Capítulo 103Mas nem tudo são floresQuatro meses após começar a trabalhar na boate, Helena estava feliz com seu novo namorado, Alberto, um balconista da boate. Eles passavam bons momentos juntos, e Helena finalmente sentia que estava construindo uma vida equilibrada.Certo dia, enquanto dançava na boate, Helena notou um homem distinto sentado em uma mesa VIP. Ele tinha um olhar penetrante e um ar de riqueza que chamava atenção. Depois de sua apresentação, o homem se aproximou dela.— Você dança maravilhosamente — disse ele, com um leve sotaque estrangeiro. — Meu nome é Khaled. Gostaria de conversar com você.Helena hesitou, mas a curiosidade a levou a aceitar o convite. Eles se sentaram em um canto reservado da boate.— Você é linda e talentosa — disse Khaled, com um sorriso. — Gostaria de te oferecer algo mais do que apenas uma gorjeta. Quanto você cobra para passar a noite comigo?Helena ficou surpresa e um pouco ofendida, mas a proposta era tentadora.— Não faço esse tipo de traba
Capítulo 104Ela tem que ser só... Minha.Helena ficou dividida. O brilho das joias e a promessa de dinheiro fácil eram tentadores. Com o tempo, ela cedeu. Enquanto Alberto trabalhava no bar no primeiro andar, Helena começou a se encontrar secretamente com Khaled no quarto VIP no segundo andar.Khaled entrou na boate e, com um olhar de insatisfação, se dirigiu ao bar. O balconista, Alberto, estava ocupado com os preparativos para a noite. Khaled se aproximou e fez uma pergunta.— Quantas horas até o segundo andar abrir? — perguntou Khaled, tentando esconder sua inquietação.— Em uma hora — respondeu Alberto, sem saber do verdadeiro motivo por trás da pergunta.O sheik, agora mais ansioso, sabia que precisava esperar. Seus pensamentos estavam consumidos pela ideia de ser o primeiro a ver Helena. "Eu devo ser o primeiro a entrar. Não posso permitir que mais ninguém a veja antes de mim."Enquanto aguardava, Khaled observava os clientes entrando e saindo, seu olhar ocasionalmente voltand
Capítulo 105 O Planejamento do SheikA obsessão de Khaled se intensificou. Ele queria mais do que apenas encontros secretos; ele desejava possuir Helena de uma forma que nenhum outro homem pudesse. Seus pensamentos tornaram-se cada vez mais perturbadores."Ela não pode continuar assim," pensava Khaled. "Eu devo garantir que ela seja minha para sempre."A cada noite, ele planejava sua próxima ação. Observava Helena com a intenção de levá-la para um lugar onde pudesse controlar a situação de maneira mais direta. Seu desejo por possessão era tão forte que se tornou uma compulsão.Khaled começou a convidar Helena para eventos privados em locais luxuosos, sempre insistindo em encontros que fossem cada vez mais secretos. Helena, encantada com a ideia de novos presentes e status, aceitou sem questionar.Helena ficou dividida. O brilho das joias e a promessa de dinheiro fácil eram tentadores. Com o tempo, ela cedeu. Enquanto Alberto trabalhava no bar no primeiro andar, Helena começou a se en
Capítulo 106Nas Asas da ObsessãoUma semana depois.Khaled, sentado em sua mesa, observava Helena com seu olhar fixo e possessivo, enquanto ela dançava no palco. Quando ela desceu, ele se aproximou com um sorriso enigmático.Khaled: "Helena, amanhã quero te levar a um lugar especial, algo diferente de tudo que já viu. Será uma surpresa inesquecível. Podemos sair às 10h? Assim, você estará de volta antes do Alberto chegar."Helena, encantada com a proposta, sorriu e concordou. "Está bem, Khaled. Te encontro aqui às 10h."O hotel de luxo em Orlando exalava sofisticação e exclusividade. Khaled havia reservado a suíte presidencial, um espaço opulento decorado com mármore, cristais e obras de arte raras. Cada detalhe parecia cuidadosamente planejado para impressionar Helena, que entrou no ambiente com os olhos brilhando de deslumbramento.Helena sentou-se em um dos sofás de couro, cruzando as pernas e observando Khaled com um sorriso confiante. “Você sempre me surpreende, Khaled. Este lug
Capítulo 107Um pedido de socorro Khaled: "Você não vai gritar por ele. Você é minha, Helena! Minha!"Helena se debatia, mas seu corpo estava fraco demais. Suas tentativas de se libertar tornaram-se cada vez mais lentas, enquanto o peso de Khaled e a falta de ar a dominavam. Suas lágrimas escorriam pelo rosto, e sua visão começou a escurecer.Finalmente, ela desmaiou, seu corpo sem forças sob o peso da brutalidade de Khaled. Khaled observou Helena desmaiada no colchão, seus olhos fixos no corpo imóvel dela. A raiva e a obsessão o consumiam por completo, deixando qualquer traço de racionalidade para trás. Ele se aproximou novamente, com um sorriso frio e perturbador.Khaled: "Você é minha, só minha. Não de mais ninguém."Com movimentos bruscos, ele rasgou as roupas dela, expondo sua pele pálida e ainda trêmula. Sua boca percorreu o corpo desmaiado de Helena, beijando cada centímetro, como se quisesse marcar sua possessão.Khaled: "Você nunca voltará para ele. Nunca mais."Ele se enca
Prólogo: Os ecos de uma promessa esquecidaO som de risos e música preenchia o ar, mas havia algo errado. Calysta sentia o calor das chamas da fogueira próxima, mas o brilho vibrante parecia mais sombrio, como se a luz lutasse contra sombras que rastejavam pelas margens do acampamento. As saias coloridas das mulheres ciganas dançavam ao vento, mas seus rostos estavam indistintos, como se a alegria fosse apenas um reflexo vazio.Ela estava lá, com apenas 10 anos, observando tudo com olhos curiosos, mas uma sensação de desconforto a dominava. Algo estava prestes a acontecer. Ao seu lado, sua mãe, Rosa, ajustava o lenço em seu cabelo com mãos trêmulas. A voz da mãe parecia ecoar, distorcida:— Você está linda, minha filha. Lembre-se de quem você é. Nunca esqueça. Nunca esqueça.As palavras repetiam-se como um mantra, ficando cada vez mais rápidas e inaudíveis. Calysta olhou ao redor, mas a visão parecia turva, como um vidro coberto de névoa. Ela viu Mihai no centro da roda, um garoto de
CAPÍTULO 1O Nascimento de uma EstrelaA noite estava silenciosa na pequena aldeia cigana, com o luar iluminando as tendas espalhadas pelo campo. Dentro da maior tenda, o som de gemidos e respirações ofegantes rompia o silêncio. A anciã Diana, a parteira da aldeia, trabalhava com habilidade e paciência. Do lado de fora, Joaquim andava de um lado para o outro, ansioso e cheio de nervosismo, tentando ouvir qualquer palavra que indicasse o desfecho do parto de sua esposa, Rosa.— Calma, Joaquim! — chamou um dos amigos da aldeia, tentando tranquilizá-lo. — A anciã está lá dentro. Ela nunca erra.— Mas e se algo acontecer? — Joaquim respondeu, inquieto, passando a mão pelos cabelos desgrenhados. — Eu não posso perder Rosa. E a criança… e se ela não resistir?Dentro da tenda, Rosa gritava de dor. A cada contração, ela agarrava os lençóis finos que cobriam o chão.— Respire, menina, respire! — orientava Diana, com a voz firme, mas acolhedora. — Está quase. Seu corpo sabe o que fazer. Confie
Capítulo 2 O Despertar de CalystaA noite caiu sobre a aldeia com a serenidade típica das terras ciganas. O ar estava fresco, perfumado pelas ervas que cresciam ao redor das tendas. Na maior delas, Calysta dançava ao som de uma melodia tocada por seu pai, Joaquim. Seus pés deslizavam suavemente sobre o chão de terra batida, enquanto sua saia colorida rodopiava ao seu redor. Seus movimentos eram precisos, como se o ritmo fluísse naturalmente em suas veias.— Ela nasceu para dançar, Rosa, — disse Joaquim, orgulhoso, observando a filha de longe. — Veja como ela se conecta com a música. É como se a alma dela estivesse no ar junto com o som.Rosa, sentada ao lado dele, sorria, mas seu olhar estava atento. Ela sabia que Calysta era especial, que havia algo além de sua beleza e talento natural.Do lado de fora, a anciã Diana observava em silêncio. Seu olhar era penetrante, quase como se pudesse enxergar dentro da alma da jovem. Nos últimos dias, Calysta vinha lhe contando sobre sonhos estra