grudo meu corpo ao dele e sinto sua ereção crescendo. Ele me encosta na parede erguendo uma de minhas pernas.— Quero você Raika, quero uma despedida, quero ter a sensação do seu corpo ao meu pelo menos pela última vez minha diabinha gostosa.— É uma despedida! Nós merecemos isso.Kevin esfrega sua ereção em minha intimidade me fazendo delirar.— É para já minha diabinha. Ele retira minha roupa apressadamente, assim como eu tiro a dele. Ficamos nus sentindo o calor da pele um do outro. Ele me coloca em seus braços e me leva pra cama.Kevin começa a saborear meu corpo, como se eu fosse seu picolé favorito, ele lambe, chupa e acaricia cada pedaço me levando ao delírio, sempre dando uma atenção maior aos meus seios mordendo um bico de cada vez. E a sensação de dor e prazer ao mesmo tempo é maravilhosa. Ela massageia minha intimidade entrando
"Quando nos pegamos de frente para a necessidade de seguir, temos a ilusão de parecer mais fácil permanecer parado, esperando por um milagre. Seguramos a qualquer pequena certeza que possa trazer a mínima expectativa de ter nossa felicidade de volta, de ter nosso amor de volta."********1 mês depoisRaikaDepois de um mês sem vê-lo comecei a vasculhar e-mails, procurar por fotos em redes sociais, forçar caminhos, fui aos mesmos lugares para gerar novamente "coincidências" que tornem possível um reencontro. Tudo porque tenho a esperança dele me ver e cair em si que ainda podemos ficar juntos. No fundo eu só queria que ele percebesse que sente minha falta, como também sinto a dele.— Raika! — Stefanini me chama atenção, ao me observar pelo espelho do banheiro— Oi amiga! — Digo cabisbaixa— Não acredito que vai embora, espero que não se esqueça dos velhos amigos! — Stefanini me abraça forte— Claro que não! E por falar em amigos. Quem é essa mulher que o Pedrão trouxe? Achei-a muito si
RaikaDia seguinte— Estou indo minha boneca, pois tenho um cliente para atender agora, mas assim que for possível irei visita-la! — Meu pai me abraça forte e sinto lágrimas pingar em minha blusa e noto que ele está chorando— Pai, São Paulo é pertinho e você sempre está por lá e ao invés de ficar hospedado em algum hotel, poderá ficar em meu AP, com certeza Valentina não achará ruim! — Tudo bem meu amor! — Ele me dá um beijo na testa e vai embora apressado— Vamos! — Minha mãe me chama para entrar e esperarmos na área de embarque— Raika... — Ouço a voz que mais ansiava em ouvir nesse último mês e meu coração se enche de alegria Kevin caminha para perto de mim segurando uma outra caixa com uma rosa em cima, ele está abatido e com a barba que eu nunca tinha visto tão grande. Não penso duas vezes e corro para seus braços, ao abraça-lo sinto uma paz e conforto, esse é o lugar onde jamais deveria ter saído, seus braços são minha fortaleza. Começamos a chorar ao mesmo tempo.— Eu te amo
RaikaAssim que minha mãe foi embora me tranquei em meu quarto e peguei o presente que Kevin me deu no aeroporto. Abro a caixa e pego a rosa que ele colocou dentro, cheiro e coloco com todo cuidado em cima da cama. Ao abrir a caixa vejo um álbum de fotos e começo a folhear. Meus olhos se enchem de lágrimas ao ver todas as nossas fotos juntos e com nossos amigos. Tem fotos minhas que ele tirou em um momento de distração, pois não me lembro de telas tirado. Era tão perfeito e na capa do álbum tinha gravada uma frase:"A foto é literalmente uma emanação do referente. De um corpo real, que estava lá, partiram radiações que vêm atingir, a mim, que estou aqui; pouco importa a duração da transmissão; a foto do ser desaparecido vem me tocar como os raios retardados de uma estrela. Uma espécie de vínculo umbilical liga a meu olhar o corpo da coisa fotografada: a luz, embora impalpável, é aqui um meio carnal, uma pele que partilho com aquele ou aquela que foi fotografado".(Roland Barthes)Pens
RaikaPasso a semana evitando de ir ver meu avô, pois sei que ele está morando com Kevin em uma chácara depois que ele teve um AVC. Desde quando o destino nos pregou mais uma peça e Kevin descobriu que meu avô, pai da minha mãe é pai dele também, ele está fazendo seu papel de filho e trouxe meu avô para morar com ele.Não quero vê-lo, não quero ir na casa dele e muito menos ter de passar duas semanas nessa maldita chácara!Olho para o relógio e vejo que já são 18:00h, passei a tarde caminhando no parque da cidade e curtindo o lugar e ao chegar em casa vejo que não tem ninguém. Vou para cozinha e acho um bilhete em cima do balcão."Fomos para a chácara, você iria amar o lugar, mas infelizmente não quis vir com a gente!"Jogo o bilhete em cima do balcão.Prefiro assim!Corro para meu quarto tomo um banho, faço um lanche e vou assistir TV. Levo um susto ao ouvir um carro estacionando.Meu avô e meu pai entram em casa e fico sem entender nada. Meu avô me abraça e já vai logo falando.— Vo
RaikaAcordo cedo e fico enrolando na cama, não quero sair dela, ficar deitada parece atrativo, me faz evitar encontrar o Kevin. Viro e me reviro na cama, mas minha barriga começa a roncar de fome. Não tem jeito, tenho que levantar e enfrentar a fera.– Oi meu anjo! – Tia Celeste, me cumprimenta assim que chego na cozinha– Oi tia. – Dou um abraço apertado nela– Pensei que ia continuar o resto do dia no quarto, estava para ir levar seu café da manhã. – Ela me repreende – Não adianta fugir dos seus sentimentos minha menina. Vejo em seus olhos que está sofrendo com isso.– Estou bem tia… Não sei como me desvencilhar da conversa, então decido sentar à mesa e comer em silencio para evitar ouvi-la falar do Kevin.– Se você quer se enganar desse jeito, não posso fazer nada. – minha tia sai da cozinha resmungando– Bom dia Raika! – Kevin sussurra ao meu ouvidoEstava tão absorta em meus pensamentos que não tinha notado sua presença na cozinha. Se eu já estava arrepiada. Depois desse oi, at
RaikaNosso Natal foi tranquilo, revi meus amigos no decorrer da semana do ano novo, a única vez que nos aproximamos foi quando ele me abraçou me desejando feliz Ano Novo.Fiquei tentada a dizer à ele, que a passagem de um ano para o outro, não muda nada em nossa vida, e sim nossas atitudes. Mas infelizmente não tive coragem! Queria pedi-lo para lutar por mim, pedi-lo para mostrar não em palavras, mas em atos que ainda me quer em sua vida e que fará de tudo para ficarmos juntos. Preferi ficar calada ao falar o que está em meu coração.Posso estar fazendo a coisa errada, mas tenho que me proteger, são suas atitudes que me faz recuar. Meu avô disse para ele me deixar em paz e foi isso que ele fez. Kevin não sabe lutar por nada, tudo que é difícil, ele prefere deixar de lado. Como posso confiar em uma pessoa dessas? Confiei nele várias vezes e em todas elas me machuquei.Passei o dia na cama, só levantei para comer e fazer minha higiene pessoal. Estou chateada com todos ao meu redor! Ac
RaikaAcordo com a claridade em meu rosto, foco minha visão para saber onde estou, sinto uma mão pousada em meu ventre com os dedos perto da minha amiga perseguida. Ele respira tranquilo perto do meu pescoço, me fazendo arrepiar, há muito tempo deixei de pensar se voltaria a acordar nos braços de Kevin. Respiro profundamente, tenho que tomar coragem para tirar sua mão, preciso ir ao banheiro, mas estou com medo dele acordar e ter que encará-lo.Retiro com todo cuidado seu braço da minha cintura, ele se mexe e faz uma careta de dor. Hoje que seu corpo vai realmente sentir as dores da queda.Saio da cama e vou para meu quarto, faço minha higiene, troco de roupa e vou para cozinha.— Bom dia! — Cumprimento tia Celeste, pensei que ela estivesse na fazenda.— Bom dia minha menina... — Ela olha por cima do meu ombro assustada — O que aconteceu com você meu filho? — Tia Celeste chega perto do Kevin preocupada— Bom dia tia. Cortei minha mão, não foi nada grave estou bem, não precisa se preoc