— Que mulher? — Osvaldo franziu a testa.

— Quem mais poderia ser? A segunda filha da Tânia, a Samara. — Dalila respondeu, aproveitando a deixa e fingindo um tom casual. — Ultimamente, meu irmão nem tem voltado para casa. Ele e Samara já montaram uma casinha juntos, vivem grudados um no outro. Da última vez que a mamãe passou mal, fui eu quem a levou ao hospital. Ah, dizem que quando o homem casa, esquece da mãe. Meu irmão nem casou ainda e já esqueceu da mamãe e de mim!

— Lila, fala menos. — Íris a repreendeu suavemente, mas não para defender Samara, e sim por temer que Osvaldo ficasse com uma má impressão de Benjamin.

Hélio riu:

— Essa Samara deve ser um belo pedaço, então. Eu conheço Benjamin, ele nunca levou ninguém a sério assim antes. Parece que Samara fisgou o coração dele de vez.

— A filha da Tânia fisgar meu neto? Que sonho é esse? — Osvaldo ergueu a sobrancelha pintada, batendo a bengala no chão com força. — Nem falar de casamento e já estão morando juntos? Que tipo de comport