Ele vai pagar.
Eu ainda sentia o cheiro do medo dela impregnado em minhas roupas. O tremor de sua voz ao chamar meu nome ecoava na minha mente como um grito de guerra.

A caixa. O rato morto.

Aquilo não era um simples recado. Era uma retaliação direta. Um aviso podre vindo de um homem que não aceitou sua derrota.

Antony estava sentado no sofá do quarto, ajeitando os punhos da camisa, mas seu olhar era frio como gelo quando soltou:

— Isso foi coisa do pai dela.

Eu já sabia. Não havia outra explicação. Desde que ele foi afastado dos negócios, restava-lhe apenas essa forma patética de vingança.

— Quero que o encontrem. — Minha voz saiu firme, sem espaço para discussão. — Tragam-no para o galpão.

Antony apenas assentiu e sacou o celular do bolso. Não precisou dizer muito. Apenas um nome, um comando.

— Vocês sabem o que fazer. — E desligou. Simples assim.

Enquanto ele voltava a abotoar o colete, respirei fundo, sentindo o peso do que havia acabado de acontecer.

Ela gritou por mim.

De novo.

Não importava ma
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