Dallas estava no subsolo da MadaCorp, onde fica o centro de pesquisas secreto. Um lugar de acesso restrito, protegido por câmeras de segurança, sensores de movimento e guardas fortemente armados. Se os três andares superiores fazem da MadaCorp um laboratório de pesquisas acima de qualquer suspeita, é no subsolo que se encontra a alma do negócio.
Dallas olhava para o tanque de conservação. Um olhar sinistro e ambicioso. Faltava pouco mais de um mês para o número quatro nascer. Fisicamente desenvolvido, ele estava deitado em posição fetal e flutuava dentro do tanque de vidro, envolto em uma película protetora branca. Tubos e fios estavam ligados ao seu corpo bem definido.
Dallas olhou para baixo ao ouvir Brian limpar a garganta. Ele tinha ultrapassado a faixa amarela do perímetro. Dallas revirou os olhos e deu um passo para trás. Ele encarou Brian e disse secamente:
- É bom que Jesse seja um sucesso. O governador está ficando impaciente e eSarah foi jogada sobre a cama e teve suas roupas rasgadas e atiradas ao chão. Tay se afastou e começou a se despir. Sarah mordeu o lábio inferior ao ver os braços, peito e abdômen definidos. Ela notou uma fina camada de pelos brancos que antes não estava ali. Sarah desceu o olhar para o volume descomunal realçado pela calça jeans preta. E ela notou também que Tay não rasgava a sua própria roupa.- Você sente prazer em me atacar como um animal selvagem, não é?Sorrindo, Tay levou as mãos ao botão da calça, abriu e abaixou o zíper.- Os animais fazem amor de forma selvagem e nunca se machucam.Sarah prendeu a respiração ao ver Tay abaixar a calça jeans junto com a cueca boxer preta. O pau duro bateu no abdômen definido e uma fina camada de pelos brancos também tinha nascido nas coxas grossas e torneadas. Ele terminou de tirar a roupa e subiu em cima dela.- Nós não somos animais.- Somos sim. É que você não vê os arranhões nas minhas costas, os chupões no m
Tay se sentiu sufocado dentro da casa de madeira. Ele precisava respirar ar puro. A lembrança de como ele nasceu era dolorosa demais e o aperto que subia do seu peito para a garganta, ameaçava sufoca-lo. Golpeado pela dura verdade, Tay cambaleou até o jardim e caiu de joelhos na grama úmida.O vento frio agitava a copa dos pinheiros e o céu carregado de nuvens esparsas e cinzentas anunciava mais chuva em breve. Tay saiu do quarto correndo e só tinha vestido a cueca e a calça. Mesmo com o tórax exposto e os pés descalços, ele ardia de calor e desejo por Sarah.Quando foi levado ao hospital, Tay viu crianças. Ele não se lembrava de ter sido pequeno. Porque nunca foi. Brian disse que ele o criou e o manteve dentro de um tanque por dezoito anos até o seu nascimento. Criado para matar. Foram essas as palavras que o seu pai tinha usado. Tay avançou em dois pesquisadores que tentaram acorrenta-lo como um animal selvagem.Ele arranco
Sarah se despiu rapidamente e entrou debaixo do chuveiro. A água quente saía fumaça. Seu corpo estava trêmulo e congelado, indicando os primeiros sinais de hipotermia. Ela fechou os olhos e deixou a água corrente aquece-la. Sarah sentiu Tay a abraçar por trás e ela teve ainda mais dificuldade para respirar. - Então, você não tem medo de mim?- Não.- Eu sou um monstro.Sarah abriu os olhos e virou. Ela olhou Tay nos olhos e acariciou o seu rosto molhado.- Eu não me importo.Só aquela frase, dita de maneira tão sincera e apaixonada, fez Tay perder todo o seu auto controle. Ele empurrou Sarah contra a parede e a beijou com brutalidade. Pressionando os seus lábios contra os dela, entrelaçando suas línguas e seus corpos molhados se tocavam avidamente.Tay ergueu Sarah e ela cruzou as pernas em volta da sua cintura. Ele gemeu alto quando ela se afastou para desligar o chuveiro. Sarah sorriu e passando os braços em volta do seu pe
Médicos, cientistas, pesquisadores e guardas fortemente armados com fuzis correram para a sala de controle. Através do vidro duplo, eles viram o número quatro em pé dentro do tanque de conservação, com os olhos abertos e as mãos espalmadas no vidro. Mesmo não podendo ver a equipe através do vidro duplo, Jesse olhava diretamente para eles.Brian olhou para o computador e checou os batimentos cardíacos e a atividade cerebral de Jesse. Estavam normais. Antes de puxar a alavanca para abrir o tanque, Brian olhou para o número quatro. Ele não conteve a emoção. Jesse também carrega o seu DNA. E associado com o DNA de um lobo marrom, ele resultou em um Nova Espécie ruivo, de expressivos olhos dourados, pele clara, rosto másculo, corpo bem definido e órgão genital avantajado. Jesse é fisicamente magnífico, belo e imponente.No entanto, seu nascimento com algumas semanas de antecedência poderia não trazer o resultado esperado. Ou seja, a perfeição. Ta
Brian segurou a bandeja com uma mão e levou a outra a fechadura da porta. Estava trancada. Ele ficou tenso, cerrou o punho, bateu na porta e ordenou:- Dallas, abra. - Silêncio. Outra batida, mais forte que a primeira. - Dallas!A porta foi aberta, ou melhor, arrancada com violência. Ao ver a cena diante dos seus olhos azuis, Brian Jones congelou. A bandeja de inox caiu no piso branco, fazendo um barulho estridente. Água, comida e remédios, se espalharam pelo chão.Não era preciso correr para socorrer Dallas. Ele estava morto. Em volta do seu pescoço, um enorme hematoma roxo, a língua esbranquiçada pendia para fora da sua boca e o pênis mole estava para fora da calça social preta que Dallas usava. Lentamente, Brian entendeu o que tinha acontecido.A raiva aflorou de dentro para fora. Ele precisava agir ou tudo estaria perdido. Brian olhou de um lado para outro do corredor. Apenas um guarda armado na entrada do subsolo, do outro lado da
Sarah foi a primeira a acordar. Toda a sua atenção se voltou para a vagina. Em algum momento, Tay tinha saído de dentro dela. Seu esperma havia secado entre as suas pernas, junto com o seu próprio gozo.O quarto estava escuro e frio. A chuva tinha cessado, mas ao longe podia se ouvir o som dos trovões. Sarah acendeu a luminária e virou dentro dos braços de Tay. Ela se assustou ao vê-lo acordado e olhando para ela.- Eu pensei que você estava dormindo.Tay acariciou as costas nuas de Sarah e sorriu.- Eu acordei há alguns minutos.Sarah respirou fundo. Ela tinha que esclarecer as coisas. O fato de terem feito amor não significava que estava tudo bem.- Nós temos que conversar.- Tá bom.- Eu trouxe você para a minha casa porque Gabriel e eu não sabíamos o que fazer. Abrigos, hospitais, delegacias, ninguém procurou por você.Arrependido do ataque de fúria que o dominou mais cedo, Tay enfiou o nariz no pescoço
Na lanchonete de beira de estrada, Jesse se lambuzava com a gordura que escorria do seu terceiro x-burguer. Ele ignorava com sucesso todos os olhares de reprovação de Brian, sentado a sua frente. Aquele momento era dele. O cheiro de hambúrguer e queijo cheddar derretido na chapa, entrava pelas suas narinas, o deixando em êxtase. Jesse teve a sua primeira ereção.- O que tem em Los Angeles?- Não fale de boca cheia.- Sem essa coroa. Você não vai ficar com a rédea curta em mim.Brian estreitou os olhos azuis.- Olha como fala. Você pode ter todo o conhecimento do mundo dentro da sua cabeça, mas sem disciplina, não serve para nada.Jesse pegou uma generosa porção de batata frita e colocou na boca. Ele suspirou enquanto saboreava.- Está bem. Eu vou tentar manter a humildade. Mas nós dois sabemos que eu sou infinitamente superior. O mais belo, o mais forte e o mais inteligente.Brian respirou fundo. Tinha criado um monstro e dado poder a e
Como médica, Sarah já deveria ter se acostumado com a morte. Era parte do trabalho e vinha com o conhecimento de que algumas batalhas não poderiam ser vencidas. Ela estava lá, no hospital, quando um dos seus pacientes deu o último suspiro. Seu olhar se desviou para o monitor e um sentimento de impotência se instalou. Manhã de terça feira, e enfim, o senhor John descansou após uma longa batalha contra um tumor cerebral agressivo.Scott deu a volta na cama e colocou a mão no ombro de Sarah.- Obrigado por ter vindo.Segurando a mão de John e olhando para a sua face serena e tranquila, Sarah fungou o nariz.- As pessoas não deveriam morrer. Nunca.Scott suspirou e pressionou levemente a mão no ombro de Sarah.- O corpo humano morre quando suas forças se esgotam. Nós apenas tentamos retardar esse processo inevitável e doloroso. É o ciclo da vida.Sarah secou o rosto, respirou fundo e se recompôs.- A família dele e