Pov. Maria Cecilia
Eu nem estava acreditando que meu pai fez eu cantar uma música sozinha, estava tão feliz, foi tudo tão perfeito, tão mágico. Meu sonho enfim começava a se realizar. Enquanto eu cantava olhava diretamente para a minha mãe, ela me passava calma e tranquilidade com seu olhar, e assim que terminei de cantar vi que ela sorria entre as lágrimas.
Depois que cantei ainda teve mais dois blocos da entrevista, foi super divertido, eu e os gêmeos contávamos como era nosso pai em casa, e quem realmente mandava, lógico que quem mandava em tudo era dona Katia Duarte Ramos, a mulher e mãe mais incrível do mundo, a minha rainha. A apresentadora me perguntou o porquê do meu apelido nos tabloides de princesinha do rock, respondi que talvez fosse por me vestir sempre com estilo próprio d
Pov. PauloA turnê estava indo maravilhosamente bem, meus filhos estavam se divertindo, e sempre quando dava um tempo passeava e conhecia lugares lindos com a minha família, tinha certeza que eu consegui tudo o que sempre sonhei na vida, finalmente eu era feliz e realizei meus sonhos. Nesse momento as duas horas da madrugada me encontrava deitado ao lado da Katia, observando-a dormir tranquilamente no hotel, soba fraca luz do abajur, toquei levemente seu rosto e sorri ao sentir ela se aconchegar em meu corpo, dormi tranquilo segurando minha vida em meus braços. Assim que abri meus olhos na manhã seguinte não encontrei minha linda mulher ao meu lado, levantei meu corpo ficando sentado na cama, encontrei seus olhos azuis a me olhar, sua expressão era severa, naquele momento eu soube que eu tinha feito alguma coisa errada, que sinceramente não faço ideia do
Pov. PauloDepois de uma transa alucinante com a Katia, ela finalmente se acalmou e agora estava rindo da minha cara dizendo que eu deveria controlar o ciúme que eu tinha da minha filha, jamais controlaria o meu ciúme por nenhuma das duas, mais acho que pela Laurinha seria ainda pior por ela ser mais nova, mais aí teria ajuda do Tuto para espantar os delinquentezinhos aspirantes a namorado, era nessas horas que eu agradecia aos céus por Katia ter me dado um filho homem. Saímos em direção ao quarto das crianças em meio as risadas, nem parecia que mais cedo não estávamos nem nos falando, mais era quase sempre assim entre eu e a Ká, só quando a briga era muito feia mesmo ficávamos alguns dias sem nem olhar pra cara um do outro, mais no caso de hoje cedo brigamos por causa da insegurança dela, o que eu n&ati
Pov. KatiaSinceramente não entendi essa proibição do Paulo, claro que ele tinha muito ciúmes das filhas, mais nunca as proibiu de nada, ele deveria ter um motivo para isso, não era só ciúmes de pai, assim que a Ciça saiu do quarto perguntei o porquê da proibição e ele me disse que o garoto era problemático, que o Lucas havia levado o sobrinho para a turnê para afasta-lo das companhias que tinha pois estava se envolvendo com drogas e outras coisas.Depois que o Paulo me contou tudo isso, entendi o porquê dele não querer a Ciça perto do garoto e eu dava total apoio ao meu marido.Depois de toda a confusão com o tal Murilo, e depois de uma semana do Paulo ter proibido a Ciça de velo, nos divertimos muito, a cada cidade que passávamos era um
Pov. PauloFinalmente o tempo passou, faz três meses que não sinto o toque da Ká em mim, que não abraço meus filhos, eu estava louco de saudade, mais hoje estava indo para o Rio de Janeiro, estava indo pra casa, a saudade da minha Nervosinha era tanta que se eu pudesse passar um mês com ela na cama eu passaria. Enfim estávamos no avião rumo ao Brasil, estávamos voando a quatro horas e uma aeromoça dava em cima de mim descaradamente, no início achei engraçado, depois comecei a me irritar e tive que ser grosso com ela. Os caras da banda me zoaram por isso praticamente a viajem toda. Mais graças aos céus fomos informados pelo comandante que iriamos pousar, tínhamos finalmente chegado no Rio. Desci do avião passei pelo portão do desembarque correndo tudo, não dei atenção a ning
Pov. PauloPassou muito tempo, pra ser exato 5 anos, desde que resolvi sair de casa, do meu bairro, da banda que eu tinha, a Galera da Alegro, para morar em Copacabana, no Rio mesmo, mais era um bairro bem afastado de onde eu a conheci. Nem sei o porquê estou aqui pensando nela agora se faz tempo que não me lembrava, claro que a Katia foi meu primeiro amor, talvez ela tivesse sido a pessoa que eu mais amei na vida até agora, mesmo eu estando noivo agora da Marcela e eu juro amo minha noiva, mais não como amei a Katia.Bom fiquei meio assustado com as coisas agora, faz uma hora que estou aqui as 3:00h da madrugada, sentado, escrevendo colocando todos os meus pensamentos e sentimentos no papel, para minha nova música, e eu ainda não acredito que minha nova música vai ser pra Katia, isso meu deixou confuso, afinal eu não deveria estar pensando na Marcela? Pois bem a verdade &eac
Pov. PauloAcordei assustado com o celular tocando do meu lado, minha mãe...*Paulo – Fala mãe mais linda desse mundo – atendi com voz de sono, rindo.*Mãe – Paulo meu filho, não tem vergonha de estar dormindo até agora não? Já olhou a hora? São duas horas da tarde.*Paulo – Mãe se você me ligou pra falar a hora beleza ok? – falo meio irritado.*Mãe – Não, eu não liguei pra isso, liguei pra saber se você vem hoje no aniversário da sua irmã, ela está ansiosa pra ver você, e todos nós estamos loucos pra conhecer sua noiva pessoalmente e ver você filho.*Paulo – Ah mãe não sei, acho que não vai dar não – falo afinal faz 5 anos que não passo nem perto do meu antigo bairro.*Mãe – Ah
Pov. KatiaEu já estava pronta fazia 20 minutos, mas estava uma pilha de nervos, o que provavelmente era ridículo, pois conhecia todo mundo, eram meus amigos, não ia ter ninguém de diferente. Respirei fundo e fui até o perfeitão.*Tomas – Ká, como você está linda.*Katia – Obrigada – sorrindo de lado, e entregando o presente – Feliz aniversário – disse sorrindo.*Tomas – Obrigada Ká.Fui me sentar ao lado do João, ele me parecia nervoso, era impressão minha ou ele estava suando?*Katia – Que foi João? Tá suando, está nervoso?*João – Nervoso? Eu? Não, não.*Katia – Você
Pov. PauloAcordei atrasado, merda, fui pro estúdio, quando cheguei já estava todo mundo lá, inclusive a Marcela, sentada no sofá. Entrei me desculpando, dei um selinho na minha noiva e fui gravar. A música que escolheram pra gravar primeiro era justamente a que eu escrevi na madrugada anterior do aniversário da Tomas, justamente a que eu queria evitar pra não magoar ainda mais a Marcela. Mas fazer o que né? Cheguei atrasado, agora tinha que aguentar.Comecei a cantar e conforme a letra ia se encaminhando pro refrão, eu olhava minha noiva do outro lado da cabine de som com os olhos cheios de água, pois agora ela sabia exatamente de onde vinham minhas letras.Depois dessa gravamos umas outras em inglês e voltamos pra mais outras composições sobre a minha Nervosinha.