Capítulo 148E Queda no próprio Jogo.Ela deslizou as mãos pelo peito dele, arrancando sua camisa.Cada beijo descendo pelo corpo quente e arrepiado de Mihai.— "Calysta Calon, eres increíble!" – Mihai arfou, fechando os olhos.Ele se rendeu completamente.— "Quiero que, oh diosa mía, uses mi testamento romaní."— "Solo prométeme matar todos mis deseos más íntimos." (Tradução)"Quero que, oh minha deusa, uses o meu testamento Romani. Apenas me prometa saciar todos os meus desejos mais íntimos."Calysta sussurrou contra sua pele ardente:— "¡Por supuesto, mi Barô!— Hoy te daré lo mejor de mí."— Oh, los quiero a todos."— "Hoy Calon quiere tomar cada gota de ti."— "Hasta que soy el único que queda."— "Ámame y dame todo tu placer!" (Tradução)"Claro, meu Barô! Hoje, te darei o melhor de mim. Oh, quero tudo de você. Hoje, Calon quero tomar cada gota sua, até que só reste eu. Me ame e me dê todo o seu prazer!"Ela deslizou as mãos pela calça dele, retirando-a lentamente.Agora, Mihai
Capítulo 149"A Dor de um Amor Não Compreendido"Na semana seguinte, na sexta-feira...A boate fervilhava com o ritmo envolvente da música, as luzes piscavam no salão, refletindo as sombras da luxúria e do desejo que dançavam por entre os corpos sedentos por prazer. Marco estava no camarote, observando Ariadne, ou melhor, Calysta, do alto, com aquele olhar predador que só ele sabia carregar.Quando o relógio marcou meia-noite, ele desceu as escadas e caminhou até o camarim dela. Assim que bateu na porta e entrou, um sorriso misterioso surgiu em seus lábios.— Venho te convidar para a minha festa de aniversário. — Marco anunciou, cruzando os braços enquanto esperava sua resposta.Calysta ergueu os olhos e, no instante em que os encarou, uma visão se formou diante dela.Ela o viu cercado por três mulheres, entregando-se à luxúria sem restrições. Seus lábios colavam-se aos delas, seus toques eram firmes, os corpos enroscados numa dança de prazer proibido. Marco era um predador devorando
Capítulo 150Quando o desejo e a fúria se encontram, não há vencedores, apenas chamas consumindo tudo em seu caminho.Calysta cerrou os punhos, os olhos ardendo em fúria.— Eu me guardei para vocês, enquanto, todo esse tempo, você usou meu Barô para seu prazer. Nós não somos isso.Marco engoliu seco, tentando se explicar.— Mas, Calysta... eu nem tinha certeza se você estava viva!Os olhos dela brilharam como chamas douradas em fúria. — Como assim não sabia? — sua voz saiu afiada como lâmina. — Eu avisei o que aconteceria, avisei que nos encontraríamos aqui!Ela fechou os olhos, seu corpo tremendo de raiva.E então, o chamado ecoou pelo quarto. Marco assustado.— MIHAI, VEM BRINCAR!Marco estremeceu ao sentir a presença de Mihai emergindo dentro dele. Ele cedeu o controle, entregando a discussão ao seu lado cigano.Mihai abriu um sorriso sedutor e se aproximou.— Minha deusa, não fique assim... Eu sou seu.Calysta arqueou as sobrancelhas, a fúria se misturando ao desejo.— Mas você d
Capítulo 151Quando a entrega é inevitável, resistir se torna apenas um detalhe.Ariadne ainda estava no colo de Marco, a testa encostada na dele, os corpos unidos como se fossem um só. Ela o olhou, sem jeito, sentindo a intensidade daquele momento. Mas Marco não recuou. Ele continuou segurando-a firme, seus olhos cravados nos dela, como se pudesse enxergar além da pele, além da incerteza, além do medo.A voz de Ariadne soou hesitante.— Eles são intensos.Marco sorriu de leve, deslizando as mãos pelas costas dela.— Ariadne, Mihai não me deixa provar Calysta... Então, deixa eu amar você?Ela piscou, confusa.— Como você poderia me amar?Marco não respondeu de imediato. Apenas a levou até a cama, sem desfazer a conexão entre os dois. Deitou-se sobre ela, mantendo o olhar fixo no dela, como se sua resposta estivesse ali, na profundidade de seus olhos.E então, retomou os movimentos, lento, intenso, profundo.Ariadne sentiu cada detalhe, sentiu cada sensação crescer dentro dela, mas não
Capítulo 152Quando o coração é dividido entre o amor e a obrigação, a dor se torna inevitável.O sábado amanheceu tranquilo, mas o coração de Julian estava inquieto.Ele estacionou o carro em frente à casa de Ariadne e olhou para o relógio. 10h da manhã.Com suas chaves entrou e estranhou o silêncio. Subiu os degraus apressadamente, ansioso para vê-la.— Vida! — chamou, batendo levemente na porta.Nenhuma resposta.Ele franziu a testa.Girou a maçaneta e entrou. O quarto estava escuro, apenas uma fresta de luz entrava pela cortina mal fechada.Ao se aproximar da cama, um sorriso brincalhão surgiu em seus lábios.— Ainda na cama, amor?Esperava que ela resmungasse algo ou puxasse os lençóis de forma preguiçosa, mas o que encontrou o fez perder o sorriso na mesma hora.Ariadne estava completamente encolhida, coberta até a cabeça.— Vida... — ele se abaixou ao lado da cama e puxou o lençol devagar.Ela não resistiu.Quando finalmente conseguiu ver o rosto dela, o peito dele se apertou.
Capítulo 153A Tempestade Que Vem do CoraçãoA boate Red Scorpion estava em seu auge. Luxo, glamour e desejo preenchiam o ambiente, enquanto os convidados mais influentes da cidade brindavam à noite de celebração. O aniversário de Marco Santouro deveria ser uma das festas mais memoráveis do ano.As luzes vermelhas e douradas refletiam nos cristais das taças, enquanto a música pulsava, elevando a energia do salão. Mulheres deslumbrantes riam ao redor do bar, homens poderosos conversavam sobre negócios sujos, e dançarinas encantavam a multidão.Mas Marco? Marco não estava ali.2h da manhã.Os olhos dele se voltaram para o grande relógio de ouro sobre a parede. Ariadne não veio. Nem Julian. Nem Aidan.E com isso, algo se quebrou dentro dele.Por um instante, ele ficou imóvel no canto da boate, segurando um copo de whisky que já não tinha gosto. Uma dor surda e profunda começou a rasgar seu peito.— Ela está com eles.O pensamento explodiu em sua mente como um raio.Aquela era sua noite.
Capítulo 154 Quando a Vingança Sai do ControleMarco desceu do palco sem pensar, indo direto ao encontro de Ariadne. Mas assim que ela o viu, deu as costas.O peito dele apertou. Ele precisava falar com ela, explicar, implorar, qualquer coisa.Mas Julian colocou a mão em seu peito, impedindo-o de avançar.— Agora não, Marco.Marco rosnou. O sangue fervia dentro dele, Mihai rugia, inquieto.— Não toque em mim! — retrucou com a voz carregada de fúria.Aidan entrou no meio, cruzando os braços.— Cara, você fez merda. Agora espera.Marco não esperou.Empurrou Aidan, que tombou e se apoiou em Julian.Marco partiu a procura de Ariadne. Enquanto isso, Ariadne já estava do lado de fora, com o peito subindo e descendo, tomada por uma vontade de gritar, mas nem isso ela conseguia.De repente, ela ouviu seu nome sendo chamado.— Ariadne!Ela começou a andar sem rumo. Ela só queria sair dali, se afastar daquele lugar, daquela dor, mas não sabia para onde ir.Julian e Aidan saíram da boate logo
Capítulo 155O que acontece se Mihai não quiser devolver?Ariadne olhou fixamente para Julian. Seu olhar dizia tudo.— Ju, o que você sabe sobre fusão? Seu olhar me diz que já viu ou ouviu falar sobre isso.Julian desviou o olhar, mexendo na gola da camisa como se precisasse de mais ar.— Vida, podemos conversar sobre isso na sua casa. Eu não quero que você fique nervosa agora. Choveu muito, a estrada está escorregadia.Ariadne percebeu que ele estava evitando, mas decidiu não pressionar.— Tudo bem.Quarenta minutos depois, eles chegaram na casa dela. Aidan, sonolento no banco de trás, espreguiçou-se.— Delícia, você se importa se eu dormir um pouco? Estou cansado.Ariadne sorriu e beijou sua testa.— Amor, toma um banho e fica quietinho, tá bom?Aidan a abraçou e cochichou em seu ouvido:— Me chama para namorar um pouco.Ela riu e o empurrou levemente, corando. Julian balançou a cabeça em reprovação.— Bom descanso, irmão.Ariadne pegou Julian pela mão e o conduziu até a cozinha.—