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Miguel caminhava por uma pequena estrada em meio a árvores ricas de todos os tipos de frutos. Além de árvores e plantas de todas as espécies e formas, animais de variadas espécies brincavam calmamente entre si. Alguns desses animais, eram de espécie e forma que se perdeu durante a história. Porém, todos viviam em total harmonia.
Miguel sorria com tudo isso, mas ao passar pelos portões do imenso jardim que se parecia com um país, já que tinha um castelo em algum lugar, seu sorriso se desfez. Fora do jardim, cinco dos outros príncipes esperavam por ele.
O que se tornou seis, quando Uriel surgiu com sua armadura e asas vermelhas.
— Tranquei a arca por fora. Ninguém mais entra ou sai. Acho que a chuva já pode começar. — O alado vermelho falou.
— O que vai acontecer com o jardim? — Gabriel perguntou.
Miguel se voltou para trás e olhou aquele lugar maravilhos
Algum tempo antes da vinda de Uriel e Gabriel- Muito que bem! - Fanuel exclamou encostada numa árvore. - Vocês vão para a Terra. Vão mentir, sacanear e fazer muita coisa má. Porque eles são maus. E nós somos muito maus. Porém tem um probleminha nisso: precisam de ajuda além de anjos.O planeta onde estavam os cinco, era bem interessante no seu estilo e função. Era o que muitos chamavam de o mundo entre os mundos. Um lugar que sempre vão todos que querem ir para algum lugar do universo. Mas se tinha alguém que não passava ali, eram demônios e humanos... Humanos na verdade eram raros. Mas alguns realmente passaram por ali. Demônios não.- Eu tenho alguém em mente. - Uriel falou.- Tomara que não seja algum Gray. - Gabriel comentou. E como se fosse por mágica, um Gray surgiu caminhando pelo local. Gabriel deu um sorriso amarelo para ele. - Está certo que alguns deles são anjos. Mas poxa, me dão medo. - sussurrou.<
Alguns dias atrásSantuário de Atsuta, Atsuta-ku,Nagoia provínciadeAichi, JapãoEmma Sakura, Débora Ferreira e Nathália Silva, estavam em frente do famoso Santuário de Atsuta. Elas estavam ali em busca de algo. Algo que o santuário tinha e que seria extremamente necessário para o que elas estavam perto de fazer.Enquanto Nathália e Emma olhavam o santuário, Débora lia um pequeno papel.— Que folha é essa? — Emma quis saber.— Da minha mãe... Digo, da verdadeira. Ela pede desculpas por tudo.— Mas ela não tem culpa de nada.— Não. Não tem.— Aí! — Nathália falou — Está vindo um pessoal.— Deixa que eu resolvo. — Sakura se colocou na frente das outras duas.Ela estava usando um kimono preto e sobre a cabeça uma máscara de lutas de esgrimas ou bastão. Nas suas costas, estava uma lança de d
Após deixar a casa do senhor que lhe ajudou, Deise partiu em viagem para encontrar os amigos. Sem notar a princípio, era seguida por uma enorme coruja negra.Não que a coruja era menos importante, mas a estrada de terra cheia de buracos, era sua maior preocupação no momento.Deise pensava enquanto seguia a caminhada por uma subida. Pensava na sua história e em tudo que levou para aquele momento. Desde que descobriu o que podia fazer, desconfiou que um Deus não poderia existir. Afinal, qual Deus iria permitir que alguém como ela nascesse? Por vezes tentou o suicídio, mas nunca tivera sorte de tirar a própria a vida. Seus pais adotivos lutaram muito para que ela superasse a vergonha de sua origem e o poder que isso trouxe. Remédios para depressão se acumularam em sua casa. No final, aceitou sem querer a verdade. Se não podia se livrar daquele encosto, pelo menos ajudaria outras pessoas.Nunca abandonou a vontade de pôr um fim na
2200 A.CDuas mulheres caminham sozinhas pela estrada até chegarem numa cidade em uma planície. Mas não eram mulheres normais. Pelo menos não no sentido humano da palavra, eram dois anjos disfarçados.A primeira mulher, uma morena de pele oliva, era Gabriel. A outra, pele também de cor oliva, cabelos ruivos, era Uriel. O motivo dos dois estarem usando aquelas formas era pura conveniência. Embora duas mulheres viajando sozinhas causava uma certa comoção, os dois viram naquela forma a melhor maneira de serem vistos na época.A cidade em que estavam olhando, era Sodoma. Uma cidade rica, porém de moral extremamente baixa. Sem serem vistos por olhos humanos, Gabriel e Uriel adentraram na cidade.Os dois ficaram invisíveis, uma vez que não queriam ser vistos no momento, dessa forma, caminharam pelas ruas da cidade. Eles tinham uma missão em particular, a missão de matar a rainha da cidade.Alguns an
2039 A.CEmma estava deitada sobre a relva com um cavalo branco ao seu lado. Como professora, ela sempre gostou de aprender e ensinar. E o que seria melhor do que estar na Grécia antiga? Dez anos tinham se passado desde que caiu ali. E estava feliz.Não que tinha esquecido da Débora ou da Nathália. Na realidade achava que ambas estavam bem melhor que ela. Afinal, Emma entrou para um grupo de Amazonas. Conheceu Hipólita,Héracles, Zeus, Afrodite, Perseu, Hera... E Hécate. Na verdade em dez anos conheceu tanta gente saída de mitologias, do que pensou em conhecer.Naquele momento pensou em Nathália e em como a amiga ficaria feliz na Grécia. Ela deu um sorriso ao imaginar as piadas nerds que a outra faria. "Nossa! Você é uma amazona? Quando vai ganhar o uniforme da Mulher Maravilha?", Isso seria obviamente uma das piadas.Se a Nathália pudesse ver o que ela sabia fazer agora, teria certeza que a mesma era uma
Dias antes no planeta das sete luas— Muito bem. Sabemos como derrotar Paulo. E quanto a Azrael? — Exú perguntou.— Azrael é mais complicado. — Uriel respondeu. — Nenhum de nós costuma revelar a identidade de nossas duplicadas.— Nem todos. — O orixá apontou para Haniel e Fanuel.— Tem excessões....— A questão que mesmo que a Azrael queira, ela também não sabe quem era. — Fanuel falou interrompendo.— Mas vocês não tem ideia de quem seja?— Temos três opções. — Haniel falou.— Primeiramente a Zoé. — Gabriel tomou a palavra. — Uma mestiça extremamente poderosa. Ela não sabe ainda, mas tem tanto a vida e a morte em si. Mesmo que tenha usado os poderes para a cura, aumentar o tempo de vida de alguém, significa tirar o tempo de outro. E também o corpo passa a se adaptar para morrer. A morte é natural, por isso curar uma doença significa aumentar
Alguns minutos antesDébora realmente estava em um péssimo dia. Se já não bastasse ter que enfrentar Asmodeus, foi alvejada por flechas e tiros que caiam do céu. Lúcifer, era um safado extremamente inteligente e isso irritava ela.Se não fosse por seu treinamento, estaria morta rápido de mais. Mas invés disso, estava atirada no chão e sofrendo de dor. Maldita hora que foi enfrentar o rei do inferno!Sem forças para levantar, esperava sua morte eminente. Uma morte que seria cruel, devido a dor infernal que sentia. Mas seus extintos estavam afiados. Tão afiados que notou a presença de três seres estranhos se aproximando dela.O correto seria ela temer pela vida, se não fosse a energia ou axé que as mesmas traziam. Ela conhecia aquelas pessoas ou seres. E conhecia muito be
As quatros estavam posicionadas uma ao lado da outra, quando Iku saiu de entre as árvores. A morte na sua forma orixá, usava a tradicional roupa preta e a foice. Além de ter a aparência de um homem negro velho.No local, passava um rio alguns metros atrás das meninas. Era o Rio Jacuí. Um rio que atravessa o estado do Rio Grande do Sul e iria findar na famosa Laguna dos Patos na capital do estado. A mesma Laguna iria chegar até o oceano. O que fazia o rio ser muito importante.Tendo duas orixás dos rios, perto de um que iria chegar até o oceano, pertencente a outra orixá importante, fazia daquelas águas, um enorme fonte de poder.Já Oya, possuía o controle das tempestades e neblinas. Podia controlar até os ventos. Além da magia do fogo. Em suma, se diria que Oya era quase uma avatar dos elementos.Por fim tinha Débora. Sua magia vinha diretamente da terra. Sendo a terra a fonte de alimentação para muitas planta