Luz Ainda na casa da Mayra esperando o meu marido chegar! Pareciam horas! — Porquê demoram tanto? — perguntei, andando de um lado para o outro! — Deve ser algo relacionado a empresa! Não tarda nada ele já deve voltar! Sorri seco! Sabia que tinha alguma coisa errada com essa história. Mas não podia me estressar por causa da gravidez! — Senhora Hills! — Chamou o Jeferson. — O que você faz aqui— perguntei. — Por ordens da senhora Sharonstone e vim buscá-la. — O Meu marido ainda está com ela? — Sim senhora! — Tá vamos! — Nós vamos juntos! — falou a Mayra! — Não! A senhora pediu que fosse a sós. — Da última vez que deixei ela a sós com a Íris, ela apontou uma arma para cabeça da própria irmã menor dela! Não volto a deixar isso acontecer. Ele apenas ficou em silêncio. — Vamos — disse a Mayra, avançando a nossa frente. Entramos no carro! Duas horas depois e chegamos ao local. Estávamos só eu e Mayra, o Kevin ficou tomando conta do Zack.
Luz“Eu matei a minha irmã! Eu fiz isso. Eu fiz isso, como eu fui capaz de fazer isso com a Íris? ”A voz da minha cabeça não se calava! As pessoas a minha volta no hospital passavam rápido demais ou lento demais, eu não faço ideia! Estou com as mãos ensanguentadas, estou parada na por da sala de cirurgia, estou, estou… eu estou… — Luz! — ouvi o meu nome! Mas não fazia ideia de quem era a voz — Luz consegues me ouvir? Por favor olha para mim. — eu estou com sangue nas mãos, eu sou uma assassina! Eu matei a minha irmã— falei.— Não! Foi um acidente. Você não teve culpa de nada, olha para mim — falou ele me levantando a cabeça. Mas eu não conseguia ver o rosto! Meus olhos estão embaçados com alguma coisa, pareciam lágrimas, ou qualquer outra coisa. — Luz! Sou eu, o Orian! Olha para mim! A Íris vai ficar bem! Vai ficar tudo bem. O confortável abraço e o cheiro confortavelmente familiar conseguiu me deixar mais calma. — Ela é forte! Vai ficar tudo bem — falou, acariciando o meu cab
Luz— Explica por favor! Quando isso aconteceu?— Antes do mestre Zack ter alta do hospital, a Senhora Sharonstone reuniu toda família e todos aqueles que tinhas delitos escondidos pela velha, foram castigados. Todos os filhos da da velha menos a Liliana. — porquê? — perguntei curiosa! Sabemos que ela não é santa.— Ela vai ficar para o final — respondeu. — vocês estão brincando com fogo! Isso é perigoso, foi por isso que ela nos tirou de casa? Da nossa casa onde nós nascemos e crescemos? — Ela só quer vos manter seguros! Os senhores são tudo para ela — falou o Jeferson.Eu estava distraída! E não percebi a Mayra chegando. O meu rosto ardeu.— Como vocês pode fazer isso? Você atirou na sua irmã por causa de um homem? — perguntou a Mayra exaltada. — Mayra! Para com isso — falou o Hélio. — Ela só pediu uma coisa para você, só uma coisa! Cuidar da sua esposa, sempre que você deixa ela sozinha ela sempre faz merda— gritou ela — É assim tão difícil para você cuidar de uma mulher gráv
Luz— Vamos Luz! — disse o Hélio.A minha garganta ficou seca, um líquido amargo escorria dentro de mim! Não conseguia sentir o resto do meu corpo, parecia dormente. — Por mais que era suposto ter bala de festim, você apertou o gatilho, para salvar seu marido e pai do seu filho, agora, salva o seu filho — falou ela, de costas viradas para mim. As pessoas ao lado não queriam se envolver. “COISAS DE FAMÍLIA ”— Ouve o seu marido! Vai e vê se não volta — falou novamente. — Mas ela é minha irmã— falei em meio aos soluços.— Sai por favor— repetiu.— Vamos! Tudo vai se resolver — disse o Hélio me abraçando. — Mas ela é minha irmã.— Ouve! O Orian vai nos manter informados de tudo. Não tive muitas opções! Os seguranças me tiraram de perto da minha família! Não saímos do hospital! Apenas ficamos em outro lugar bem longe deles. O tempo passava e eu agonizava em cada minuto! — Já se passaram horas! Nenhuma notícia? — perguntei ao meu marido. — O Orian disse que deu um problema com o
LuzAo chegar na nova casa, não tinha aquele clima de felicidade, o lugar era lindo, mas o momento era assustador. Saber que a qualquer momento eles podem nos encontrar e fazer o que bem entenderem comigo, me deixa apavorada, não somente pelo meu filho, mas também pelo meu marido. Que no meio do nosso quarto andava de um lugar para o outro. A carpete já se ficava amolgada de tantas vezes pisada.Ele roía as unhas, que já eram curtas. Esperando um sinal, qualquer coisa que pudesse nos acordar desse pesadelo horrível.Eu estava sentada na cama, com um vestido de cetim, era pijama, branco. Eu olhava para ele andando de um lugar para o outro, mas os meus pensamentos estavam presos no sangue da minha irmã escorrendo até os meus pés. — Eles são a tua família, a Mayra não pode permitir uma coisa dessas. — Ela me expulsou, todos viram o que aconteceu lá.— Mas não significa que ela vai querer você morta.— Porquê eu fui me meter nos assuntos dela? Eu deveria ter ficado longe quando ela
Luz— Oque você faz aqui? — perguntei a pessoa a minha frente. Liliana, a filha menor da velha Laura.— Você não é bem-vinda a nossa casa, por favor retirasse— falou o Hélio. — Eu sei disso. Não vim aqui dar os parabéns pela nova casa, eu vim trazer esse comunicado! A família Sharonstone da qual você ainda pertence, convocou-a para uma reunião. — Eu fui expulsa! Vocês já não têm haver comigo. — Quem foi que expulsou você? — A Íris! Eu já não sou parte da família! — Nós ouvimos por alto que você atirou em sua própria irmã! Simplesmente queremos esclarecimentos sobre o ocorrido, esperamos por você amanhã.Não respondi, ela olhou para nós e ao nosso redor, e virou-se e andou até a saída.Assim que ouvimos a porta fechar, conseguimos voltar a respirar.O Hélio veio até mim e me abraçou.No dia seguinte, eu acordei mais cedo, para ele não me impedir de ir até os Sharonstone ou ir junto. — Finalmente chegou — falou a velha Laura, não muito contente, afinal estava em uma cadeira de ro
Luz— Eu não posso fazer isso! — Podes sim! É simples, só precisas cuidar de todos. — Eu não sei matar pessoas — falei. — A primeira vez sempre é difícil, mas depois habituaste — falou a velha Laura. — Nem pensar! Eu não vou matar ninguém— disse.— Mas já o fizeste, se a Íris não sobreviver, ela será a tua primeira vítima. O restante logo vê-se.— Eu não sou como você, eu não sou como todos vocês, não sou como vocês.— Sim não és mesmo, consegues ser bem pior, matar a sua própria irmã por um homem que traiu você com sua melhor amiga? Isso é Wau— aplaudiu ela.— ele não me traiu, e eu não matei a minha irmã — isso é uma loucura de todo! — Loucura é desperdiçar um talento como o teu! Para de te remoer e aceita o teu novo distinto — a minha irmã— fiz uma pausa—Ela via morrer— falei apavorada! — Nunca pensamos que fosses uma de nós, a tua avó sempre te protegeu contra todos e todas as barbaridades dessa família! Mas matar a própria irmã para proteger a sua família! Isso é a primeir
Nas urgências e emergências encontrei uma escapatória, foi a área onde eu mais me identifiquei, nenhum médico de elite aceitaria estar aqui, mas eu, não preciso ser da elite, pessoas formam as elites. Numa noite fatídica de terça-feira centenas de ambulancias chegando com inumeros pacientes com ferimentos graves e tenho certeza que alguns acabam de dar o seu último suspiro ao serem transportados em macas. — Doutora Iris o que vamos fazer? São muitos pacientes — diz a enfermeira ao meu lado assustada. — Vamos cuidar de todos e deixar o minimo, o mais minimo de mortos possível, faça o impossível para salvar a maioria, ou o que der — disse, segurando o estestocópio e colocando em torno do pescoço – anda, vamos trabalhar– Vamos a isso pessoal – gritei. - Sim Doutora – responderam todos. Enquanto cuidavamos de todos os pacientes, viam mais enfermeiros de outras áreas do hospital, para ajudar, além de colegas de trabalho acredito que somos uma família. - Iris! – Diz uma voz at