Pov. Paulo
Nossa banda já estava na estrada a algum tempo, estávamos em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul para um show, chegamos de madrugada e de manhã fomos passar o som no local do show, eu falava todos os dias com a minha Nervosinha, minha noiva agora e logo seria minha esposa, uma semana atrás quando eu estava em São Paulo ainda brigamos por telefone pois eu vi a tal revista que ela saiu agarrada com um lutador musculoso, fiquei louco de ciúme, fiquei mais bravo ainda porque ela não tinha me contado da revista, dois dias depois fazer as pazes com ela me dizendo que esqueceu de me mostrar por conta das emoções do pedido de casamento, então relevei. A Vitória viajava com a gente, eu tenta evitar falar com ela ao máximo, mais estava cada vez mais gostando da companhia dela, ela era super alto astral e a gente ria bastante,
Pov. JoãoEstávamos eu, minha mãe, o Gael e a Bianca, sentados na sala de espera do hospital, eram quase 6:00h da manhã e apesar de não podermos ver a Katia na UTI fora do horário de visitas ninguém quis sair dali. Foi quando eu ouvi o Paulo discutindo com a recepcionista, ele estava com duas malas ao seu lado, chorando, transtornado.*João – Paulo, o que está acontecendo?*Paulo – Cara eu quero ver a Nervosinha e ela não deixa, quem ela pensa que ela é?*João – Calma cara tem horário pra entrar na UTI a gente também não pode ver ela, estamos aqui esperando dar 8:00h pra podermos vê-la.*Paulo – Como ela está Jhonny?*João – Nada bem Paulo, mas ela é forte vai sair dessa – falei com tristeza abraçando meu amigo – E os shows?*Paulo &n
Pov. JoãoEu estava ficando na casa do Paulo pra tentar animar ele um pouco, se bem que nem eu estava animado, íamos duas vezes por dia até o hospital ver a Katia, de manhã o Paulo entrava ficar com ela, e a noite o Gael, nada havia mudado, a Ká continuava sendo mantida ligada a aparelhos, sem esboçar qualquer reação, isso deixaria o Paulo inconsolável, nem a filha dele, que é uma graça por sinal, o animava. A dona Delma, mãe dele vinha até o apartamento para trazer comida e ver como ele estava, mas quem disse que ele queria saber de comer? Dona Delma tinha obriga-lo a comer. Ontem ouvi ele discutindo com alguém ligado a banda, pelo que entendi queriam reagendar os shows pra poderem concluir a turnê no Brasil e poderem viajar para fora do país e só ouvi o Paulo gritar que não ia a lugar algum antes da Katia abrir os olhos. Não gosto
Pov. MarcelaEngraçado que de uns tempos pra cá nada do que eu faço ou fazem por mim dá certo, como pode a lutadora estava lá morrendo, e a uma semana atrás me sai a notícia que ela estava bem e se recuperando, e hoje a garota está saindo do hospital e indo pra casa acompanhada do Paulo, só pode ser brincadeira do destino com a minha cara. Já nem sei mais o que fazer pra tirar essa lutadora do meu caminho, já apelei até pro idiota do Paulo fazer o serviço sujo de atropelar essa vadiazinha, mais de nada adiantou, ela está aí firme e forte, e eu correndo o risco de ser descoberta como a mandante do atropelamento e ir presa, e o que é pior, o Paulo estava se escondendo da polícia na minha casa.*Paulo – Gata se me pegarem tu cai comigo – disse me ameaçand
Pov. KatiaGraças aos céus a semana passou, parecia que se arrastava e por fim estávamos na segunda-feira, meu guitarrista estava chegando hoje à noite. Claro que estava super animada, empolgada a tempos não ficava assim, me levantei tomei meu café e fui pra academia, eu já estava em forma novamente, estava a todo vapor, nem vi a hora passar, sai correndo para um banho rápido e voei para a faculdade, estava feliz até receber uma mensagem.#~ Paulo: Nervosinha atrasou o nosso voo, só chegarei amanhã :(#~Katia: :( pena estou com saudades...#~ Paulo: Tbm estou morrendo de saudades amor.Meu dia acabou de ficar pior, além dessa mensagem dizendo que ele não chegaria hoje, meu professor ainda me vem com prova surpresa. Pra ajudar minha aula a at&
Pov. MarcelaQuando vi o Paulo e a Katia sentados meu corpo gelou, no momento em que ele se virou para ver quem estava entrando abaixei a cabeça, estava envergonhada da situação, eu estava algemada, pude ver seu rosto bonito empalidecer, o horror passar pelo seus olhos, pude perceber que ele jamais imaginaria que eu fosse capaz de fazer o que eu fiz, me senti péssima mais jamais arrependida, faria tudo novamente, só não queria ver ele me olhar com desprezo como me olhava agora isso mexia um pouco comigo, resolvi falar mais minha voz só conseguiu dizer uma palavra.*Marcela – Paulo...*Paulo – Marcela – falou com raiva se levantando em direção a mim.*Marcela – Eu... – não consegui dizer nada além disso, estava chorando.
Pov. KatiaO mês de março passou voando, eu tinha voltado com força total aos treinamentos, e meu pai já estava marcando uma luta para eu entrar no ritmo das competições novamente. O Paulo estava com a banda em turnê pelo exterior, conversamos todos os dias, nos finais de semana a Ciça dormia na minha casa, adorava passar o meu tempo com ela, e perto dela me sentia perto do Paulo, afinal ele só voltaria para o Brasil no final de maio.Não fiquei sabendo mais nada sobre a Marcela, e acredito que o Paulo também não, nunca mais ele tocou no assunto, o que realmente me irritava era saber que a Vicki continuava trabalhando com a banda, mais o Paulo me garantiu que ela estava de rolo com o Rob, por mais que eu não goste dela, acho que posso me tranquilizar. Hoje enquanto estava voltando pra casa depois do
Pov. KatiaEu estava treinando intensamente para o campeonato já fazia alguns meses, a noite mais eu ficava no apartamento do Paulo do que na minha própria casa, o Paulo por sua vez estava enrolado com os preparativos do show onde gravariam o DVD ao vivo no Rio, ele escreveu músicas inéditas para esse DVD, mais não me mostrava dizia que seria uma surpresa, eu estava ansiosa. Mais uma coisa não saia da minha cabeça, uma não, duas a primeira é que não me lembrava quando tinha menstruado pela última vez e a segunda era a Marcela. Bom minha menstruação nunca me importei pois eu era totalmente desregulada, e sobre a Marcela tomei uma decisão, parei com o treino, tomei banho, peguei um taxi e fui em direção a penitenciária, precisava saber o porquê ela tinha feito tudo o que fez, essa quest&a
Pov. PauloCom toda a história da perda do bebê e da tristeza que eu e a Ká estávamos sentindo, me esqueci completamente da surpresa que havia preparado pra ela, mais achei melhor esperar um pouco para mostrar a ela o que eu tinha comprado, afinal ela ainda estava abatida, já tinha passado duas semanas do ocorrido e ela continuava a sofrer, se recusava a ir na academia, não treinava e raramente saia de dentro do meu apartamento, volta e meia podia escutar seu choro durante seus banhos demorados e sempre solitários. Eu estava triste mais estava me reerguendo, precisava ser forte para não deixar a Katia desabar de vez. Estava sendo complicado, eu quase não parava em casa, pois estávamos nos retoques finais para o show da gravação do DVD, nossos ensaios eram gravados para fazer um making off para o DVD, eu tentava ao máximo parecer animado e sorridente, gra&c