Pov. Paulo
A minhas férias não poderiam estar melhores, meu relacionamento com a Katia estava perfeito, tudo o que fazíamos era maravilhoso, até ficar por horas deitados na praia a noite olhando o céu e ouvindo o som do mar em silencio era muito bom. Tudo o que fazíamos, onde nós íamos era noticiado, logo estava na internet, os fãs da banda adoraram a Ká, eles sempre diziam que nós éramos o casal perfeito, e eu concordava com eles. Eu e minha Nervosinha estávamos felizes.
Resolvi que era chegado a hora do mundo conhecer a minha filha, mais antes a apresentaria para a Katia, ela já vinha insistindo para conhece-la e eu sempre enrolava, então decidi que hoje traria a Ciça aqui em casa para fazer as apresentações. A Maria Cecília sempre foi uma menina doce, mu
Pov. MarcelaEu fui literalmente expulsa da casa do Paulo e tudo por causa daquela idiota da Katia, eu não vou deixar barato pra ela, ela estragou minha vida, antes de ela ressurgir das cinzas a minha vida era perfeita e agora tudo caiu por terra. Já resolvi, em vez de tentar prejudicar o Paulo eu vou atacar a lutadorazinha, e a guerra começa agora.Ligação On*Marcela – Amiga que saudade de você, o que anda fazendo?*Vicki – Oi Mar, saudade mesmo, eu ah eu ando atrás de m estágio na área de publicidade ou assessoria mais está difícil arrumar. E você soube que está solteira, é sério?*Marcela – Infelizmente es
Pov. KatiaMe arrumei apenas para ver a cara do Paulo, sabia que ele iria adorar, e sabia que ele passaria o jantar inteiro pensando no que faríamos depois, afinal diziam que sexo de reconciliação eram os melhores e hoje eu queria experimentar como era. Chegamos ao restaurante e nos dirigimos a uma mesa, não tínhamos reserva, mais logo o dono do restaurante tratou de nos conseguir uma mesa, a melhor da casa, afinal era o rock star Paulo Ramos, ele tinha passa livre em qualquer lugar que fosse. Estávamos jantando quando percebemos uma movimentação do lado de fora do restaurante, sim eram fotógrafos e fãs que esperavam a nossa saída.*Katia – Será que nunca vamos conseguir fazer nada sem alguém descobrir onde estamos?*Paulo – Achei que você tivesse acostumada
Pov. PauloNossa banda já estava na estrada a algum tempo, estávamos em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul para um show, chegamos de madrugada e de manhã fomos passar o som no local do show, eu falava todos os dias com a minha Nervosinha, minha noiva agora e logo seria minha esposa, uma semana atrás quando eu estava em São Paulo ainda brigamos por telefone pois eu vi a tal revista que ela saiu agarrada com um lutador musculoso, fiquei louco de ciúme, fiquei mais bravo ainda porque ela não tinha me contado da revista, dois dias depois fazer as pazes com ela me dizendo que esqueceu de me mostrar por conta das emoções do pedido de casamento, então relevei. A Vitória viajava com a gente, eu tenta evitar falar com ela ao máximo, mais estava cada vez mais gostando da companhia dela, ela era super alto astral e a gente ria bastante,
Pov. JoãoEstávamos eu, minha mãe, o Gael e a Bianca, sentados na sala de espera do hospital, eram quase 6:00h da manhã e apesar de não podermos ver a Katia na UTI fora do horário de visitas ninguém quis sair dali. Foi quando eu ouvi o Paulo discutindo com a recepcionista, ele estava com duas malas ao seu lado, chorando, transtornado.*João – Paulo, o que está acontecendo?*Paulo – Cara eu quero ver a Nervosinha e ela não deixa, quem ela pensa que ela é?*João – Calma cara tem horário pra entrar na UTI a gente também não pode ver ela, estamos aqui esperando dar 8:00h pra podermos vê-la.*Paulo – Como ela está Jhonny?*João – Nada bem Paulo, mas ela é forte vai sair dessa – falei com tristeza abraçando meu amigo – E os shows?*Paulo &n
Pov. JoãoEu estava ficando na casa do Paulo pra tentar animar ele um pouco, se bem que nem eu estava animado, íamos duas vezes por dia até o hospital ver a Katia, de manhã o Paulo entrava ficar com ela, e a noite o Gael, nada havia mudado, a Ká continuava sendo mantida ligada a aparelhos, sem esboçar qualquer reação, isso deixaria o Paulo inconsolável, nem a filha dele, que é uma graça por sinal, o animava. A dona Delma, mãe dele vinha até o apartamento para trazer comida e ver como ele estava, mas quem disse que ele queria saber de comer? Dona Delma tinha obriga-lo a comer. Ontem ouvi ele discutindo com alguém ligado a banda, pelo que entendi queriam reagendar os shows pra poderem concluir a turnê no Brasil e poderem viajar para fora do país e só ouvi o Paulo gritar que não ia a lugar algum antes da Katia abrir os olhos. Não gosto
Pov. MarcelaEngraçado que de uns tempos pra cá nada do que eu faço ou fazem por mim dá certo, como pode a lutadora estava lá morrendo, e a uma semana atrás me sai a notícia que ela estava bem e se recuperando, e hoje a garota está saindo do hospital e indo pra casa acompanhada do Paulo, só pode ser brincadeira do destino com a minha cara. Já nem sei mais o que fazer pra tirar essa lutadora do meu caminho, já apelei até pro idiota do Paulo fazer o serviço sujo de atropelar essa vadiazinha, mais de nada adiantou, ela está aí firme e forte, e eu correndo o risco de ser descoberta como a mandante do atropelamento e ir presa, e o que é pior, o Paulo estava se escondendo da polícia na minha casa.*Paulo – Gata se me pegarem tu cai comigo – disse me ameaçand
Pov. KatiaGraças aos céus a semana passou, parecia que se arrastava e por fim estávamos na segunda-feira, meu guitarrista estava chegando hoje à noite. Claro que estava super animada, empolgada a tempos não ficava assim, me levantei tomei meu café e fui pra academia, eu já estava em forma novamente, estava a todo vapor, nem vi a hora passar, sai correndo para um banho rápido e voei para a faculdade, estava feliz até receber uma mensagem.#~ Paulo: Nervosinha atrasou o nosso voo, só chegarei amanhã :(#~Katia: :( pena estou com saudades...#~ Paulo: Tbm estou morrendo de saudades amor.Meu dia acabou de ficar pior, além dessa mensagem dizendo que ele não chegaria hoje, meu professor ainda me vem com prova surpresa. Pra ajudar minha aula a at&
Pov. MarcelaQuando vi o Paulo e a Katia sentados meu corpo gelou, no momento em que ele se virou para ver quem estava entrando abaixei a cabeça, estava envergonhada da situação, eu estava algemada, pude ver seu rosto bonito empalidecer, o horror passar pelo seus olhos, pude perceber que ele jamais imaginaria que eu fosse capaz de fazer o que eu fiz, me senti péssima mais jamais arrependida, faria tudo novamente, só não queria ver ele me olhar com desprezo como me olhava agora isso mexia um pouco comigo, resolvi falar mais minha voz só conseguiu dizer uma palavra.*Marcela – Paulo...*Paulo – Marcela – falou com raiva se levantando em direção a mim.*Marcela – Eu... – não consegui dizer nada além disso, estava chorando.
Último capítulo