Cristine Acordei com a porra de uma moto acelerando na porta da minha casa, mais que merda, esse barulho todo só pode ser o Marcelo, peguei um short qualquer e caminhei em direção ao portão para ver se era ele mesmo. — Mais que porra é essa, Marcelo, tá querendo acordar a rua inteira. — Falo, brava, e ele começa a rir. Ele para de acelerar a porra da moto e veio até mim. — Bom dia, gatinha, eu disse que passaria aqui cedinho para beijar sua boca. — Ele fala, animado. — Ainda está escuro, que horas são? Você disse cedo, não disse de madrugada. — Revirei os olhos e entrei, ele me chamou, mas como eu não dei ideia ele apenas guardou a moto na garagem, fechou o portão e caminhou atrás de mim. Fui até o banheiro e quando retornei ele estava em meu quarto todo a vontade em minha cama. — Quem te convidou para entrar? — Você! — Respirei fundo. — Você é tão folgado. Que horas são? — Pego meu celular para olhar o horário. — Você ficou doido? — Falo mostrando o horário para ele. —
Cristine Sentir aquelas mãos firmes em minha cintura enquanto nosso beijo esquentava cada vez mais, era maravilhoso, Marcelo é o tipo de cara que eu curto, tem um beijo quente e uma pegada poderosa que me deixa maluca. Mas não é apenas pelo sex0, temos química, ele é engraçado e eu realmente me sinto bem com ele, estamos ficando a poucos dias, mas temos uma conexão incrível e muita vontade de estarmos juntos. — Você está perturbando meus pensamentos baixinha, não consigo parar de pensar em você. — Ele fala, ansioso, após paralisar nosso momento. — Por que perturbando? — Pergunto, divertida, enquanto acaricio seu rosto. — Não consigo parar de pensar em você, parece um parasita. — Ele acha graça, eu sorri encarando seus olhos. — Eu não sou um parasita. — Falo, alegre. — É minha carrapatinha. — Ele sorri, me abraça forte e morde meu lábio. — Eu não gostei, não sou carrapatinho. — Sorri ao dizer. — E o que acha de ser minha baixinha, minha baixinha gostosa, assim está melhor?
Dias Depois Cristine...Cristine:Mas uma vez Marcelo e eu estamos grudados, passamos a semana inteira juntos e agora estou ansiosa para saber como ele vai agir comigo durante a festa que vai fazer hoje em sua casa, não sei o que vai acontecer, mas espero não me decepcionar novamente com ele, pois se isso acontecer, por mais que eu esteja curtindo ficar com ele, vou parar por aqui, não desejo ficar me envolvendo emocionalmente com alguém para depois sair magoada, isso não é para mim. — Relaxa amiga, ele está muito na sua, o Murilo me disse que ele só fala de você. — July fala, animada, enquanto nos arrumamos para ir à festa. — Eu não sei, da outra vez ele estava super carinhoso e fez merda amiga, vai saber o que esse garoto tem na cabeça. — Cristine, Cristine e mais Cristine, é apenas isso que tem na cabeça dele. — Ela fala, divertida. — Que raiva, não gosto de me sentir tão envolvida com um cara, isso não é para mim amiga, ficar com um cara só é pavoroso, não quero ficar chorami
July Os dias passaram, e a situação entre Cristine e Marcelo estava cada vez mais clara para todos nós. Era evidente que minha amiga estava apaixonada, embora ela tentasse esconder. Sua relutância em admitir seus sentimentos era palpável, mas era impossível não notar o quanto ela estava envolvida com ele. Murilo e eu conversávamos sobre isso frequentemente. Ele acreditava que Marcelo estava igualmente encantado por ela, e eu concordava. Ele também me contou, que Marcelo nutria sentimentos por ela há algum tempo, mas sua fama de mulherengo e o fato de ele ter se envolvido com garotas que Cristine não suportava, afastaram os dois. Agora, porém, as coisas pareciam diferentes. Desde que se acertaram, Marcelo e Cristine não tinham se envolvido com mais ninguém. Eles estavam inseparáveis, e era uma questão de tempo até assumirem um relacionamento sério. Quando Cristine e eu nos encontramos com Murilo, ele estava nos esperando em minha casa. — Demoramos? — Perguntei, animada, aproximand
Murilo: A festa estava em seu ápice, uma celebração vibrante que tomava conta de todos nós. A música, alta e contagiante, criava uma atmosfera de pura euforia. Eu, que normalmente não me deixava levar tanto pela bebida, encontrava-me surpreendentemente envolvido na energia do momento. Nós já tínhamos bebido bastante, mas foi quando Túlio saiu pela segunda vez e voltou com algumas garrafas de bebidas mais fortes, que as coisas começaram a se intensificar. Ele exibia um sorriso malicioso, enquanto desfilava com uma garrafa de tequila de alta qualidade em uma mão e uma de vodka premium na outra. — Hoje é dia de festa, galera! Vamos elevar o nível — ele anunciou, fazendo um gesto teatral com as garrafas. O grupo ao redor dele vibrou com a ideia e eu, embora normalmente mais reservado com bebidas fortes, acabei me deixando levar pela empolgação geral. Túlio preparou alguns shots de tequila, completando-os com um rápido esguicho de limão. Assim minha noite seguiu, com muita bebedeira,
July:Eu mal podia acreditar no que meus olhos viam. O mundo pareceu girar violentamente ao meu redor. Lá estavam eles, Mia e Murilo, juntos, numa cena que dilacerava meu coração. Não era um boato, uma história contada por terceiros; eu estava vendo com meus próprios olhos. Eles se beijavam, ela sobre ele, e as mãos do homem que eu acreditava me amar, acariciavam o corpo daquela mulher. Fiquei paralisada por um momento, sem fôlego, incapaz de gritar ou reagir. Aquela cena foi um golpe devastador, senti como se o chão desaparecesse sob meus pés, as lágrimas inundando meu rosto, cada uma delas carregando um pedaço do meu coração partido.— July! — Mia exclamou, assustada ao me ver, e ao olhar para Murilo, eu não encontrei forças para fazer nada, além de correr dali, fugindo daquela realidade cruel.As lágrimas continuavam a escorrer, incontroláveis, marcando meu rosto com a dor da traição. Foi quando me deparei com Túlio no caminho. Ele segurou meu braço, olhando para meu rosto inundado
Cristine:Quando percebi que July tinha sumido da festa, uma onda de preocupação imediatamente inundou meu peito. Com o coração acelerado, virei-me para Marcelo, que conversava descontraidamente com alguns amigos.— Marcelo, você viu a July? — Perguntei, minha voz denunciando minha ansiedade. Ele me lançou um olhar tranquilo.— Ela deve estar com o Murilo, gatinha — ele respondeu, mas eu não estava convencida.— Vamos procurar por ela — insisti, sentindo um aperto no estômago. Juntos, começamos a buscar por ela, esgueirando-nos entre os convidados e vasculhando cada canto da casa. Meu coração batia forte, uma mistura de medo e pressentimento me consumindo.Decidimos verificar o quarto onde Murilo tinha ficado com Túlio, nutrindo a esperança de encontrar July ali. No entanto, ao abrir a porta, fomos recebidos por uma cena completamente inesperada. Um rapaz, que eu nunca tinha visto antes, estava ajoelhado ao lado da cama, em um esforço desesperado para acordar Murilo. Meus olhos se arr
July: A primeira luz da manhã, mal havia começado a tingir o quarto com seus tons suaves, quando fui arrancada dos braços do sono pelo som insistente e perturbador de alguém batendo no portão. Num primeiro momento, a confusão dominou meus sentidos, misturando-se aos vestígios do sonho do qual mal conseguia me lembrar. Demorei alguns segundos, que pareceram estender-se por uma eternidade, para reconhecer a voz que rasgava o silêncio da alvorada, com uma angústia palpável. — July! July, por favor, me escute! Precisamos conversar! — Era Murilo, e sua voz, tingida de desespero e urgência, atingiu-me como uma lâmina afiada, fazendo meu coração acelerar e meu estômago revirar. Sentei-me abruptamente na cama, o cobertor deslizando pelo meu corpo, enquanto o conforto da presença de Cristine ao meu lado, se tornava uma âncora em meio à tempestade de emoções que se avizinhava. Ela, percebendo minha agitação, despertava lentamente, seus olhos ainda embaçados pelo sono. — É o Murilo lá fora?